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domingo, 23 de fevereiro de 2014

SANTO DO DIA

SANTO DO DIA

São Policarpo de Esmirna
69-155

23 de Fevereiro - São Policarpo de Esmirna

Nascido em uma família cristã da alta burguesia no ano 69, em Esmirna, Ásia Menor, atual Turquia. Os registros sobre sua vida nos foram transmitidos pelo seu biógrafo e discípulo predileto, Irineu, venerado como o "Apóstolo da França" e sucessor de Timóteo em Lion. Policarpo foi discípulo do apóstolo João, e teve a oportunidade de conhecer outros apóstolos que conviveram com o Mestre. Ele se tornou um exemplo íntegro de fé e vida, sendo respeitado inclusive pelos adversários. Dezesseis anos depois, Policarpo foi escolhido e consagrado para ser o bispo de Esmirna para a Ásia Menor, pelo próprio apóstolo João, o Evangelista.

Foi amigo de fé e pessoal de Inácio Antioquia, que esteve em sua casa durante seu trajeto para o martírio romano em 107. Este escreveu cartas para Policarpo e para a Igreja de Esmirna, antes de morrer, enaltecendo as qualidades do zeloso bispo. No governo do papa Aniceto, Policarpo visitou Roma, representando as igrejas da Ásia para discutirem sobre a mudança da festa da Páscoa, comemorada em dias diferentes no Oriente e Ocidente. Apesar de não chegarem a um acôrdo, se despediram celebrando juntos a liturgia, demonstrando união na fé, que não se abalou pela divergência nas questões disciplinares.

Ao contrário de Inácio, Policarpo não estava interessado em administração eclesiástica, mas em fortalecer a fé do seu rebanho. Ele escreveu várias cartas, porém a única que se preservou até hoje foi a endereçada aos filipenses no ano 110. Nela, Policarpo exaltou a fé em Cristo, a ser confirmada no trabalho diário e na vida dos cristãos. Também citou a Carta de Paulo aos filipenses, o Evangelho, e repetiu as muitas informações que recebera dos apóstolos, especialmente de João. Por isto, a Igreja o considera "Padre Apostólico", como foram classificados os primeiros discípulos dos apóstolos.

Durante a perseguição de Marco Aurélio, Policarpo teve uma visão do martírio que o esperava, três dias antes de ser preso. Avisou aos amigos que seria morto pelo fogo. Estava em oração quando foi preso e levado ao tribunal. Diante da insistência do pro cônsul Estácio Quadrado para que renegasse a Cristo, Policarpo disse: "Eu tenho servido Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Redentor? Ouça bem claro: eu sou cristão"! Foi condenado e ele mesmo subiu na fogueira e testemunhou para o povo: "Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos". Mas a profecia de Policarpo não se cumpriu: contam os escritos que, mesmo com a fogueira queimando sob ele e à sua volta, o fogo não o atingiu. 

Os carrascos foram obrigados a matá-lo à espada, depois quando o seu corpo foi queimado exalou um odor de pão cosido. Os discípulos recolheram o restante de seus ossos que colocaram numa sepultura apropriada. O martírio de Policarpo foi descrito um ano depois de sua morte, em uma carta datada de 23 de fevereiro de 156,enviada pela igreja de Esmirna à igreja de Filomélio. Trata-se do registro mais antigo do martirológio cristão existente.

Outros santos e beatos:
São Boisilo (†661) — abade de Melrose, na Irlanda. 
São Dositeu (†530) — monge de Gaza, na Palestina.
São Félix (†650) — vigésimo bispo de Bréscia e octogésimo terceiro santo que traz esse belo nome.
São Florêncio de Sevilha (†485) — muito popular na Espanha, embora pouco se conheça de sua vida.
São Jurmin — príncipe inglês do século VII.
São Lázaro (†867) — monge e pintor em Constantinopla; padeceu torturas por causa de seu empenho em restaurar as imagens sagradas, mutiladas pelos iconoclastas.
Santa Marta (†251) — adolescente espanhola decapitada em Astorga, na Espanha.
São Meraldo (†850) — abade beneditino de Vendôme, na França.
Santa Mildburga (†715) — taumaturga, abadessa beneditina de Wendlock. Era a irmã mais velha de Santa Mildreda. 
Beato Milônio (†1076) — cônego de Paris; depois, arcebispo de Benevento.
Beato Nicolau da Prússia (†1456) — nascido na Alemanha, viveu em Pádua, no reformado mosteiro beneditino de Santa Justina. Morreu na abadia de São Nicolau, próximo a Gênova.
Santo Ordonho (†1066) — primeiramente, monge beneditino; depois, religioso em Astorga, na Espanha.
Santa Romana (†324) — lendária eremita romana, morta aos 18 anos.
São Sereno (†303) — martirizado em Sírmio (hoje Mitrovica), sob o governo de Diocleciano, junto com 71 companheiros, relembrados neste dia.
São Vilegiso (†1011) — chanceler do imperador Oto III, arcebispo de Mogúncia e vigário apostólico na Alemanha. Era filho de um carroceiro. 
São Zebino — eremita sírio do século V.

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