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terça-feira, 21 de julho de 2015

Os mitos da relação entre a posição sexual e a gravidez

Os mitos da relação entre a posição sexual e a gravidez

Há inúmeros mitos em torno do assunto sexo e gravidez: um deles é a suposta existência de posições que favorecem ou reduzem as possibilidades de fecundação. Existe algo de verdadeiro nisso?

A BBC Mundo consultou dois especialistas e a resposta foi que não há dados científicos sobre a influência da postura sexual nas probabilidades de engravidar.
«Mais do que as posições, o mais eficaz é o homem manter quatro a cinco dias de abstinência para que a concentração de espermatozoides seja maior e que a relação ocorra nos dias de maior fertilidade da mulher», explica Mariano Rosselló Gayá, especialista em saúde do homem do Instituto de Medicina Sexual, de Madrid.
No entanto, alguns especialistas aconselham as mulheres que desejam engravidar a permanecer deitadas de barriga para cima durante 10 a 15 minutos após o acto sexual.
Porém, não há provas do aumento das probabilidades de gravidez se a mulher permanecer deitada após o acto sexual.

O objectivo desse repouso seria permitir que a gravidade ajudasse os espermatozoides no caminho até às trompas de Falópio, onde devem encontrar-se com o óvulo para que a concepção aconteça.
Marian Chávez Guardado, directora médica da clínica de reprodução assistida Amnios, de Madrid, discorda.
«Até ao momento não há nenhum estudo científico que comprove que mulheres que ficam deitadas ou com as pernas para cima após o sexo tenham maior probabilidade de ficar grávidas do que as que não fazem isso», afirma.
Já Rosselló Gayá diz considerar que «apesar de não haver comprovação científica do benefício dessas medidas, estar deitada propicia repouso e calma após o acto».
Se seguirmos a mesma lógica de raciocínio, manter relações de pé e depois continuar nessa posição reduziria as possibilidades de que os espermatozoides alcancem a região das trompas, e daí as hipóteses de gravidez seriam menores.
Guardado nega essa possibilidade com veemência: «Os espermatozoides possuem mobilidade própria, independentemente da gravidade.»
«O que importa de facto é a concentração de espermatozoides com mobilidade progressiva no esperma, não a força da gravidade.»
Os espermatozoides devem percorrer um caminho difícil de cerca de 20 centímetros até chegar ao final do trajecto pela trompa de Falópio.
Dentre os 39 a 300 milhões de espermatozoides que integram uma ejaculação normal, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), menos de 10 mil chegam ao entorno do óvulo, para que um deles possa fecundá-lo.
A idade da mulher e a qualidade dos espermatozoides também são uma chave na hora da concepção.
Segundo estudiosos, existem outros hábitos e factores que influenciam muito mais a capacidade reprodutiva de um casal, como excesso de peso, uso simultâneo de remédios e certas doenças, afirma Guardado.
«Mas hoje o factor que mais dificulta uma gravidez é a idade da mulher, porque a quantidade e a qualidade dos óvulos vai diminuindo ao longo do tempo.»
Para Rosselló Gayá, o importante é levar em conta a qualidade dos espermatozoides do homem.
«A sua morfologia e mobilidade também são importantes. Aconselha-se fazer um estudo andrológico para descartar problemas nesse sentido se houver dificuldades para produzir a gravidez.»
Fonte:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=782871

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