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terça-feira, 28 de outubro de 2014

100 dias para sair da escuridão

FORTALEZA

100 dias para sair da escuridão

28.10.2014

Restando três meses e 10 dias para voltar a campo, o Tricolor coleciona pendências a serem resolvidas

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O empate em 1 a 1 contra o Macaé, no último sábado, na Arena Castelão, colocou fim ao sonho do Fortaleza de retornar para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro
FOTOS: NATINHO RODRIGUES, JOSÉ LEOMAR E BRUNO GOMES
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No instante em que o árbitro Luiz Flavio de Oliveira encerrou o embate entre Fortaleza e Macaé, decretando a eliminação do time da Série C do Campeonato Brasileiro, chegou ao fim também a temporada para o clube tricolor. E lançou uma incógnita sobre o futuro do Leão na cabeça dos torcedores; um angustiante "e agora?".
Até o Fortaleza entrar em campo novamente, serão longos 100 dias, período que deve ser marcado por grandes mudanças. Até lá, questões como a escolha do treinador e do elenco, quem será o novo presidente, que rumo deve ser tomado para a nova temporada que se inicia e, principalmente, de onde vai retirar forças "juntar os cacos", como ressalta o jornalista Paulo César Norões.
"Tem que juntar os cacos o mais rápido possível. O clube tem que usar esses dias para definir seu futuro e isso passa, principalmente, pela parte administrativa. É preciso saber quem vai assumir e se terá uma disputa; quem será o presidente no ano que vem", destaca Norões, alertando que definições acerca de treinador e elenco também dependem desse planejamento.
Com as questões políticas resolvidas, será a vez de aprofundar os projetos para 2015. Para isso, será necessário definir quem terá a missão de comandar o time, algo que pode ter uma solução caseira, como pensa o empresário Renan Vieira.
"Até mesmo nas derrotas devemos extrair o que há de bom. Abrir mão de Marcelo Chamusca seria uma medida radical, algo que deve ser pensado com cautela. O momento não é apropriado para medida intempestivas, então, com serenidade, quem assumir o clube terá que excluir o que não rendeu e manter o que deu certo, e o treinador cumpriu bem seu papel", avaliou o ex-presidente do clube.
Novo começo
Ainda com a pendência do formato de disputa do Campeonato Cearense de 2015, a primeira partida oficial agendada para o Fortaleza ocorrerá em 4 de fevereiro, quando o time entrará em campo contra o Ceará, no Clássico-Rei que marca a primeira rodada da Copa do Nordeste. O encontro com o arquirrival pode ser o ponto de partida para o desejado recomeço, como ressalta o cineasta e torcedor ilustre Halder Gomes.
"A palavra de ordem deve ser 'recomeçar', mas recomeçar sem trauma. Pois, cada vez que se coloca esse peso ao trabalho que terá inicio, se deposita uma sobrecarga muito grande sobre os ombros de quem, eventualmente, não teve responsabilidade alguma sobre o fracasso anterior", pensa o diretor e roteirista de 'Cine Holliúdy' sobre os próximos atos do Tricolor, que completará seis anos na Série C.
Adailton Campelo e Silvio Carlos miram a presidência
A eliminação da Série C do Campeonato Brasileiro promete levar grandes consequências ao Pici. Desde o último sábado, quando empatou com o Macaé em 1 a 1, na Arena Castelão, o Fortaleza começou a ter seu futuro discutido e as eleições internas passaram a ser alvos de especulações. Entre os eventuais candidatos, dois partem com força: Silvio Carlos e Adailton Campelo.

Após o jogo, Campelo admitiu a candidatura caso tenha total apoio no clube, ou caso perceba que há grupos tentando tirar proveito da situação do Tricolor. O atual diretor de futebol leonino tem apoio da diretoria, principalmente do atual mandatário Osmar Baquit.
O nome sugerido pela situação do Leão tem na manutenção da comissão técnica e em pelo menos 60% do elenco sua principal bandeira.
Candidato único
Outro que já trabalha com a possibilidade da candidatura é Silvio Carlos. O atual presidente da Federação Cearense de Futsal (FCFS) e ex-presidente do clube tem exigências semelhantes as de Campelo, como o apoio incondicional de todo o conselho.
"Estão falando em eleição e há muita desinformação. Hoje, só há um novo pleito caso Osmar Baquit renuncie ao cargo e, isso acontecendo, coloco meu nome à disposição; jamais deixaria o time na mão", ressaltou o ex-mandatário.
Com apoio de forças do Tricolor, como Renan Vieira, Silvio Carlos ressalta, todavia, que a escolha final pela sua candidatura passa apenas por um consenso do conselho do clube: "quero ser candidato único", finaliza.
Eduardo Buchholz
Repórter
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FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE

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