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domingo, 28 de junho de 2015

Zico reafirma candidatura à Fifa e critica corrupção no futebol

O ex- jogador de futebol Zico participa da cerimônia de despedida da delegação da Special Olympics que representará o Brasil nos Jogos Mundiais de Verão, em Los Angeles, nos EUA (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
O ex- jogador de futebol Zico participa da cerimônia de despedida da delegação da Special Olympics que representará o Brasil nos Jogos Mundiais de Verão, em Los Angeles, nos EUA (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O ex-jogador de futebol Artur Antunes Coimbra, conhecido como Zico, reafirmou hoje (27) que é candidato à presidência da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e comentou a atitude do atual presidente da entidade, Joseph Blatter, que declarou em entrevista a um jornal suíço, na última quinta-feira (25), que não teria renunciado, deixando em aberto uma possível volta ao cargo. Zico participou no Rio de Janeiro, ao lado do ministro do Esporte, George Hilton, da cerimônia de despedida da delegação brasileira que participará do Special Olympics, nos Estados Unidos – competição para jovens com deficiências intelectuais.
“Estamos na fase de aguardar o desenrolar dos fatos. A gente já vê o presidente [Blatter] dizer que não falou – o que muita gente colocou – e que não era bem aquilo que ele tinha dito. Acho que todos esses fatos denegriram muito o futebol mundial, e a gente espera que haja uma solução definitiva, para o bem do futebol. Não podemos ter dirigentes importantes presos e denunciados, indiciados. Isso contamina. A gente vê uma oportunidade ímpar para uma entidade importante passar a ser democrática, passar a ter decisões que beneficiem o futebol, e não pessoas”, comentou.

Zico disse que desde o dia em que anunciou sua candidatura, em 10 de junho, vem recebendo inúmeros apoios. Para se candidatar à Fifa, ele precisa de um mínimo de cinco federações nacionais lhe apoiando. Ele conta com a do Japão, país onde ajudou a popularizar o futebol, e vai à Índia, em busca de voto.
“Tivemos uma aceitação muito grande de todos os lugares, nacional ou internacional, e eu fiquei muito feliz com isso. Agora, já começamos a trabalhar, independente[mente] do que vai acontecer ou não. Vamos montar um programa. Estou me reunindo com pessoas importantes, que têm conhecimento de diversas áreas do futebol. [A candidatura] Está de pé. Dei minha palavra, botei minha cara. Estou esperando o desenrolar dos fatos. Vou enviar o meu programa, com a plataforma, para todas as federações do mundo”, enfatizou.
Em relação a Michel Platini, ex-jogador francês e atual presidente da União das Federações Europeias de Futebol (Uefa), cotado como possível candidato à Fifa, Zico disse que ele não teria demonstrado interesse em participar da eleição. “Ele está em dúvida. Acho que é bem possível que continue na Uefa, pois está muito bem lá. Uma parte dos europeus quer que ele se candidate, mas não vi ele muito empolgado à Fifa, não”, acrescentou.
O ministro do Esporte, George Hilton, participa da cerimônia de despedida da delegação da Special Olympics que representará o Brasil nos Jogos Mundiais de Verão, em Los Angeles, nos EUA (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
O ministro do Esporte, George Hilton, participa da cerimônia de despedida da delegação brasileira que vai à Special Olympics de Los Angeles, nos EUA Tânia Rêgo/Agência Brasil
Zico é um dos embaixadores da Special Olympics, que este ano ocorre na cidade norte-americana de Los Angeles, de 25 de julho a 2 de agosto. A delegação brasileira tem 39 atletas, todos com algum tipo de deficiência intelectual. O ministro George Hilton disse que a competição “é um evento de inclusão social. São atletas especiais que nos ensinam muito mais do que nós podemos oferecer a eles. O Ministério do Esporte tem hoje um foco nisso. Temos uma política arrojada para o alto rendimento, mas sem perder de vista o esporte de inclusão”.
Um dos atletas do Brasil no Special Olympics é o carioca Breno Viola, judoca do Clube de Regatas Flamengo. Ele salientou que sua meta é de trazer medalhas, e ressalvou que “o judô não vai fazer feio”. Tenho síndrome de Down e o ritmo no esporte é lento, mas com o tempo a gente vai conseguindo, disse ele. mas admite que “o esporte traz coisas na vida como determinação, disciplina e amor pelo que a gente faz. A gente tem que realizar o nosso próprio sonho, e eu só paro com o judô quando minhas pernas não aguentarem”.
agencia brasil

FONTE: CEARÁ AGORA

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