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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Justiça não veta dados para Lulu

DO FACEBOOK

Justiça não veta dados para Lulu

17.12.2013
Brasília Dados do Facebook poderão continuar sendo enviados ao aplicativo Lulu. A Justiça de Brasília decidiu não suspender o compartilhamento de informações para abastecer os perfis dos rapazes avaliados no app, conforme havia pedido o Ministério Público do Distrito Federal. A decisão foi proferida pelo juiz Issamu Shinozaki Filho, da 1ª Vara Cível de Brasília.

Companhia que desenvolveu o aplicativo anunciou que apenas as avaliações dos que se cadastraram no serviço serão mantidas FOTO: FABIANE DE PAULA

Para a promotoria, as opções oferecidas pelo aplicativo evidenciam "ofensa a direitos existenciais de consumidores, particularmente á honra e à privacidade". Além de medidas administrativas, como a interrupção do compartilhamento de dados, o MP-DF pede multa de R$ 1 milhão. Segundo o juiz Shinozaki Filho, "cabe ao Estado, por intermédio de seus Poderes constituídos, a criação e a manutenção de ambiente e contexto jurídico que prezem pelo respeito e salvaguarda dos direitos e garantias fundamentais, porquanto inerentes à condição humana.

Porém, a proteção dos direitos insculpidos no artigo 5.º da Constituição Federal deve ser postulada por cada uma das pessoas que, concretamente, experimentaram violação a seus atributos da personalidade, inclusive, eventualmente, em razão do aplicativo de informática ´sub judice´". Apesar de a Justiça não ter feito o bloqueio, a Luluvise, empresa que desenvolve o "Lulu", atendeu em parte o pedido do MP-DF. A companhia anunciou ontem que apenas as avaliações dos homens que baixaram o app e se cadastraram no serviço serão mantidas.

"A missão do Lulu é construir a primeira rede privada para garotas compartilharem informações e tomarem decisões mais inteligentes. Nós sabemos que há mais #BonsPartidos no Brasil, por isso criamos essa novidade para trazer esses garotos para o ´Lulu´", diz Singer.

A vingança contra o "Lulu" não demorou. Primeiro, dois desenvolvedores de São Paulo anunciaram o "Tubby", um aplicativo que prometia aos homens avaliar as moças com quem já se relacionaram. Os criadores do "Tubby" posteriormente disseram que o app era falso e que a ideia da dupla era "conscientizar as pessoas dos limites da exposição e dos riscos da violação da intimidade". Poucos dias depois, outra equipe de desenvolvedores de São Paulo lançou o "Clube do Bolinha", aplicativo nos mesmos moldes do "Lulu". 

FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE

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