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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Copom mantém elevação de 4,5%

PREÇOS ADMINISTRADOS

Copom mantém elevação de 4,5%

24.01.2014

Para o setor de eletricidade, no entanto, o BC estima um aumento de 7,5% das tarifas
Brasília. A ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem pelo Banco Central, manteve a estimativa de alta de 4,5% para os preços administrados ou monitorados pelo governo em 2014 e projetou a mesma variação, pela primeira vez, para o comportamento desse conjunto de itens no ano que vem. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que foi publicado ao fim de dezembro do ano passado, o BC já havia apresentado sua expectativa de alta de 4,5% para esse conjunto de preços neste ano.

O Banco Central considera a hipótese de estabilidade dos preços da gasolina e das tarifas de telefonia fixa ao longo de 2014, conforme a ata do Comitê de Política Monetária, divulgada ontem FOTO: HONÓRIO BARBOSA
No RTI, a autoridade monetária também já considerava hipóteses de estabilidade dos preços da gasolina, do gás de botijão e das tarifas de telefonia fixa ao longo de 2014. Tudo isso foi mantido na ata do Copom. Para o setor de eletricidade, no entanto, o BC contava, no RTI, com um aumento de 7,5% das tarifas, previsão que também ficou inalterada no documento divulgado nesta quinta-feira, 23.


Superávit
Já o superávit praticamente repetiu o parágrafo que aborda a questão fiscal visto no documento anterior. A diretoria do BC voltou a informar que considera como indicador fiscal o superávit primário estrutural, que deriva das trajetórias de superávit primário para 2014 e incluiu, no mesmo trecho, o ano de 2015 pela primeira vez. O documento lembra que o BC optou por seguir os parâmetros estabelecidos no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO)/2014. "Dessa forma, em determinado período, o impulso fiscal equivale à variação do superávit estrutural em relação ao observado no período anterior", trouxe o documento.

Ritmo da Selic
A ata da última reunião do Copom mostrou ainda que o BC não se comprometeu em reduzir o ritmo de alta da taxa básica de juros já na reunião de fevereiro, na avaliação da economista Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria Integrada. "O BC adicionou um termo dizendo que a inflação está mais resistente do que o previsto e também indicou que a preocupação com o câmbio permanece", disse. Segundo ela, a decisão de fevereiro mais do que nunca estará condicionada ao comportamento dessas duas variáveis. "Vai depender dos dados", emendou.

Um resultado "ruim" do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em janeiro e uma piora do câmbio, de acordo com ela, levariam a um aumento de 0,5 ponto porcentual da Selic na reunião de fevereiro (para 11% ao ano), sem encerramento do ciclo de aperto monetário. Já a melhora da inflação e um cenário "mais tranquilo" de câmbio, com o dólar na faixa dos R$ 2,36, motivariam um avanço de 0,25 ponto (para 10,75%) e o encerramento do ciclo. "Em linhas gerais, a ata é mais hawkish do que dovish, com espaço maior para a subida de juros." 

FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE

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