segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Bolsonaro almoça com seleção do Brasil sub-17, tetracampeã de futebol

Título mundial foi conquistado com vitória por 2x1 sobre o México
José Cruz/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro parabenizou hoje (18) a seleção do Brasil sub-17, que conquistou ontem (17),  em Brasília, o tetracampeonato do Mundial de Futebol da categoria. Bolsonaro almoçou com os atletas em um hotel na capital federal.

A equipe do técnico Guilherme Dalla Dea venceu a final contra o México, por 2 a 1, neste domingo, no Estádio Walmir Campelo Bezerra, conhecido como Bezerrão, no Gama, Distrito Federal.

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A seleção sub-17 teve 100% de aproveitamento no Mundial: sete vitórias em sete jogos, marcou 19 gols e levou apenas seis. No caminho do título, venceu o Canadá (4 a 1), a Nova Zelândia (3 a 0), Angola (2 a 0), Chile (3 a 2), Itália (2 a 0), França (3 a 2) e a final contra o México: 2x1.

Vinte e quatro seleções disputaram a Copa do Mundo da Fifa Sub-17 que começou no dia 26 de outubro, no Bezerrão. O estádio sediou as partidas de abertura e o encerramento.

Os estádios Olímpico e da Serrinha, em Goiânia (GO), e o Estádio Kléber Andrade, em Vitória (ES), também receberam jogos desse mundial.
POR AGÊNCIA BRASIL

Brasil vence México de virada, com gol nos acréscimos do 2º tempo

Seleção brasileira vence Copa do Mundo Sub-17
Marcello Casal JrAgência Brasil
Pode-se dizer que a garotada da Seleção Brasileira sub-17 gosta de roteiros de suspense. Nas semifinais, a equipe levou dois gols da França e conseguiu a virada com um gol aos 44 minutos do 2º tempo. Na finalíssima contra o México, o andamento da partida foi ainda mais emocionante. Até os 37 minutos da etapa final, o time perdia por 1 a 0, mas encontrou forças para marcar dois gols (um deles de pênalti) e ficar com o título, com um gol marcado já nos acréscimos, quando todo mundo já esperava pelas penalidades máximas.

A equipe do técnico Guilherme Dalla Dea foi campeã, no estádio Bezerrão, no Gama (DF), com 100 por cento de aproveitamento: sete vitórias em sete jogos, marcou 19 gols e levou apenas seis. No caminho do título bateu o Canadá (4 a 1), a Nova Zelândia (3 a 0), Angola (2 a 0), Chile (3 a 2), Itália (2 a 0), França (3 a 2) e, enfim, fez 2 a 1 no México numa noite de muita emoção.

Assim que começou a partida, não foi um 1º tempo fácil como a imensa torcida brasileira esperava. O nervosismo da garotada era visível nos erros de passes de curta distância. Ainda assim, até os 25 minutos, o Brasil mandou no jogo e teve as melhores chances.

Aos 13 minutos, cruzamento para a área mexicana, Veron chegou finalizando com muita vontade, mas por sobre o gol. Aos 17, ocorreu a melhor oportunidade: Peglow encheu o pé, da meia-lua da grande área, e acertou o travessão do goleiro García. E aos 22, Veron passou por dois marcadores, entrou na área e chutou na rede, pelo lado de fora.

Depois disso, o México acertou a marcação, encurralou o Brasil e não se expôs a nenhum outro contra-ataque. Mesmo assim, não conseguiu incomodar o goleiro Matheus. Dessa forma, o empate em 0 a 0 após 45 minutos acabando deixando tudo para o 2º tempo.

As emoções estavam, realmente, destinadas para o final. O Brasil começou melhor e Patrick experimentou de longe, aos 13 minutos, o goleiro García espalmou no susto.

Como “quem não faz, leva”, aos 20 minutos, num cruzamento para a área brasileira, González subiu e cabeceou para o chão, certinho, a bola entrou na chamada “bochecha” da rede. Gol do México, emudecendo o estádio Bezerrão.

Os próprios jogadores levaram tempo até assimilar o golpe. O técnico Guilherme Dalla Dea fez a substituição que deu certo no jogo da semifinal contra a França: tirou Peglow e colocou o reserva Lázaro, atacante do Flamengo.

