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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Vozes do Ceará

REALITY

Vozes do Ceará

04.11.2013

Um verdadeiro time de cearenses se classificou para a primeira fase do The Voice Brasil. Débora Cidrack, Marcos Lessa e Sam Alves são os nossos representantes
Hoje vocês podem cantar e as cadeiras virarem. Aí seguem para a próxima fase. Assim como podem cantar, ninguém virar e o programa encerrar aqui para vocês. E também pode acontecer de não chegarem nem a cantar". Esse é o aviso que todos os participantes do "The Voice Brasil" recebem ao chegarem para a primeira etapa do reality musical. Mas eles conseguiram.

O sambista cearense Marcos Lessa diz que tem como objetivo levar a música brasileira de volta à boca do povo Foto: Globo/ João Cotta
Superados o nervosismo e a expectativa, acrescentando um pouco de sorte e somando um incontestável talento, esse trio hoje integra o time de cearenses no programa. Assim como Zoeira mostrou a trajetória de Débora Cidrack, conheça um pouco mais da história do sambista Marcos Lessa e do cantor pop Sam Alves.

Marcos Lessa
Por que decidiu participar do The Voice Brasil?
Eu vi pela edição americana a seriedade com que eles tratavam os artistas. Sempre respeitam a história de cada um e, mesmo quando as cadeiras não viravam, as opiniões dos jurados sempre eram construtivas. Cheguei a produzir um vídeo ano passado, mas não consegui concluir minha inscrição. Foi quando vi a repercussão que a edição passada teve. Isso me fez ter certeza que gostaria de participar.

Como foi o processo da escolha da música?



Tenho batido sempre na mesma tecla, a de levar a música popular, tradicional e genuína brasileira para a boca do povo. E esse ano foi o centenário de Vinícius de Morais, então eu queria muito ver uma música dele no horário nobre, para todo mundo ouvir e cantar junto. Além disso, a letra de "O Morro Não Tem Vez" instigava os jurados a virarem a cadeira ao dizer "olhem bem vocês", além de avisar que "o mundo inteiro vai cantar".

O que se passava na sua cabeça antes das cadeiras virarem?
Eu só tinha certeza de quatro coisas: acreditava em Deus, qual era a música que eu ia cantar, que meu nome era Marcos Lessa e que meus pais estavam me esperando. Quando você sobe aquelas escadas, toda a sua bagagem zera.

O Carlinhos Brown era sua primeira opção?
Eu vinha falando para algumas pessoas que era ele quem eu queria escolher. Justamente por essa minha característica da MPB. Alguma coisa me dizia que ele iria virar. Quando o Daniel virou ele estava sorrindo tanto, e ainda virou de pé. Mas na hora que o Carlinhos disse que eu tinha sido a maior execução vocal do programa, não teve jeito... era ele!

O que o programa já te trouxe de positivo?
Uma coisa muito emocionante é ter esse contato direto com artistas consagrados e ter essa troca de experiência. Quero continuar para viver um pouco mais essa experiência. Além disso, somos 48 cantores. Já me sinto um artista diferente por causa dessa convivência. A gente sai do "aquário" e andamos todos juntos. Eu com meu chapéu de sambista, tem uma garota repleta de tatuagens e tantas outras histórias que talvez não se cruzassem se não fosse o programa. Para mim, já estou ganhando muito com isso.

E se for obrigado a cantar algo com o qual não se identifica?
Uma característica do time do Carlinhos Brown é o que ele disse: "meu time é meu time brasileiro". Ele, com certeza, não vai me colocar pra cantar algo diferente disso, é uma segurança que eu tenho. Confio muito nele.

Como tem sido a repercussão depois da exibição?
Já tinham nos avisado que seria grande, mas eu não sabia que seria tanto. Minha página no Facebook tinha 3 mil "curtidas" e pulou para 7 mil em 24h. Estou achando massa. Além disso, desde os anos 70 eu não percebia tantas pessoas falando de música como agora por conta do The Voice.

E daqui pra frente, quais são os planos?
Eu sou compositor. Tenho mais de 30 músicas inéditas prontas para ser lançadas. Mas agora eu quero chamar a atenção para minha voz. Só que, na primeira oportunidade, quero mostrar as minhas autorais.

