Leitos de retaguarda foram contratados no Hospital Albert Sabin
FOTO: LUCAS DE MENEZES
O pequeno Alessandro Monteiro Barbosa, de apenas cinco meses de idade, desde os 15 dias de vida, sente na pele as limitações da falta de saúde. Ele, que tem uma doença rara, a deficiência de carnitina, hoje ocupa um leito pediátrico do SUS pela segunda vez. Ter tido acesso à vaga com rapidez, foi para a mãe do bebê, a doméstica Alessandra Monteiro, um alívio. Porém, a efetivação do direito nem sempre é tão rápida. Nos últimos quatro anos, Fortaleza foi a capital do Brasil que mais desativou leitos pediátricos. De 2010 a 2014, foram fechadas 400 vagas par a internação infantil.
Hoje, mãe e filho estão no Hospital Infantil Albert Sabin, que, felizmente, indo de encontro a situação de desativação, ampliou os leitos, nos últimos anos, conforme a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), passando de 237 para 306. Mas, o hospital estadual voltado para o atendimento de alta complexidade, mas que no dia a dia recebe demanda de atendimentos de baixa complexidade e tem de encaminhar para outras unidades.