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sábado, 14 de novembro de 2015

‘Soube no avião’, diz brasileira que chegou a Paris na noite do ataque


Francine Abreu, de Rio Preto, chegou na França na noite desta 6ª feira.
Mais de 120 pessoas morreram na capital francesa nesta sexta-feira (13).


Do G1 Rio Preto e Araçatuba

Francine Abreu, de Rio Preto, chegou na França na noite desta 6ª feira (Foto: Arquivo Pessoal)
Francine Abreu, de Rio Preto, chegou na França na noite desta 6ª feira (Foto: Arquivo Pessoal)
A funcionária pública de São José do Rio Preto (SP) Francine Abreu chegou a Paris na noite desta sexta-feira (13), momento em que acontecia os atentados na capital francesa e relatou como foi chegar ao local sem ainda saber dos ataques. “Soubemos dos atentados no avião ainda, muitos familiares ligando, mandando mensagem. Pegamos um táxi e viemos para o hotel e vimos as notícias”, afirma.
Francine diz que ficará em Paris até o dia 18 e foi para lá com o namorado. Apesar da tragédia desta sexta-feira, ela disse que alguns pontos turísticos como o Arco do Triunfo e a Torre Eiffel tem um certo movimento na manhã deste sábado. Alguns passeios como os museus e o tour para subir na torre Eiffel estão fechados. “Estamos em um bairro bem tranquilo e fomos nesta manhã no Arco do Triunfo e na Torre Eiffel. Na torre tinha bastante gente, mas muito policial, exército, gente armada, todo mundo de olho. Pessoal está saindo, mas estão preocupados”, diz.
Homem se emociona diante de objetos de tributo deixados em frente à cafeteria Carillon, em Paris, onde um dos ataques terroristas ocorreu (Foto: Thibault Camus/AP)Homem se emociona no local onde um dos
ataques ocorreu (Foto: Thibault Camus/AP)
Estado Islâmico
Em uma declaração oficial, o grupo radical Estado Islâmico disse que seus combatentes presos a cintos com explosivos e carregando metralhadoras realizaram os ataques em vários locais no centro da capital francesa que foram cuidadosamente estudados.
"Oito irmãos com explosivos na cintura e fuzis fizeram vítimas em lugares escolhidos previamente e que foram escolhidos minunciosamente no coração de Paris, no estádio da França, na hora do jogo dos dois países França e Alemanha, que eram assistidos pelo imbecil François Hollande, o Bataclan onde se estavam reunidos centenas de idolatras em uma festa de perversidade assim como outros alvos no 10º arrondissement e isso tudo simultaneamente. aris tremou sob seus pés e as ruas se tornaram estreitas para eles. O resultado é de no mínimo 200 mortos e muitos mais feridos. A gloria e mérito pertencem a Alá”, diz o comunicado.

O comunicado do grupo afirma ainda que a França e os que seguem o seu caminho devem saber que eles são os principais alvos do Estado Islâmico e que continuarão a "sentir o odor da morte por ter colocado a cabeça na cruzada, ter ousado insultar nosso profeta, se vangloriar de combater o islamismo na França e atingir os muçulmanos na terra do califa com seus aviões". "Esse ataque é só o começo da tempestade e um alerta para aqueles que quiserem meditar e tirar lições.”
Mais cedo, o presidente da França, François Hollande, já havia dito em uma declaração à nação que os atentados na noite de sexta-feira (13) em Paris "são um ato de guerra do Estado Islâmico contra a França", de acordo com informações das agências internacionais. Além disso, Hollande afirmou que os ataques foram organizados "no exterior da França" e que contaram com "cúmplices no interior" do país.
Também foram registrados tiroteios em outros pontos da cidade e explosões perto do Stade de France, durante um amistoso entre as seleções da França e Alemanha. Agências internacionais de notícias, no entanto, informam que 8 terrositas morreram, dos quais 7 se suicidaram.
O jornal “Le Monde” diz que uma fonte judicial especificou onde aconteceram as mortes desta sexta, em um balanço provisório: uma pessoa morreu no boulevard Voltaire; 19 morreram e 14 ficaram feridas em frente ao bar La Belle Equipe, na Rue de Charonne; 78 ou 79 pessoas morreram no Bataclan (entre elas três ou quatro terroristas); cinco pessoas morreram e oito ficaram feridas na Rue de la Fontaine au Roi; de 12 a 14 morreram e dez ficaram feridas no bar Carillon, na Rue Allibert; e dois homens morreram nas explosões próximas ao Stade de France, ambos suicidas que provocaram as detonações.
A polícia invadiu o Bataclan às 21h40 (horário de Brasília), após relatos de que pessoas estariam sendo executadas. Dois terroristas foram mortos na ação. Dez minutos antes da invasão, a Reuters afirmava que foram ouvidas cinco explosões perto do local.
A casa fica no boulevard Voltaire, no 11º arrondissement, tem capacidade para 1.500 pessoas e era palco de um show da banda Eagles of the Death Metal. A banda, que na hora do início do ataque terminava o show no palco do Bataclan, escapou do palco pelos bastidores e está a salvo, segundo afirmou o irmão de um dos membros, Michael Dorio. O irmão dele, Julian Dorio, é o baterista do grupo. Em entrevista à CNN, Michael disse que os músicos chegaram a ver os atiradores, mas encerraram o show quando notaram o ataque e fugiram. “Quando eles ouviram os tiros eles apenas correram para o backstage. Ele me disse que viu os atiradores, mas não ficou por ali”, explicou Dorio.
4 VALE ESTE - Ataques terroristas em Paris deixam mortos; houve explosões e há reféns (Foto: Arte/G1)
Estado de emergência
François Hollande afirmou em declaração em rede nacional na sexta-feira que está declarado estado de emergência em toda a França e que os controles nas fronteiras seriam reforçados. A presidência também anunciou que 1.500 soldados serão enviados a Paris.

O vice-prefeito de Paris, Patrick Krugman, afirmou que vários ataques aconteceram ao mesmo tempo. Ele disse que houve "entre seis e sete locais de ataques no centro de Paris e fora. A polícia emitiu um alerta, pedindo que os parisienses não deixem suas casas, "a não ser em caso de absoluta necessidade". Lugares públicos devem reforçar a segurança nas entradas e acolher aqueles que estiverem em necessidade. A polícia também ordenou que se interrompam as manifestações e eventos em áreas externas.
Em Paris, os hospitais entraram em "Plano Branco", um estado de emergência e crise, segundo o "Le Monde". Cinco linhas de metrô tiveram seus serviços interrompidos. Segundo a BBC, um homem usando uma arma automática abriu fogo no restaurante Petit Cambodge no 10º arrondissement, deixando ao menos sete feridos. A Reuters afirma que duas pessoas morreram ali.
Explosões no estádio
A BBC, o Liberation e o "Le Monde" afirmam também que houve três explosões do lado de fora do Stade de France. O presidente francês, François Hollande, foi retirado do estádio por segurança levado à sede do Ministério do Interior, onde acompanha o caso. A agência France Presse diz que ao menos uma das explosões foi um ataque suicida. Após o final do jogo, o público começou a ser liberado lentamente.
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Policiais e bombeiros trabalham ao lado de corpos de vítimas de tiroteio que foram cobertos na calçada em frente a um restaurante de Paris, na França (Foto: Philippe Wojazer/Reuters)Policiais e bombeiros trabalham ao lado de corpos de vítimas de tiroteio que foram cobertos na calçada em frente a um restaurante de Paris, na França (Foto: Philippe Wojazer/Reuters)


FONTE: G1

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