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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Marchinhas de carnaval

Canal do Ensino
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Olá!
Por mais que os ritmos mais tocados no Carnaval hoje em dia sejam o samba e o axé, quem nunca dançou ao som de uma boamarchinha de carnaval? São clássicas músicas de carnavaldessa festa popular que sempre serão tocado e relembrados. Veja aqui algumas curiosidades.
Quase que um sinônimo de bloco de rua, as marchinhas de Carnaval encantam foliões de diferentes idades por mais de um século. A primeira marchinha foi composta por Chiquinha Gonzaga em 1889. A canção “Ó abre alas” foi criada especialmente para animar o cordão Rosa de Ouro.
De melodia simples e ritmo acelerado, as marchinhas exercem uma grande atração nas pessoas. Apesar de ser um gênero musical de todo o Brasil, foi no Rio de Janeiro que as marchinhas vingaram. Então capital federal, o Rio tinha as principais emissoras de rádio e gravadoras de discos, que potencializaram a divulgação do gênero.
As marchinhas de carnaval consagraram-se entre as décadas de 1920 e 1960. Após esse período, entraram em declínio, porém nunca chegaram a desaparecer. Até hoje, suas letras debochadas e irônicas são cantadas por foliões em todo o país.

Curiosidades sobre marchinhas de carnaval

Confira alguns fatos e curiosidades sobre as marchinhas de carnaval mais conhecidas:

  • Ô abre alas (1889) – Esta pode não ser a canção mais tocada nos carnavais, mas é a pioneira do que viria a ser um gênero musical. Composta por Chiquinha Gonzaga foi a primeira criada especialmente para animar um bloco, o cordão Rosa de Ouro.
  • Teu cabelo não nega (1932) – A marchinha – uma adaptação da composição “Mulata”, dos irmãos pernambucanos João e Raul Valença, – foi gravada em 1932 por Lamartine Babo.
  • Cidade Maravilhosa (1935) – Uma das canções mais famosas do carnaval carioca é a “Cidade Maravilhosa”. Composta por André Filho, a marchinha não só fala sobre o Rio de Janeiro, como seus primeiros acordes são do hino da cidade.
  • Mamãe eu quero (1937) – A composição de José Luís Rodrigues Calazans (Jararaca) e Vicente Paiva também é uma das marchinhas mais executadas no carnaval. A música foi lançada pela primeira vez em janeiro de 1937. Nos anos 40, ela foi traduzida e lançada no mercado norte-americano nas vozes de Bing Crosby e Carmen Miranda.  A “pequena notável” cantou a música no filme “Serenata Tropical” (1940), indicado ao Oscar em três categorias técnicas.
  • Jardineira (1938) – Seu compositor, Benedito Lacerda, era flautista e policial militar. Humberto Porto, que também assina a composição, era estudante de Medicina. Composta em 1938, a música apareceu na comédia musical “Banana da Terra” (1939), que tinha no elenco Carmen Miranda, Oscarito e Emilinha Borba.
  • Allah-la-ô (1941) – Filho de imigrantes libaneses, o compositor e desenhista Antonio Gabriel Nássara nasceu no dia 11 de novembro de 1910, no Rio de Janeiro. Sua marchinha mais famosa, “Allah-la-ô”, foi escrita em parceira com Haroldo Lobo em 1941.
  • Chiquita bacana (1949): A marchinha é uma das obras de Braguinha, o mais célebre compositor desse gênero musical. O artista também trabalhou nas versões brasileiras de músicas dos desenhos da Disney “Branca de Neve e os Sete Anões”, “Pinocchio”, “Dumbo” e “Bambi”.
  • Saca-rolha (1954) – Música da boemia carnavalesca, a canção composta por José Gonçalves, Zilda Gonçalves e Valdir Machado se tornou um clássico do repertório carnavalesco.
  • Índio quer apito (1960) – A parceria de Haroldo Lobo com Milton de Oliveira rendeu diversos sucessos, entre eles o “Índio quer apito”. Esta é uma das canções que mais renderam em direitos autorais aos dois compositores.
  • Cabeleira do Zezé (1963) – Segundo o compositor João Roberto Kelly, a marchinha foi criada em uma mesa de bar, o São Jorge, em Copacabana, Rio de Janeiro. Um dos garçons, apelidado de “Zezé”, tinha cabelos compridos – uma ousadia em 1963 – e ainda por cima flertou com a namorada do compositor João Roberto Kelly, que – em parceria com o amigo Roberto Faissal – transformou a “cabeleira do Zezé” em música.
  • Marcha do remador (1964) – Escrita por Antônio Almeida e Oldemar Magalhães, a canção fez grande sucesso no carnaval daquele ano, na voz de Emilinha Borba.
  • Máscara Negra (1967) – a marchinha foi sucesso em uma época que as músicas tradicionais do Carnaval estavam saindo de moda. Sua autoria é disputada pelos músicos Zé Keti e Pereira Mattos, que processou o primeiro por plágio.
  • Maria Sapatão (1980) – Uma das canções mais polêmicas do Carnaval foi composta por uma dupla também um tanto inédita: João Roberto Kelly e Chacrinha.
Quer música de carnaval das boas? A aposta certa é a marchinha. E você pode achar todas facilmente no YouTube. Divirta-se.
Até mais.
FONTE: CANAL DO ENSINO

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