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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

As mulheres consolo

As mulheres consolo, escravas sexuais na Segunda Guerra Mundial 


     Durante a Segunda Guerra Mundial, os japoneses estabeleceram verdadeiros bordeis militares nos países invadidos e ocupados. Milhares de mulheres da Coréia, China, Filipinas foram obrigadas a prestar serviços sexuais aos militares do exército imperial japonês. Estas mulheres eram conhecidas como "comfort women" (mulheres consolo, mulheres de alívio). Calcula-se que entre 50.000 e 200.000 mulheres tenham sido conscritas, mas ainda existem discordâncias sobre os números exatos.

As mulheres jovens de países sob o controle japonês eram sequestradas de seus lares ou enganadas com falsas promessas de trabalho. Uma vez recrutadas, eram encarceradas em "comfort stations" (autênticos prostíbulos) onde eram obrigadas a satisfazer as necessidades dos militares japoneses.
Muitos negaram a existência deste tipo de escravidão, outros chegaram a justificá-lo com argumentos tão imbecis e miseráveis como aumentar a moral das tropas, evitar violações em massa, prevenir a propagação de DSTs, etc.
Tudo permaneceu oculto até que em 1991 a coreana Kim Hak-Soon, já com 63 anos, não aguentou mais e contou ao mundo a existência das comfort women. Investigações posteriores e um relatório do Escritório de Guerra dos EUA, depois da liberação de 20 coreanas, confirmaram os dados de Kim. O citado relatório americano deixava claro que não era um fato pontual senão que tudo era perfeitamente organizado:
      Posto Horário Preço Tempo
      Soldados 10:00-17:00 ¥ 1,50 20 a 30 minutos
      Sub-Oficiais 17:00-21:00 ¥ 3,00 30 a 40 minutos
      Oficiais 21:00-24:00 ¥ 5,00 30 a 40 minutos
Para regular o fluxo massivo de soldados, estabeleceram-se turnos para as diferentes unidades do exército:
  a.. Domingo - Infantaria
  b.. Segunda-feira - Cavalaria
  c.. Terça-feira - Engenheiros
  d.. Quarta-feira - Dia de descanso semanal e de exame físico.
  e.. Quinta-feira - Médicos
  f.. Sexta-feira - Artilharia
  g.. Sábado - Transporte
O governo coreano criou um Conselho para as Mulheres Recrutadas para a Escravidão Sexual pelo Japão que fazia as seguintes exigências ao governo japonês:
  a.. Admitir a existência das escravas sexuais.
  b.. Uma desculpa pública.
  c.. Um monumento em homenagem às vítimas.
  d.. Que os sobreviventes e as famílias das vítimas recebam uma compensação.
O governo japonês continua fingindo a inexistência de tal conselho até hoje.
Fonte: Independent, História Coreana e BBC News.

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