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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

País atrai serviços de música online

ENTRETENIMENTO DIGITAL

País atrai serviços de música online

16.09.2013

Brasil está entre os primeiros mercados para as empresas que oferecem streaming de música

O Brasil é o segundo país no mundo onde o serviço de músicas online Deezer é mais utilizado. Nesse quesito, entre os 182 países onde o serviço está presente, o Brasil só fica atrás da França, país de origem do Deezer. "O Brasil é louco por música e o brasileiro gosta muito de novidades", justifica Mathieu Le Roux, presidente da Deezer para a América Latina. O Deezer oferece cerca de 25 milhões de músicas que podem ser ouvidas pelos usuários tanto no PC quanto em dispositivos móveis, sem necessidade de download (pelo chamado recurso "streaming").

O serviço francês Deezer tem seu segundo maior mercado no Brasil, para onde também está se dirigindo o líder do segmento, o Spotify
A companhia francesa estreou seu serviço no Brasil em janeiro deste ano, seguindo o exemplo do Rdio, que aportou no Brasil em 2012. Para o Rdio, que está presente em 31 nações, o Brasil é o seu terceiro maior mercado. Agora, em setembro, esse mercado deve ganhar mais um concorrente. É o serviço sueco Spotify, o líder deste segmento no mundo, presente em 28 países, com 24 milhões de usuários, sendo 6 milhões deles assinantes pagantes. Há notícias de que a empresa já contratou pessoal para atuar no Brasil e, no início deste mês, foram lançadas novas versões de seus aplicativos para os sistemas móveis iOS e Android com a inclusão do suporte ao português do Brasil.

O Deezer, que ocupa a segunda colocação, com 10 milhões de usuários e 4 milhões de assinantes no mundo, não vê com preocupação a chegada do concorrente sueco ao Brasil. Para Le Roux, o principal concorrente do serviço é a pirataria de música e ter mais um concorrente vai ajudar a tornar esse tipo de serviço mais conhecido no país. Quem também está reformulando seu serviço para oferecer música via streaming aos usuários em geral é a Microsoft, com seu Xbox Music. A companhia está expandindo o alcance de sua ferramenta de música online - que não se restringe aos usuários do console de game Xbox - para aparelhos com sistema Android ou iOS, além de disponibilizar o acervo via navegador de internet (recurso que ainda não está disponível no Brasil). Copiando a mesma estratégia utilizada pelas rivais Spotify e Deezer, a Microsoft oferece seis meses de acesso grátis ao acervo do Xbox Music via navegador para que os novos usuários experimentem o serviço.

Com serviços parecidos e oferecidos em pacotes de assinaturas também semelhantes (planos que variam de R$ 8,90 a R$ 14,90 por mês), os usuários podem ficar na dúvida sobre qual opção escolher - entre Rdio, Deezer, Xbox Music e, em breve, Spotify. Para se diferenciar dos demais, Mathieu Le Roux diz que a Deezer conta com uma equipe que faz uma espécie de "curadoria humana" que se encarrega de ficar constantemente escolhendo novas músicas para apresentar aos usuários. Nos outros serviços rivais, conta o executivo, esse processo é automatizado, feito apenas por meio de um algoritmo. Em sua estrutura no Brasil, a empresa francesa já tem um funcionário encarregado de cuidar desta atividade.

Recuperação

Caindo no gosto dos usuários após a revolução digital trazida pelos aparelhos de MP3, os serviços de streaming de música hoje já são bem vistos pelas gravadoras. A indústria da música deixou para trás 12 anos de queda em 2012, registrando um pequeno, mas importante aumento de 0,3% em seu faturamento, que atingiu US$ 16,5 bilhões, de acordo com dados da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês). A ligeira alta serviu para fazer com que a indústria passasse a olhar os meios digitais com bons olhos, depois de suas vendas caírem de um pico de US$ 28,6 bilhões em 1999.

O presidente da Deezer para a América Latina diz que a relação com as gravadoras no Brasil tem sido boa. "Elas têm convicção de que este é o modelo do futuro", diz. Ele cita que o crescimento dos serviços de streaming é hoje cinco vezes superior ao dos downloads. Um estudo da empresa Siemer Associates revela ainda que os serviços de streaming devem crescer a uma taxa de 40% ao ano até 2016, enquanto a indústria de música digital deve expandir até 12% ao ano no mesmo período.

Empresas como a Spotify têm acordo com as gravadoras e pagam cerca de 70% de suas receitas aos detentores de direitos autorais - custos que tornam mais tortuosos os caminhos rumo ao lucro nesse mercado de música online. Segundo a empresa de consultoria Strategy Analytics, os meios digitais respondem hoje por 30% da receita gerada por música gravada no Brasil. A receita advinda do consumo por meio de computadores tradicionais é dividida entre download, assinaturas de serviços por streaming e publicidade em sites gratuitos de streaming. As assinaturas de streaming geraram US$ 29,53 milhões em 2012, ao passo que os downloads renderam US$ 3,44 milhões e a publicidade gerou US$ 1,5 milhão.

FONTE:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1318152

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