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domingo, 24 de janeiro de 2016

MORREU SANDRO, O SIDNEY MAGAL PORTENHO

Saiba quem foi Sandro, ídolo popular argentino na linha de Sidney Magal, que durante muitos anos foi considerado brega e, depois, virou cult!

Sandro
Foto do jornal La Nación
A Argentina começou o ano de luto.
Todos os jornais trazem hoje na capa detalhes sobre a vida e obra de Sandro, cantor que morreu ontem, 45 dias após fazer um transplante duplo de coração e pulmões.
Sandro, também conhecido como El Gitano, foi uma figura e tanto, uma mescla de Sidney Magal com Roberto Carlos e Vando que lhe rendeu milhares de fãs.
Durante sua carreira gravou 52 discos, vendeu 8 milhões de cópias e participou em 16 filmes. Também vai entrar para a história por ter sido o primeiro latino americano a se apresentar no Madison Square Garden e protagonizado a primeira transmissão de show via satélite do mundo.
sandro
Capa do Página 12 de hoje


Aliás, toda a história dele é ótima. Para começar compôs “Tengo”, mega sucesso de Magal na versão em português. Tenho! Mil braços para abraçar-te. Mil bocas para beijar-te. Mil noites para viver...
O cantor começou nos anos 60, com a banda “Sandro y Los de Fuego”, que fazia covers do rock internacional, como Beatles, Elvis, Rolling Stones e Jerry Lee Lewis, mas em espanhol.
Em 1964, incendiou um programa de televisão chamado Sábados Circulares cantando e dançando com “movimentos pélvicos compulsivos”.
Foi um escândalo. Começou a ser chamado de “Elvis criollo”.
Deu uma guinada na carreira em 1967 e virou cantor de baladas românticas. Foi quando lançou músicas como “Rosa, Rosa”, que o consagrariam de vez. Manteve, claro, o estilo sedutor.
A mulherada já o seguia de perto, com gritos e desmaios. Aliás, as fanáticas de Sandro, também conhecidas como as “nenas de Sandro” (hoje todas com mais de 50 anos, é bom que se diga), são parte essencial na carreira do cantor.
Nos shows, jogavam roupas íntimas no palco e mantinham o clima de histeria total.
No final da década de 60, ele ganhou o Festival de Viña del Mar, no Chile, o que lhe abriu as portas do mercado latino.
Nascia “Sandro de América”, o homem que colocou 250 mil pessoas no Madison Square Garden, em Nova Iorque, e que entrou também para a seleta lista dos cantores que já lotaram o Maracanã.
O estrelado diminuiu nos anos 80, mas não o carinho do público.
Considerado brega durante muitos anos, mais tarde Sandro virou cult e recebeu homenagem massiva dos roqueiros e outros músicos, que gravaram um disco em seu tributo (Pode ser baixado no Taringa). O tributo teve a participação de León Gieco, Los Fabulosos Cadillacs e Divididos, para citar alguns. Depois, o cantor participou de um disco com Charly García e Pedro Aznar.
Em 1999, recebeu o Premio Carlos Gardel de Ouro e, em 2005, o Grammy Latino por sua trajetória.
Abaixo, duas gravações de Tengo, a original e a com Divididos.




FONTE: http://aquimequedo.com.br/2010/01/05/sandro/

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