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sexta-feira, 12 de junho de 2015

"Nosso quarto mandato está apenas no início", diz Dilma em congresso do PT

Presidente defendeu ajustes fiscais. Lula destacou: "O PT está vivo e de cabeça erguida"


Jornal do Brasil

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula participaram, na noite de quinta-feira (11), da abertura do 5º Congresso Nacional do PT, em Salvador. Em seu discurso, Lula destacou: "Há 10 anos, jornalistas anunciam a morte do PT. Nós estamos aqui para mostrar que o PT continua vivo e muito preparado para novos rumos. Machucado sim, mas vivo. De cabeça erguida. Na perspectiva de construir um país muito melhor."
Já a presidente Dilma Rousseff afirmou: "Esse é o momento para a gente dizer que nós somos um governo que tem a coragem de realizar ajustes e faz isso para sustentabilidade, perenidade e fazer avançar o projeto de mudanças que adotamos desde 2003. Nós não mudamos de lado, não alteramos o compromisso que temos com o Brasil. Vim aqui lembrar que nosso quarto mandato está apenas no seu início", disse.
Dilma também anunciou medidas que seu governo tomar nos próximos dias, como o novo Plano Safra. A presidente destacou o acordo com a China, a retomada da Petrobras e o novo programa de concessões. Comentando os índices de seu governo, Dilma citou investimentos no programa Mais Médicos, no Fies, no Prouni, no Sisu, no Minha Casa Minha Vida. "Em 2015, teremos 1 milhão de novos universitários chegando às faculdades e universidades", disse. "Vamos lançar no início de agosto, o Minha Casa Minha Vida 3, com mais três milhões de novas moradias."
Lula, Dilma e Rui Falcão no congresso do PT
Lula, Dilma e Rui Falcão no congresso do PT


O ex-presidente Lula frisou que a mídia é o setor da economia que mais demite trabalhadores e citou o número de demissões na Folha, no Estadão, na Band e na Editora Abril. "Essa editora que publica a revista mais sórdida deste país teve que entregar parte do seu prédio e vender mais de 20 títulos. Parece que as pessoas não querem ler as mentiras que eles publicam. Essas empresas não são capazes de administrar suas próprias crises", afirmou.
Rui Falcão propõe que PT abandone "teia burocrática" que imobiliza o partido
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, defendeu maior participação da militância contra os que, segundo ele, querem destruir o partido. De acordo com Falcão, o partido está sendo criminalizado por erros cometidos por seus filiados, mas também deve, “com humildade, assumir responsabilidades e corrigir rumos”. Ele propôs que o PT deve retomar as origens, abandonando a “teia burocrática” que imobiliza o partido. “Devemos desencadear uma reação vigorosa em todo o território nacional, mobilizando a militância contra os que tentam nos destruir.”
Falcão falou quinta-feira (11) ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura do 5º Congresso Nacional da legenda, que começou nesta quinta-feira e vai até sábado (13), em Salvador, na Bahia. A presidenta Dilma Rousseff também participou da abertura do evento, após retornar de Bruxelas, na Bélgica, onde participou da 2ª Cúpula dos Estados Latinos Americanos (Celec) e União Europeia.
O presidente do PT disse ainda que existe uma ofensiva contra o partido, com o objetivo de tirá-lo do cenário político do país. “Para isso, vale tudo. Inclusive, criminalizar o PT – quem sabe até toda a esquerda e os movimentos sociais – para, ao final, cassar o registro do nosso partido.”
No discurso, para os cerca de 800 delegados presentes na abertura do evento que também comemora 35 anos da criação do PT, Falcão criticou a tese do terceiro turno e classificou de “maus perdedores” o que chamou de segmentos de direita e extrema direita que “não toleram que, pela quarta vez consecutiva”, o partido tenha saído vitorioso das eleições presidenciais. “Maus perdedores no jogo democrático querem fazer do PT bode expiatório da corrupção nacional e de dificuldades passageiras da economia, em um contexto adverso de crise mundial prolongada.”
O presidente do PT também falou sobre o ajuste fiscal proposto pelo governo. Segundo ele, o partido apoia o empenho da presidenta Dilma para enfrentar os desafios da conjuntura, porém defendeu que o ajuste das contas públicas recaia sobre quem tem “mais tem condições de arcar com o custo do ajuste”. “É inconcebível, para nós, uma política econômica que seja firme com os fracos e frouxa com os fortes.”
O petista criticou ainda a aprovação do que qualificou de “contrarreforma política no Congresso Nacional” e defendeu a convocação de uma Assembleia Constituinte Exclusiva para mudar o atual sistema político-eleitoral e defendeu o financiamento público exclusivo. “De imediato, é preciso barrar a constitucionalização do financiamento empresarial, aprovado em primeira votação na Câmara dos Deputados, após um vergonhoso golpe regimental e uma violação da Constituição”, disse Falcão que reafirmou ainda a decisão do partido de recusar as doações de empresas para a sustentação dos diretórios.
Sobre as denúncias que envolvem o PT, Falcão defendeu que sejam investigadas, mas também cobrou a apuração de denúncias envolvendo outras siglas. “O PT é favorável a investigar todos os ilícitos e desvios em governos e empresas: da Petrobras ao mensalão tucano de Minas Gerais; do cartel do Metrô de São Paulo à sonegação de impostos da Operação Zelotes. Mas que se faça com o maior rigor, sem seletividade, para punir corruptos e corruptores, nos marcos do Estado Democrático de Direito.”
Com Agência Brasil

FONTE: JORNAL DO BRASIL

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