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domingo, 18 de janeiro de 2015

Indonésia pede respeito pelas leis locais após execuções

RESPOSTA A CRÍTICAS

Indonésia pede respeito pelas leis locais após execuções

10h58 | 18.01.2015

O procurador-geral indonésio reafirmou a política do país contra o tráfico de drogas

marco
O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira foi executado no último sábado (17)
FOTO: REUTERS
Em entrevista a imprensa local neste domingo (18), o procurador-geral da Indonésia, Muhammad Prasetyo, respondeu as críticas às execuções de seis réus - dos quais cinco eram estrangeiros - por tráfico de drogas. Prasetyo pediu que as leis indonésias sejam respeitadas pelas outras nações.
O nome dos executados eram Melisa Aprilia (Indonésia), Daniel Enemuo (nigeriano), Ang Kiem Soei (holandês), Tran Thi Bich Hanh (vietnamita), Namaona Denis (Nigéria) e Marco Archer Cardoso Moreira (Brasil). As execuções ocorreram em duas penitenciárias no centro da ilha de Java.
"Podemos entender a reação do mundo e dos países que tem cidadãos que foram executados. No entanto, cada país deve respeitar as leis que se aplicam em nosso país", disse ao jornal The Jakarta Globe.
Muhammad Prasetyo também reafirmou a pena de morte como forma de dissuadir o tráfico de drogas e delitos ligados ao narcotráfico. Segundo o procurador-geral, os condenados continuarão a receber a sentença. "Acho que se compreenderá que a pena de morte está vigente na Indonésia", declarou.
aceleração da segunda fase de execuções também foi anunciada por Prasetyo. "Não deve haver nenhum processo legal para ser concluído. Uma vez o tenhamos completado prepararemos as execuções tão em breve quanto for possível", declarou ao portal "Jpnn.com".
Após a confirmação da sentença, a presidente Dilma manifestou sua "consternação" e "indignação" com o caso. A líder do Executivo teve o pedido por clemência negado em telefonema ao presidente Joko Widodo na sexta-feira (16).
Apesar de ser considerado por muitos ativistas como esperança de mudança no país, Widodo decidiu apoiar a linha dura contra o narcotráfico afirmando que não concederia abrandamento da pena para os condenados por estes crimes.
Fuzilamento
A pena de morte na Indonésia é realizada por fuzilamento. O réu pode decidir entre ficar em pé ou sentado, e de ter ou não os olhos vendados. O pelotão de fuzilamento é composto por 12 pessoas, das quais três são armadas com fuzis carregados com munição real, enquanto os outros nove são carregados com espaços em branco. Os tiros são dados a uma distância de entre cinco e 10 metros.
Segundo a Anistia Internacional, na Indonésia, não houve execuções realizadas em 2014, mas pelo menos 20 são declaradamente previstas para 2015. Há pelo menos 130 pessoas sob sentença de morte no país.
FONTE: DN

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