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domingo, 21 de setembro de 2014

Amor e renúncia

A conversa informal durante o café da manhã foi mais uma oportunidade de
aprendizado para os que ouviam aquela senhora de semblante calmo e
cabelos embranquecidos pelas muitas primaveras já vividas.

Ela pôs o café e o leite na xícara e alguém lhe ofereceu açúcar. Mas a
senhora agradeceu dizendo que não fazia uso de açúcar. Alguém
alcançou-lhe rapidamente o adoçante, por pensar que deveria estar
cumprindo alguma dieta.

Mas ela agradeceu novamente dizendo que tomava apenas café com leite,
sem açúcar nem adoçante dietético.

Sua atitude causou admiração, pois raras pessoas dispensam o açúcar. Mas
ela contou a sua história.

Disse que logo depois que se casara havia deixado de usar açúcar.
Imediatamente imaginamos que deveria ser para acompanhar o marido que,
por certo, não gostava de doce.

Mas aquela senhora, que agora lembrava com carinho do marido já falecido
há alguns anos, esclareceu que o motivo era outro.

Falou de como o seu jovem esposo gostava de açúcar, e falou também da
escassez do produto durante a segunda guerra mundial.

Disse que por causa do racionamento conseguiam apenas alguns quilos por
mês e que mal dava para seu companheiro.

Ela, que o amava muito, renunciou ao açúcar para que seu bem amado não
ficasse sem.

Declarou que depois que a guerra acabou e a situação se normalizou, já
não fazia mais questão de adoçar seu café e que havia perdido
completamente o hábito do doce.

Hoje em dia, talvez uma atitude dessas causasse espanto naqueles que não
conseguem analisar o valor e a grandeza de uma renúncia desse porte.

Somente quem ama, verdadeiramente, é capaz de um gesto nobre em favor da
pessoa amada.

Nos dias atuais, em que os casais se separam por questões tão
insignificantes, vale a pena lembrar as heroínas e os heróis anônimos
que renunciaram ou renunciam a tantas coisas para fazer a felicidade do
companheiro ou companheira.

Nesses dias em que raros cônjuges abrem mão de uma simples opinião em
prol da harmonia do lar, vale lembrar que a vida a dois deve ser um
exercício constante de renúncia e abnegação.

Não estamos falando de anulação nem de subserviência de um ou de outro,
mas simplesmente da necessidade de relevar ou tolerar os defeitos um do
outro.

Não é preciso chegar ao ponto de abrir mão de algo que se goste por mero
capricho ou exigência do cônjuge, mas se pudermos renunciar a algo para
que nosso amor seja feliz, essa será uma atitude de grande nobreza de
nossa parte.

Afinal de contas, o verdadeiro amor é feito de renúncia e abnegação
senão não é amor, é egoísmo.

Se entre aqueles que optaram por dividir o lar, o leito e o carinho a
dois, não existir tolerância, de quem podemos esperar tal virtude?

Se você ainda não havia pensado nisso, pense agora.

Pense que, quando se opta por viver as experiências do casamento,
decide-se por compartilhar uma vida a dois e isso quer dizer, muitas
vezes, abrir mão de alguns caprichos em prol da harmonia no lar.

Se você só se deu conta disso depois que já havia se casado, lembre-se
de que a convivência é uma arte e um desafio que merece ser vivido com
toda dedicação e carinho. Pois quando aprendermos a viver em harmonia
dentro do lar, estaremos preparados para viver bem em qualquer sociedade.

Autor Desconhecido
 


COLABORADORA:
CLAU

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