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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Mulheres e suas disfunções sexuais.

Você já se questionou como é complexo o processo sexual?  Pois é meninas, vamos juntos tentar entender como ele se dá e melhor ainda, tirar nossa dúvidas a fim de vivermos um pouco melhor.
Nossa atividade sexual se dá por um grande processo. Atreveria-me a dizer que altamente complexo e composto de várias interligações de sistemas orgânicos, endócrinos, neurológicos, vasculares, estados psicológicos, características culturais e até religiosas.
Também sofre influência do envelhecimento, experiências e nossos relacionamentos. Alterar um destes fatores leva também à alteração em nossas fases deste processo sexual. Por isso precisamos sim falar para obter uma maior educação neste sentido.
Classificamos as disfunções sexuais nas mulheres em desejo, excitação, orgasmo, dores sexuais dispareunia e o vaginismo. Para que um médico possa identificar o que te acomete em questão, torna-se importante que ele tenha o maior número de informação o mais detalhadamente possível. Aqui vale você lembrar de se conhecer primeiro. Viu como é importante?!
Uma paciente pode se queixar da diminuição do desejo sexual e a disfunção orgásmica pode ser a verdadeira causa deste distúrbio. Se fizermos um tratamento desta disfunção, teremos restabelecido todo o desejo sexual, muito embora o tratamento da disfunção do desejo sexual não obteria resultados.
As causas da disfunção sexual podem ser várias, vamos entender algumas:
Quando falamos em condição médica podemos ter causas diretas ou indiretas destes distúrbios, doenças vasculares associadas ao diabetes que podem levar à diminuição de excitação sexual, doenças do coração e pulmões podem dificultar a atividade sexual devido à falta de ar que essas ; incontinência urinária pode levar ao desconforto e vergonha diminuindo a atividade sexual. Tratamentos adequados das doenças crônicas podem levar a uma melhora clínica facilitando a atividade sexual.
O uso de drogas, sejam elas ilícitas, devido à automedicação ou necessárias para tratamento de alguma condição médica, antidepressivos, ansiolíticos, lítio, digoxina, alguns anti-hipertensivos, contraceptivos orais, anti-alérgicos, etc., cigarro, álcool também são responsáveis por distúrbios sexuais.
Os problemas ginecológicos também contribuem para que tenhamos dificuldades sexuais. Cistite, câncer de mama – que diminui a simbolização sexual feminina – outras malignidades, as várias mudanças ginecológicas durante a vida da mulher podem também mudar sua sexualidade, assim como a  puberdade, a gravidez, o período pós-parto e o climatério.
Na puberdade pode-se haver problemas quanto à identidade sexual, imaturidade psíquica e orgânica, que gera incertezas e inseguranças. A gestação e o período pós-parto estão geralmente associados com uma diminuição do desejo sexual que pode se prolongar na lactação. O estado de hipoestrogenismo – diminuição de estrógeno – um hormônio feminino muito importante na regulação do ciclo menstrual, desencadeado pela menopausa pode levar a alterações no humor e ressecamento da vagina, o que pode trazer além de uma diminuição do desejo sexual, alguma dor com relação ao ato em si, o que chamamos de dispareunia.
Procure obter informações do seu médico sobre as funções dos órgãos, mudanças corporais, para que possa entender melhor o funcionamento do seu corpo. Conheça-se!
Vale aqui tentar uma diminuição em sua rotina, use materiais eróticos que possam promover uma maior excitação, a masturbação pode aumentar a familiaridade com a parceira e aumentar as sensações prazerosas, a comunicação durante o ato sexual pode ter o mesmo papel, a mudança de horários e locais do ato sexual pode ser outra alternativa, fantasias eróticas, contração e relaxamento dos músculos pélvicos durante o ato sexual.
Tente a técnica de massagens sensuais em locais diferentes dos órgãos genitais com a comunicação entre você e sua parceiro sobre como se sentem durante tais manipulações, isso pode promover um maior conhecimento dos desejos mútuos. Para que a dor causada pela penetração seja diminuída pode ser feito uso de pomadas à base de lidocaína, banhos mornos antes do ato, agentes lubrificantes. Aqui também entra a sua pareceria em jogos eróticos.
O tratamento pode ser mais difícil, mas de maneira geral devemos lembrar que os problemas podem estar relacionados ao entediamento nas relações ou também devido a problemas conjugais. Nas mulheres, na pré-menopausa, pode estar relacionado com estresses do dia a dia, medicamentos ou outra disfunção sexual. Em mulheres na peri ou pós-menopausa a reposição hormonal pode trazer benefícios de várias maneiras, assim, deve-se avaliar com o ginecologista a possibilidade de fazê-la. Não há tratamento médico específico para esse distúrbio, caso não forem encontrados problemas hormonais ou outros distúrbios sexuais, o melhor a fazer é direigir-se a profissionais especializados em terapia sexual.
Falemos sobre a anorgasmia que hoje já é bem responsiva à terapia. Infelizmente é uma situação comum devido à inexperiência sexual ou à ausência de estimulação suficiente em mulheres que nunca experimentaram um orgasmo. Sei que você deve estar pensando, mas como sem orgasmo? Acredite, acontece e muito. Muita mulheres nunca, veja bem, nunca mesmo, experimentou um orgasmo. Isso podem ocorrer também devido a inibições psicológicas involuntárias ou causadas por medicações e ou doenças crônicas.
Tratar é tão simples, basta que aumentemos a estimulação, exercícios de contração e relaxamento da musculatura pélvica no momento máximo de estimulação e adotar métodos para minimizar a inibição através de diferentes formas de distração. Mas se você não responde a nenhuma destas medidas lembre-e que nem tudo está perdido e não se prive de um acompanhamento psicológico.
 Sabe aquela dorzinha que tem um nome esquisito, a dispareunia? Essa dor sexual é dividida em três tipos: superficial, vaginal e profunda. A forma superficial ocorre na tentativa da penetração e está relacionada com alterações secundárias, a condições irritativas ou ao vaginismo.
A forma vaginal é uma dor conhecida como fricção, ou seja,  devido a problemas de lubrificação vaginal como alterações hormonais e distúrbios de excitação. A forma profunda está relacionada com o contato do pênis com o fundo da vagina e está geralmente associada a distúrbios pélvicos ou de relaxamento.
O Vaginismo é a contração exagerada dos músculos da parte externa da vagina e está geralmente relacionado com medos sexuais, pode ser mais profundo tendo o começo desta história lá na infância com abuso sexual infantil. Pode ser completo ou momentâneo, sendo possível não ser detectado no exame físico. O tratamento se faz através de técnicas de relaxamento muscular progressivo e dilatação da vagina contraída.
Creio que você agora já se sente mais esclarecida lendo estas informações acima, pode ainda ter uma ideia se tais problemas estão fazendo parte de sua vida sexual, o que talvez possa parecercomo algo normal ou sem soluções. Não fuja mais se você se identificou com esta matéria ou tem aquela amiga que se encaixa neste perfil. Discuta, fale, pesquise, enfim, procure seu clínico geral ou ginecologista.

Vamos, mude, sexo é bom e faz bem!

Um abraço.
Leonardo Flari

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