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sábado, 2 de novembro de 2013

Ministro diz que se consultaria com médicos reprovados no Revalida

Folhapress | 20h38 | 01.11.2013

Segundo o ministro, a atuação no Mais Médicos é diferente das exigências do Revalida

O ministro Alexandre Padilha (Saúde) defendeu nesta sexta-feira (1º) os médicos reprovados noRevalida, exame federal para reconhecer o diploma de medicina obtido no exterior, e que atuam no Mais Médicos. Um grupo de 48 profissionais do Mais Médicos foi reprovado no exame.
Padilha afirmou que os profissionais reprovados no Revalida podem fazer os atendimentos do Mais Médicos. "Eu me consultaria sem nenhum problema", disse. 

Padilha citou como exemplo a Austrália, cujo programa de atração de médicos, segundo ele, tem uma proposta similar Foto: Arquivo
Segundo o ministro, a atuação no Mais Médicos é diferente das exigências do Revalida. "Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Os médicos do Mais Médicos estão aqui para cuidar da atenção básica. O Revalida é para quem quer operar, quem quer fazer procedimentos de alta complexidade", disse.
Padilha citou como exemplo a Austrália, cujo programa de atração de médicos, segundo ele, tem uma proposta similar, onde médicos estrangeiros têm um registro para trabalhar na atenção básica. Se desejarem fazer outros procedimentos, devem buscar o registro completo.
Padilha considerou o programa um sucesso, desconversou ao ser perguntado sobre as críticas e disse que tem escutado muito mais elogios. "O programa recebe muito mais elogios do que críticas. Quando eu viajo, a população diz que está muito satisfeita."
Em nota, o CFM (Conselho Federal de Medicina) defendeu a exigência do Revalida no Mais Médicos. "Oferecer indivíduo com perfil distinto é iludir os moradores das áreas mais carentes, pois se houver um caso grave esse médico de segunda linha terá dificuldades em agir, podendo, inclusive, causar até danos maiores", afirmou o presidente do CFM, Roberto Luiz d'Avila.
Os 48 médicos reprovados estão entre os 681 selecionados para a primeira rodada do programa, criado pelo governo federal para enviar médicos para atuar na atenção básica prioritariamente no interior do país.
No total, 1.440 candidatos formados no exterior não passaram para a segunda fase do Revalida. Além do exame, os médicos formados no exterior podem tentar validar o diploma em universidades que tenham um processo próprio de validação do documento. 
 


FONTE:
http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=369227

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