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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Eleições 2014: Jornais internacionais repercutem vitória

NOS OLHOS DO MUNDO

Eleições 2014: Jornais internacionais repercutem vitória

27.10.2014

Principais veículos da imprensa mundial comentaram o resultado das urnas no Brasil e os desafios de Dilma

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Jornais ressaltaram a profunda divisão entre os eleitores brasileiros no segundo turno e o tom exaltado das trocas de acusações entre os dois candidatos
Rio de Janeiro A reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) foi destaque na imprensa internacional ontem, que ressaltou a profunda divisão entre os eleitores brasileiros no segundo turno e o tom exaltado das trocas de acusações entre os dois candidatos nas últimas semanas da campanha presidencial.
Para o jornal espanhol "El Mundo" e a rede britânica "BBC", a radicalização, vista também entre os eleitores nas redes sociais, é sintoma de uma disputa de classes no País: Dilma seria a candidata preferida dos mais pobres, sobretudo da parcela da população que ascendeu socialmente nos últimos anos. Já Aécio Neves (PSDB) teria o apoio do mercado financeiro como o candidato capaz de fazer a economia do País voltar a crescer.
Para a "BBC", mesmo que o descontentamento com a estagnação econômica dos últimos quatro anos tenha afastado eleitores do PT, o voto da nova classe média foi decisivo para a reeleição de Dilma Rousseff.

Para o "New York Times", a presidente reeleita terá que lidar com os escândalos de corrupção, como o que abalou a confiança internacional na Petrobras. Para o jornal americano, a corrupção generalizada nas instituições brasileiras e a continuidade da impunidade são uma das maiores razões de descontentamento dos brasileiros com o governo.
O jornal "Financial Times" afirma que Dilma deverá fazer pequenas modificações em sua política econômica, para responder aos anseios do mercado e da parcela de brasileiros insatisfeita com o baixo crescimento econômico e o aumento da inflação nos últimos anos. Para isso, lembra o jornal, Dilma Rousseff já sinalizou que substituirá o ministro da Fazenda Guido Mantega.
A política externa do segundo mandato de Dilma também é motivo de debate na imprensa internacional, com os principais sites afirmando que a presidente reeleita deverá continuar com a diplomacia Sul-Sul, buscando estreitar as relações com os países do grupo dos Brics, além dos vizinhos na América do Sul. As relações com os EUA - abaladas desde a descoberta de que a inteligência americana monitorava a presidência, empresas e cidadãos brasileiros - não deverão sofrer alterações. Para os sites internacionais, Aécio seria o candidato interessado em estreitar relações com os Estados Unidos e a União Europeia.
Para a rede "Al-Jazeera", a vitória de Dilma por uma pequena margem de votos, sinaliza também o descontentamento e a frustração dos brasileiros com a má qualidade dos serviços públicos no País, sobretudo segurança, educação e saúde. A desigualdade brasileira - ainda uma das maiores do mundo - é lembrada por diversas publicações internacionais como um problema a ser tratado pelo novo governo.


FONTE:  DN

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