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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Excesso de sol pode estragar a diversão no Verão; confira dicas para evitar queimaduras, febre e vômitos

SAÚDE

Conseguir passar o Verão sem descamar ou queimar é uma tarefa árdua. Os casos graves devem ser encaminhados ao médico

Se na ânsia de aproveitar as férias e o Verão, você não tomou os cuidados necessários e agora sofre com a sensação de ardor na pele, vermelhidão ou até mesmo bolhas, não adianta chorar sobre a pele queimada. A saída é tratar o estrago feito pela radiação solar.

De acordo com a dermatologista Juliana Chieppe, se o estrago resultou numa queimadura de primeiro grau, quando há vermelhidão, a pele fica quente e há ardor; é possível tratar em casa, com medidas relativamente simples. Mas se surgiram bolhas, náusea, febre, dores no corpo significa que as queimaduras são de segundo grau, ou seja atingiram uma camada mais profunda da pele e é necessário um acompanhamento de um médico para evitar que surjam infecções decorrentes da perda de proteção da pele.

“Os sintomas das queimaduras de sol costumam ser sentidos de 8 a 24 horas após a exposição ao sol, nesses casos, é possível aplicar compressas com água fria sobre a pele para reduzir o incômodo nas primeiras horas pós-exposição”, ensina a médica, ressaltando que as compressas só trarão alívio se forem feitas poucas horas depois da exposição. Ela diz também que receitas como manteiga e pasta de dente não ajudam a reduzir o ardor e no caso de bolhas, podem até favorecer uma infecção.

A também dermatologista Andrea Botto lembra que, nesses casos, o banho deve ser feito com água fria e que se deve evitar o sabonete, usando apenas para higiene íntima. “O sabonete normal resseca a pele, se for absolutamente necessário usar, prefira os hidratantes e os neutros”, completa. Ela lembra que logo após o banho, vale caprichar no creme hidratante. “Os cremes podem ser colocados na geladeira e usados resfriados, pois ampliam a sensação de conforto”, ensina a médica. 


Hidratação
Outra dica importante vem da especialista Juliana Chieppe que lembra que o hidratante deve ser aplicado com a pele úmida e que uma camada de óleo pode ser aplicada sobre o hidratante para aumentar o poder de hidratação do creme. “É fundamental que a hidratação seja feita externa e internamente, por isso mesmo, é preciso que a pessoa com a queimadura de sol aumente o consumo de água e líquidos”, completa.

Mesmo nos casos mais leves, as dermatologistas orientam que as pessoas não façam nova exposição ao sol no dia seguinte e que busquem usar não apenas a proteção química através dos protetores solares quanto física, buscando o abrigo de barracas, sombreiros, bonés, chapéus e roupas com proteção especial contra os raios ultravioletas (UV Line). Juliana Chieppe chama atenção para o fato de que os sombreiros de lona oferecem uma proteção bem maior que os de nylon, que deixam passar a radiação solar. “Há no mercado também sobreiros e barracas feitos de material mais leve e com proteção contra os raios solares”, pontua.

Quando as queimaduras de sol formam bolhas sobre a pele, as especialistas são unânimes em orientar que elas não sejam estouradas. “Se a bolha descamar, é importante que a pessoa não arranque a pele e que preserve a área o máximo que puder”, diz Andrea Botto, destacando a necessidade de buscar um pronto socorro, imediatamente, caso essas queimaduras sejam acompanhadas de náuseas, vômitos e febre. “Nessas situações, é preciso que a hidratação seja garantida de forma venosa também”, diz.

Cabeça
Quando o assunto é a queimadura de sol, é importante não esquecer da cabeça. Embora a maioria das pessoas não lembre muito da cabeça e do couro cabeludo quando pensa em aproveitar a praia, essa é uma área do corpo que precisa de muita proteção, especialmente, as pessoas que são calvas e nas crianças, onde a presença de fios de cabelos mais finos e leves facilitam as queimaduras. 

De acordo com Juliana Chieppe, essa é uma área mais complicada de proteger, mas os bloqueadores solares em spray podem ser bons aliados para fazer a proteção dessa área. “Além disso, é fundamental não abrir mão da proteção mecânica com bonés e chapéus”, diz a dermatologista que participou, em novembro, da prévia do Consenso Brasileiro de Fotoproteção, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Ela ressalta ainda que embora as viseiras, tão em moda ultimamente, protejam o rosto, não ajudam o couro cabeludo e nem os fios de cabelo. “Os fios podem ser protegidos com um fluido siliconado, mas a radiação solar pode queimá-los se não forem colocados sob essa proteção mecânica”, completa.

FONTE: CORREIO

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