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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

NOSSA TERRA, NOSSA HISTÓRIA DO JEITO QUE É DITO

Postado por 

Centro de Aracoiaba/Ceará no Século XX
Foto: Artur Ricardo

Nossa terra, nossa história do jeito que é dita
Autor: Antônio Sebastião Cruz Lima (Tião)


Venho falar de minha terra do jeito
que nos falam.

Falando de nossa história
do jeito que falam.
Baseei-me pela fala e não pela
escrita.

Aracoiaba é o teu nome do canto
dos passarim.
Ao progredir tá lá no hino é o
povo que grita SIM!

Venho falar de minha terra do jeito
que nos falam.
Falando de nossa história
do jeito que falam.
Baseei-me pela fala e não pela
escrita.

Nós temos aqui a Pedra Aguda
encantada no sertão.
Toda cheia de mistérios é
referencia pra avião.

Venho falar de minha terra do jeito
que nos falam.
Falando de nossa história
do jeito que falam.
Baseei-me pela fala e não pela
escrita.

Aqui tivemos tantos nomes que
amaram esse torrão.
Vou citar um grande deles, o
saudoso Salomão.

Venho falar de minha terra do jeito
que nos falam.
Falando de nossa história
do jeito que falam.
Baseei-me pela fala e não pela
escrita.

O trem rendeu tantas histórias
que encanta tanta gente.
Trouxe gente importante até
Getúlio, o presidente.

Venho falar de minha terra do jeito
que nos falam.
Falando de nossa história
do jeito que falam.
Baseei-me pela fala e não pela
escrita.

Aracoiaba é tão extensa, do pé de
serra ao sertão.
As minhas palavras não
demonstram como eu amo esse torrão.

Venho falar de minha terra do jeito
que nos falam.
Falando de nossa história
do jeito que falam.
Baseei-me pela fala e não pela
escrita.

Eu já ia me esquecendo; mais
espia seu menino.
De citar o nome dele,
o canoeiro Marcelino.

Venho falar de minha terra do jeito
que nos falam.
Falando de nossa história
do jeito que falam.
Baseei-me pela fala e não pela
escrita.

Pra encerrar falo de hoje, que tem
coisa que ainda presta.
Aqui tem coisa que me orgulha, por
exemplo a nossa Orquestra.

Venho falar de minha terra do jeito
que nos falam.
Falando de nossa história
do jeito que falam.
Baseei-me pela fala e não pela
escrita.

Não estudei suficiente pra
escrever tudo certim.
Mas falei a nossa história como
falaram pra mim.

Venho falar de minha terra do jeito
que nos falam.
Falando de nossa história
do jeito que falam.
Baseei-me pela fala e não pela escrita.


Antônio Sebastião Cruz Lima

O poema foi escrito por Antônio Sebastião Cruz Lima, Reside na localidade de Caninhas em Aracoiaba. Conhecido como Tião, é Músico da Orquestra Municipal de Aracoiaba (saxofonista), mecânico de motos, poeta popular e bastante cômico naquilo que faz. Segundo o mesmo a inspiração para a elaboração desse poema surgiu na madrugada do dia 15 de setembro de 2015. O referido poema foi postado conforme original.  


FONTE:
http://arturricardo-historiador.blogspot.com.br/2015/09/blog-post.html

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