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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ATIVIDADE DE DISPERSÃO


Atividade de Dispersão

1)   O que é? E para que serve uma bomba de infusão?

Bomba de Infusão é um aparelho médico-hospitalar ou veterinário, utilizado para infundir líquidos tais como drogas ou nutrientes, com controle de fluxo e volume nas vias venosa, arterial ou esofágica.
Bomba de Infusão - serve para a administração de medicamentos que necessitam de um controle rigoroso da velocidade ou quantidade de infusão.

2)   Quais os tipos de bomba de infusão existente, e qual a diferença de cada uma delas?
Bombas de Infusão Volumétricas Universais:
Este tipo de Bomba de Infusão utiliza equipo de soro padrão para bombear e controlar os líquidos a serem infundidos para dentro do corpo. O controle de fluxo nestes equipo sem bomba infusora é normalmente feito por gravidade e estrangulamento da luz do tubo por um dispositivo chamado de pinça rolete. Quanto maior a luz interna do tubo, maior a vazão e vice-versa. Este método não é estável e varia muito com a temperatura e acomodação do material do tubo, que mede de 2,5 a 4 milímetros de diâmetro e cerca de 2 metros de comprimento.
Com a bomba de infusão, um acionador mecânico provoca um deslocamento do líquido no interior do tubo por ação peristáltica. Este mecanismo pode ser classificado de rotativo ou linear. O rotativo é composto de um rotor principal munido de roletes que pressionam o tubo dentro de uma voluta ou caçapa, algo como meia panela. O linear é composto de teclas que pressionam o tubo de plástico em seqüência e modo senoidal, também de encontro a um encosto. O mecanismo é acionado por um motor de passos com redutor e comandado por um circuito eletrônico de precisão, capaz de informar ao operador o fluxo e quantidade de líquido a infundir ou já processada. O fluxo pode variar desde 0,5 mililitros por hora até 1 litro por hora e quantidades de 1 ml até 10 litros, conforme necessidades do paciente.

Bombas de Infusão de Equipo Especiais:

As bombas de Infusão com equipo especiais podem ser do mesmo principio peristáltico descrito acima, porém utilizando equipo feitos com um segmento de tubo mais elástico e mais resistente que o padrão dos tubos de infusão normais. Normalmente o material utilizado é o silicone, que proporciona maior precisão e durabilidade (até 48 horas). Também são bombas de equipo especiais as que utilizam outros métodos como os de êmbolos ou membranas flexíveis acopladas às válvulas de esferas ou laminares que só permitem o fluxo unidirecional. O fluxo neste caso é pulsátil e também controlado por motores de precisão. Alguns modelos carregam seu próprio suprimento de energia e líquido, como por exemplo, as normalmente usadas para dosagens contínuas de insulina ou anestésicos, presas à cintura do portador.

Bombas de Infusão de Seringas:

As bombas de Infusão de seringa utilizam seringas de injeção descartáveis comuns para infundir. Por meio de um dispositivo mecânico, um acionador vai empurrando o embolo da seringa continuamente, podendo ser um eixo sem-fim ou engrenagens tipo pinhão e cremalheira. Um tubo fino (equipo de seringa) conduz o líquido da seringa para dentro do corpo, que pode ser por uma agulha de injeção ou cateter. São os modelos de maior precisão e fluxo contínuo.
3)   Na unidade de enfermagem em que atua quais as técnicas que exige maiores treinamentos dos profissionais de enfermagem? Como fazê-lo? Reflita, escreva e coloque em sua pratica diária.
Participar das atividades de atenção realizando procedimentos regulamentados no exercício de sua profissão na UBS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc.);
Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
Realizar ações de educação em saúde a população adstrita, conforme planejamento da equipe;
Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS;
Contribuir, participar e realizar atividades de educação permanente.

4)   Cite os itens que considera mais importante, durante a realização dos procedimentos de higiene, para acelerar o conforto e a privacidade do cliente.
BANHO NO LEITO (Paciente com Dependência Total)
NORMAS
01 - Trocar a água do banho sempre que necessário;
02 - Quando houver colostomia e/ou drenos, esvaziar as bolsas coletoras antes do banho ou trocá-la,
depois trocar as luvas e iniciar o banho;
03 - Quando o banho for dado em apenas uma pessoa, levando-se em consideração que a paciente ajuda seguir a mesma técnica, pôr, sem esquecer-se de lavar as mãos enluvadas, antes de manipular a roupa limpa;
04 - O uso de mascara para banho e opcional como rotina. Levar em consideração os pacientes altamente
infectados.

