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terça-feira, 17 de abril de 2012

Falta de médico prejudica atendimento no Frotinha da Parangaba



Durante toda a tarde de ontem, não houve atendimento em clínica geral no Frotinha da Parangaba. Pacientes esperaram até a noite para conseguir consulta. Direção diz que terá readequação de escala


A lista de pacientes em busca de clínico geral no Frotinha da Parangaba só fazia aumentar ontem à tarde, sem perspectiva de diminuir até o início da noite. A cada hora que passava, mais indignação daqueles que sofriam de dores e buscavam atendimento médico na unidade de média complexidade. A justificativa era repetida pela atendente e ganhava eco no corredor. “Não tem clínico geral à tarde. Só às 19h30min”.

A costureira Antônia Lídia Nascimento, 23, esperava por consulta médica desde as 10 horas. Com dores abdominais intensas e febre, ela reclamava da situação. “É um absurdo não ter médico no hospital. Não sei mais o que fazer”, desabafou.

A falta de médico clínico geral na tarde de ontem no Frotinha da Parangaba deixou a recepção da unidade lotada durante todo o dia. Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec), José Maria Pontes, o cenário é corriqueiro e reflete o número insuficiente de profissionais. “A situação é grave em todos os gonzaguinhas e frotinhas. A escala está cheia de lacunas. O Frotinha deveria ter no mínimo três clínicos gerais por plantão”, calcula. Por dia, o Frotinha da Parangaba atende entre 150 e 200 pacientes na clínica geral.

O diretor clínico do Frotinha da Parangaba, Messias Simões, reconhece que há uma assimetria na escala. Ele informou que a ausência de clínico geral na tarde de ontem ocorreu porque o médico faltou. “Há uma inacessibilidade recorrente desse profissional. Vamos adotar providências éticas e administrativas”.

Atualmente, há plantões com apenas um clínico geral na unidade. Em outros, três. “Haverá uma mudança na escala médica para corrigir essa assimetria”. Mesmo com a falta do profissional, Messias disse que não houve prejuízo no atendimento aos pacientes graves. “Estamos dando prioridade aos casos que devem ser atendidos na unidade. Muitos que estão na fila poderiam ir para o posto de saúde”, sugere.

Uma reunião está marcada para segunda (23) para discutir o problema junto ao Ministério Público. No mês passado, o presidente do Simec registrou um boletim de ocorrência denunciando a falta de médicos e problemas estruturais no Frotinha da Parangaba.

Por quê

ENTENDA A NOTÍCIA

A superlotação e o número insuficiente de médicos são problemas crônicos na rede pública de saúde na Capital. Pacientes reclamam da peregrinação que fazem pela rede primária, secundária e terciária em busca de consulta.





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