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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Balões garantem acesso à internet

GOOGLE APRESENTA

Balões garantem acesso à internet

09.10.2013

O projeto realizou teste piloto na Nova Zelândia. A tecnologia prevê acesso com velocidade equivalente à do 3G
Brasília. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, se encontrará hoje em Brasília com um representante do Loon, projeto do Google que pretende oferecer acesso à internet por meio de balões que se deslocam na estratosfera.

O ministro Paulo Bernardo receberá Mohammad Gawdat, vice-presidente de inovação empresarial do Google X, divisão futurística da empresa FOTO: AG. BRASIL

O objetivo é discutir a adoção da nova tecnologia, que busca atender áreas remotas, zonas rurais e locais atingidos por desastres naturais, em regiões como a Amazônia.

Bernardo receberá Mohammad Gawdat, vice-presidente de inovação empresarial do Google X, divisão futurística da empresa onde foram gestados, além do Loon, os óculos inteligentes Glass e o carro sem motorista.

Em fase inicial, o projeto realizou um teste piloto em junho, na Nova Zelândia. Os balões, que ficam a 20 quilômetros de altura, proveem acesso à rede com velocidade equivalente à do 3G.

"O Brasil é um dos países mais ativos na internet, mas a penetração da rede em áreas remotas ainda é muito baixa", afirmou o líder do projeto, Mike Cassidy.

Segundo ele, a reunião com o ministro é para identificar quais são as necessidades do País, qual parcela da população não tem acesso à internet, que tipo de acesso as pessoas estão procurando, como as operadoras de telefonia trabalham. "O território é enorme, há montanhas e florestas tropicais, então é difícil espalhar torres de celular pelo país. Há um grande potencial para a implementação do Loon", avaliou Mike.

Lançado no dia 15 de junho, o projeto Loon pretende criar "uma rede de internet no céu", levando o acesso à rede mundial de computadores a bilhões de pessoas que vivem em áreas remotas, pobres ou afetadas por desastres naturais, por meio de balões gigantes de hélio equipados para transmitir sinais Wi-Fi.

No projeto são usados balões de cerca de 15 metros de diâmetro que, graças à energia solar, subirão à estratosfera e ficarão unidos sobre uma zona específica graças a "complexos algoritmos e muito poder informático".

"Construímos um sistema que usa balões, levados pelo vento ao dobro da altitude na qual voam os aviões comerciais, para proporcionar acesso à internet a velocidades similares ou mais rápidas que as das redes de 3G de hoje", disse Cassidy.

O Google precisará da permissão dos governos para fazer circular seus balões, que ficam cerca de cem dias no ar e cujo sinal pode ser captado sempre que o receptor estiver em um raio de 38 quilômetros. Cassidy considera que o programa pode marcar uma grande diferença na maioria dos países do hemisfério sul. 

FONTE:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1326096

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