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sábado, 13 de dezembro de 2014

Espinha pode matar?

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Não tem jeito! Com a chegada da puberdade a famosa “espinha” chega para atormentar as nossas vidas. Seu pico de incidência acorre nos jovens entre seus 14 e 19 anos, chegando a atingir cerca de 95% da população adolescente ocidental, mas com o avanço da idade, ela tende a desaparecer.

A elevação da carga hormonal é a responsável por desencadear a “Acne”, desenvolvendo esta lesão inflamatória crônica do folículo piloso.


Espinha pode matar?
Dr. Rafael Ferreira


A acne se desenvolve no folículo pilosebáceo presente em grandes quantidades na face, ombros, parte superior das costas e no peito. São estas as áreas do corpo nos quais se manifesta a doença. A abertura do óstio folicular, popularmente chamado de poro, é por onde o pelo sai da pele e o sebo escoa, com a intenção de hidratar a pele.

Às vezes este “poro” acaba sendo ocluído, o que gera um acúmulo da secreção sebácea dentro do folículo piloso. Acontece que, a maior preocupação por conta da acne é por ser considerada por muitos uma disfunção estética. Por este motivo, ela não ganha a devida atenção com relação aos riscos que desencadeia na saúde física e emocional das pessoas.

Com relação ao dano físico, a acne inicia o seu desenvolvimento com a obstrução do folículo e acúmulo do sebo. Este sebo é um caldo nutritivo para a bateria Propionibacterium acne. Aqui começam as nossas preocupações mais profundas, pois esta bactéria se aloja dentro do folículo piloso, gerando lesões na pele.


Espinha pode matar?


É aqui que mora o perigo...
Caso estas lesões sejam muito profundas elas podem atingir a corrente sanguínea, gerando um quadro de septicemia, ou seja, infecção generalizada. Obviamente que isto não acontece do dia para a noite, mas justamente pela falta de cuidados podemos chegar a este extremo, favorecido se o paciente tiver alguma desordem hormonal, neste caso a acne ganha o nome de acne fulminante.

Com relação ao dano emocional, a acne é uma alteração que dificilmente é acobertada, pois afeta a face, principalmente dos adolescentes, em uma fase de integração em grupos na qual os diferentes acabam sendo deixados de lado.

A disfunção é tão marcante que pode afetar esta pessoa pelo resto da vida, uma vez que os casos mais severos de acne geram lesões cutâneas, desenvolvendo cicatrizes remanescentes da agressão do tecido. A melhor maneira de se tratar a acne seria na prevenção. Já nos estágios inicias, recursos cosméticos são suficientes para o controle do problema. Com o agravamento, é necessário o tratamento médico com antibioticoterapia dentre outros recursos medicamentosos. 

Para falar sobre o tema:
O Cosmetólogo Dr. Rafael Ferreira é mestre em ciências da saúde, pela Faculdade de Medicina do ABC. Formado em Farmácia Industrial pela Universidade São Judas Tadeu, com um MBA em Marketing e com outro MBA em Cosmetologia, sua especialização é na área de segurança e eficácia cosmética e carrega na bagagem formação na Itália, em cosméticos naturais. Atualmente cursa doutorado na Faculdade de Medicina do ABC e compõem o grupo de estudos em cosmetologia.

Professor de cosmetologia e farmacotécnica, ministra aulas na FMABC, Faculdade Oswaldo Cruz e nos programas de Pós-Graduação do Ipupo e do CEFAI. É Diretor de pesquisa clínica dermocosmética do Instituto Mezzo de Cosmetologia e Estética é responsável da Clínica Mezzo Mooca, desenvolvendo protocolos estéticos para tratamentos das disfunções inestéticas.

FONTE: SAÚDE COM CIÊNCIA

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