Material

Carro de banho ou mesa de cabeceira,
Luva de banho,
Toalha de banho (lençol protetor),
Material para higiene oral,
Material para higiene intima,
Pente,
Sabonete individualizado,
Comadre e/ou papagaio do próprio paciente,
Roupa para o paciente (pijama ou camisola),
Roupa de cama (02 lençóis, 01 cobertor S/N, 01 toalha de banho, 01 para fralda S/N, 01 forro S/N,
Luvas de procedimento,
Luvas de banho,
Hamper,
01 bacia,
01 balde,
Fita adesiva,
Biombos,

Técnica

01 - Lavar as mãos e calcar as luvas de procedimentos;
02 - Explicar ao paciente o que vai ser feito;
03 - Trazer o carro de banho e o hamper próximo ao leito;
04 - Fechar as portas e janelas;
05 - Proteger a unidade do paciente com biombos;
06 - Oferecer comadre ou papagaio ao paciente e procurar saber se tem clister prescrito. Se houver, faze-
lo em primeiro lugar;
07 - Desprender a roupa de cama, iniciando de o lado oposto onde permanecer;
08 - Fazer higiene oral do paciente e lavar a cabeça, se necessário;
09 - Trocar a água do banho, obrigatoriamente, apos a lavagem da cabeça;
10 - Lavar os olhos, limpando o canto interno para o externo, usando gaze;
11 - Lavar, enxaguar e enxugar o rosto, orelhas e pescoço;
12 - Remover a camisola ou camisa do pijama, mantendo o tórax protegido com o lençol, descansando os braços sobre o mesmo;
13 - Lavar e enxugar os braços e mãos do lado oposto ao que se esta trabalhando, depois o mais próximo,
com movimentos longos e firmes, do punho a axila;
14 - Trocar a água;
15 - Lavar e enxugar o tórax e abdome, com movimentos circulares, ativando a circulação, observando as condições da pele e mamas;
16 - Cobrir o tórax com lençol limpo, abaixando o lençol em uso, ate a região genital;
17 - Lavar, enxaguar e enxugar as pernas e coxas, do tornozelo ate a raiz da coxa, do lado oposto ao que
se esta trabalhando, depois o mais próximo;
18 - Colocar bacia sob os pés e lavá-la, principalmente nos interdigitos, observando as condições dos Mesmos e enxugar bem;
19 - Trocar a água da bacia e a luva de pano, obrigatoriamente;
20 - Encaixar a comadre no paciente;
21 - Fazer higiene intima do paciente, de acordo com a técnica;
22 - Trocar, obrigatoriamente, a água da bacia e a luva de banho, retirando a comadre, deixando-a ao lado do leito;
23 - Virar o paciente em decúbito lateral, colocando a toalha sob as costas e nadegas, mantendo esta
posição com o auxilio de outra pessoa;
24 - Lavar e enxugar as costas, massageando-as, incluindo nadegas e cóccix do paciente;
25 - Deixar o paciente em decúbito lateral, empurrando a roupa úmida para o meio do leito, enxugando o
colchão;
26 - Trocar de luvas ou lavar as mãos enluvadas, para não contaminar a roupa limpa;
27 - Proceder à arrumação do leito, com o paciente em decúbito lateral;
28 - Virar o paciente sobre o lado pronto do leito;
29 - Retirar a roupa suja e desprezá-la no hamper;
30 - Calcar outras luvas ou lavar as mãos enluvadas e terminar a arrumação do leito;
31 - Fazer os cantos da cama: cabeceira e pés;
32 - Vestir o paciente;
33 - Pentear os cabelos do paciente;
34 - Trocar a fronha;
35 - Utilizar travesseiros para ajeitar o paciente no decúbito mais adequado;
36 - Limpar balde, bacia, comadre com água e sabão;
37 - Recompor a unidade do paciente, colocando tudo no lugar;
38 - Retirar as luvas e lavar as mãos;
39 - Anotar no prontuário o que foi feito e as anormalidades detectadas, se houver.