Confira entrevista com Marcos Lessa na TV DN:


Sam Alves
A sua participação nessa primeira fase do The Voice chamou atenção primeiramente por sua história de vida...
Eu me acostumei à curiosidade das pessoas por conta das duas vezes em que me tornei assunto público. Eu fui criado sabendo de toda minha história, mas eu não saía por aí contando porque pra mim não fazia sentido dizer: "Oi, eu sou o Samuel e sou adotado". Isso era muito natural pra mim. Mas até amigos muito próximos só ficaram sabendo depois do programa.

O cantor Sam Alves é cearense, mas mora há 20 anos nos Estados Unidos. Da terrinha, ele ainda carrega o sotaque e o paladar Foto: Globo/João Cotta
O que você pensou quando nenhuma cadeira virou na edição do The Voice no Estados Unidos?

Acredito que tudo acontece por uma razão. Então, se não foi naquela hora, eu acredito que foi porque Deus não quis. E nunca pensei em desistir. A Shakira falou comigo e contou que já havia recebido vários nãos e que aquele era o meu primeiro, que depois poderia vir um sim. Para mim, eles terem dito não, mas terem me dito palavras de suporte, foi o que realmente me ajudou a perceber que todos passaram por isso.

Quais as principais diferenças que você viu entre as duas edições?

O que eu notei é o aspecto cultural. Aqui, com a música brasileira, a mistura de ritmos é muito mais forte. Lá o forte é o pop, mas aqui os vários estilos diferentes deixam tudo mais encantador.

Depois que todas as cadeiras viraram, o que o levou a optar por Claudia Leitte?

Ela sempre foi a minha primeira opção. Durante o período que morei no Brasil, a música dela tocava muito nas rádios, então ela era a artista que eu mais conhecia. Depois, por ter assistido ao primeiro "The Voice Brasil" e percebido que, mais do que uma técnica, ela é uma mãezona, trata todos com muito carinho. E também pelo estilo musical , por ela gostar também do pop internacional.

Como você acha que vai se sair se tiver que cantar em português?

As pessoas têm essa curiosidade de me ver cantando em português, mas a minha formação musical foi em português. Comecei cantando na igreja, aqui no Brasil. Então não tenho nenhuma dificuldade em cantaras músicas brasileiras.

Apesar de morar há 20 anos nos EUA, o que você carrega do Ceará?

O meu sotaque ainda é muito forte, as pessoas ficam impressionadas. Eu morava fora do País, mas meus pais são cearenses, então nunca perdi o sotaque. Além disso, meu paladar ainda carrega muito do Ceará, adoro comer com farofa e também amo caranguejo. Todo ano eu vou ao Ceará e faço questão de aproveitar as praias, que são as melhores que já fui em qualquer lugar do mundo.

Quais são seus planos em relação ao Brasil a partir do programa?
Os meus primeiros palcos foram os dos programas, antes eu só havia cantado em igreja. Então eu tenho o sonho de seguir com essa carreira de cantor. Por isso, onde tiver oportunidade para cantar, eu ficarei. Se tiver oportunidades para mim aqui no Brasil, é onde eu vou morar.

Como é a relação nos bastidores entre vocês?
Tanto nos EUA como aqui, a relação nos bastidores é incrível. Apesar de estarmos em uma competição, cada um torce pelo outro, assistimos aos programas juntos e viramos uma grande família.

Disputa Experiência valiosa

Nayra Costa foi a primeira e única cearense a participar da primeira edição do "The Voice Brasil". Chegando até às etapas ao vivo, na qual cantou "At Last" e "Jeito Sexy", a cantora se orgulha em dividir sua experiência com os agora candidatos.

"Eu estou nervosa por eles, mas sempre que falo com algum com o qual tenho mais contato, digo para apenas fecharem os olhos e cantarem, pois o nervosismo atrapalha muito", comenta a cantora
Da sua participação, Nayra diz que guarda muitos momentos marcantes. "O começo foi emocionante. Entrar em toda aquela estrutura, sem saber ainda se vai ou não participar. Depois também foi muito bacana a repercussão, todo mundo vindo falar comigo. É demais", relembra.

Da convivência com os técnicos, ela guarda os conselhos de nunca desistir. Hoje, Nayra continua com shows pelo Brasil e disse que a participação no programa possibilitou apresentações em locais que nunca tinha conseguido ir, além de ter trazido reconhecimento para seu trabalho.

GABRIELA DOURADOREPÓRTER 


FONTE:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1334606

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