5)   Explique detalhadamente todos os cuidados de enfermagem durante a sondagem naso-enteral.
Orientação e Cuidados Gerais
As orientações dispensadas aos pacientes, familiares e cuidam dores, relacionam-se aos cuidados com:
Manuseio da sonda  – cuidados com retrações, pois pode ser deslocada do posicionamento correto. Exemplo: durante o sono, banho, mudança de decúbito ou pelo próprio paciente.
Limpeza/Higiene/Fixação – Após banho secá-la e trocar a fixação (Nasogástrica, Nasoentérica) da face, devendo estar sempre limpa e seca, evitando o desconforto para o paciente, odores desagradáveis, higienizar as narinas do paciente e tomar cuidado para não tracionar a asa nasal ao fixar a sonda, causando lesões. Às vezes se faz necessário restringir as mãos do paciente com luvas sem os dedos, para impedi-lo de retirar a sonda, como pode ocorrer com doentes com demências, agitação motora, quadros de confusão mental, etc.
Administração de dieta, infusões de líquidos e medicamentos – posicionar o paciente sentado e ou, sendo acamado, manter cabeceira elevada por no mínimo 30 graus, (diminuindo riscos de aspirações de dieta, refluxos gástricos), e não deitar o paciente logo após ingesta alimentar e hídrica, lavar a sonda com água filtrada após administração de dietas (1 -2 seringas de 20 ml), medicamentos, mantendo sua permeabilidade, evitando obstruções por resíduos alimentares. Havendo obstruções, pode se realizar manobras para desobstrução, infiltrando água morna (ideal com seringa de 50 ml).
Observação e detecção de anormalidades – obstrução, vazamentos, quebras dos conectores das extremidades proximais, Se (gastrostomia,) proteger a pele se houver contato com conteúdo gástrico, para evitar formação de lesões, inflamações, infecções.
Tempo de troca – determinado pelo protocolo do serviço de acompanhamento do paciente.
Complicações com o uso da sonda
1. Infusões rápidas – levam a quadros de distensão abdominal, diarréias, vômitos.
2. Refluxos gástricos e pneumonias aspirativas – podem ser observada pelos familiares na presença de agitação, tosse, dispnéia, cianose de face. (idosos acamados, seqüela dos afásicos, com reflexos diminuídos).
3. Quadros de constipação intestinal, flatulências – necessitando readequação nutricional, sendo de grande importância aos familiares e cuida dores, observarem a presença de eliminações fisiológicas (volume, quantidade, aspecto, consistência, etc.).
Vale reforçar, que, o paciente no domicilio, deve ser acompanhado sempre por uma equipe multiprofissional e multidisciplinar, cabendo a nutricionista, definir a terapia nutricional mais indicada, também avaliando e acompanhando os resultados e adequando as alterações necessárias a cada paciente, levando em conta seu histórico alimentar, histórico de doenças, tipos de sonda, etc., orientando também, familiares e cuida dores.
Técnica de sondagem- procedimento é de responsabilidade do enfermeiro ou médico
1. Características da sonda nasoenteral
A sonda nasoenteral tem comprimento variável de 50 a 150 cm, e diâmetro médio interno de 1,6mm e externo de 4 mm,com marcas numéricas as longo de sua extensão, facilitando posicionamento, maleáveis, com fio guia metálico e flexível, radiopaca.
2. Cálculo do tamanho da sonda a ser empregada
Fazer uma medição do lobo da orelha a ponta do nariz até o apêndice xifóide, adicionando-se mais 05 a 10 cm.
3. Instalação da sonda
A instalação da sonda pode seguir vários procedimentos dependendo de normas e rotinas de cada instituição, porém alguns passos são universais, como: a) após a instalação, o paciente deve ficar pelo menos 4 horas em jejum para não haver náusea ou vômitos; b) evitar muitos adesivos que possa prejudicar a visão do paciente; c) não infundir a dieta rapidamente, pois pode causar diarréia; d) manter o paciente em posição sentado ou semi-sentado durante e após o processo de administração da dieta; e) dar preferência ao uso de “bomba de infusão” para um melhor controle da dieta; f) utilizar as sondas de fino calibre que diminuem o risco de refluxo gástrico, conseqüentemente previne as pneumonias aspirativas.

Cuidados com pacientes que fazem uso de sonda nasoenteral:
1.     Certificar a posição gástrica através da ausculta com estetoscópio em região epigástrica, injetando 20 ml de ar, aspirar conteúdo gástrico e realizar RX torácico/abdominal,
2. Deixar o paciente em posição lateral direita para progressão da sonda para região pilórica;
3. Manter a cabeceira do leito elevada a 30 graus para diminuir o risco de bronca aspiração;
4. Administração da dieta pode ser contínua ou intermitente;
5. Controlar, quando possível em bomba de infusão para melhor manutenção;
6. Observar intolerância (náuseas, vômitos e diarréia) a alguns componentes da dieta, neste caso deve-se alterar sua composição, principalmente quando idosos;
7. Deve-se aspirar ao conteúdo gástrico através sonda, toda vez que for instalar nova dieta, para avaliar a presença de resíduos gástricos Caso exista um volume gástrico aspirado maior que 200 ml suspender a próxima dieta;
8. Controlar sinais vitais, diurese, distensão abdominal, glicemia capilar, edemas, turgor da pele, dispnéia;
9. Ficar atento na fixação da sonda, alternando o local para não lesar a pele das narinas;
10. Cuidados no preparo e manuseio das sondas e dietas, de forma estéril, mantendo as dietas em refrigerador exclusivo, podendo ficar até 04hs em temperatura ambiente e 24hs na geladeira;









Fonte de pesquisa: Vários sites da internet.
Equipe: Antonieta, Nilda, Regina Lucia e Michelle


Trabalho
                                           
                                    
                          De


Dispersão






Antonieta, Nilda, Regina Lucia e Michelle.

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