Aos 35 minutos, Daniel Cabral chutou da intermediária, com muita curva, a bola voltou a bater no travessão. Não parecia ser o dia do Brasil!

Porém, aos 38 minutos, com a ajuda do árbitro de vídeo, o juiz foi alertado que Veron tinha sido derrubado na área, no lance anterior. Pênalti para alegria de todo o estádio. Kaio Jorge foi para a cobrança, bateu no cantinho, García ainda tocou na bola, mas era gol do Brasil: 1 a 1.

Parecia que o jogo iria para a decisão nas penalidades máximas, porém, o time não se rendia. Aos 47 minutos, Yan Couto cruzou com perfeição, Kaio Jorge deixou a bola passar e Lázaro chegou para dar um chute mascado, de primeira, no canto oposto de García. Era o gol do título! Era o segundo gol do Brasil e o segundo gol de Lázaro, o herói que saía do banco para mudar a história dos dois jogos decisivos, contra a França e contra o México.

Para dar mais emoção ainda aos torcedores, aos 49 minutos, o México tem uma falta frontal à área. Era bater e acabar. O mexicano González sobe sozinho para cabecear, mas dessa vez ele errou: foi por cima. Era a senha para todo o estádio gritar “É campeão! É campeão!”. Na verdade, tetracampeão, afinal, a Seleção Brasileira sub-17 já tinha vencido também os Mundiais de 1997, 1999 e 2003.

Ficha técnica:
Domingo, 17 de novembro de 2019

BRASIL 2 x 1 MÉXICO

Competição: Mundial Sub-17 (Final)
Local: Estádio Bezerrão, Gama (DF)
Juiz: Andris Treimanis (Letônia)
Público: 13.843

Brasil: Matheus Donelli, Yan Couto (Garcia), Henri, Luan Patrick e Patryck; Daniel Cabral, Pedro Lucas (Matheus Araújo) e Peglow (Lázaro); Veron, Kaio Jorge e Diego. T: Guilherme Dalla Dea.

México: García, Lara, Guzmán, Alejandro Gómez e Rafael Martínez; Pizzuto, Josué Martínez, Muñoz (Joel Gómez) e González; Luna (El Mesmari) e Álvarez (Ávila). T: Marco Ruiz.

Gols: No 2o tempo: González (20), Kaio Jorge (pên.) (38) e Lázaro (47).
POR AGÊNCIA BRASIL

Prática que ajuda a salvar bebês prematuros completa 40 anos

Método Canguru é adotado no Brasil por cerca de 200 unidades do SUS
10 17:57:52
Quando uma criança nasce prematura e abaixo do peso, o bebê é levado imediatamente para a incubadora. Até quatro décadas atrás, esse recém-nascido tinha que ficar isolado da mãe porque os médicos temiam principalmente o risco de infecções. Criado em 1979, em Bogotá, na Colômbia, o Método Canguru tira os bebês desse isolamento e estabelece o protagonismo materno no tratamento neonatal.

Os bebês são colocados em posição vertical no colo da mãe ou do pai, amparados por um tecido, como se fossem filhotes de canguru e podem ficar ali por horas. Não é que as incubadoras passem a ser substituídas, mas essa tecnologia humanizada funciona como um complemento importante no tratamento.

“As incubadoras são muito boas, a tecnologia é muito apropriada para a saúde e a sobrevivência das crianças. O que fizemos foi permitir que as mães entrassem em todos os serviços de recém-nascidos, assim o bebê ficava com a pessoa mais importante para ele,” afirma Hector Martinez, pediatra e criador do Método Canguru. Ele ressalta que a presença da mãe é fundamental para o desenvolvimento do bebê.

Além do vínculo afetivo que é fortalecido com esse contato pele a pele diário, os benefícios da prática incluem regularização da temperatura do bebê – por causa do calor do colo dos pais – e ganho de peso. “O Método Canguru favorece muito o aleitamento materno. Todas as pesquisas realizadas demonstram que os bebês que utilizam o método mamam por mais tempo exclusivamente no peito, e a mãe tem facilidade maior para amamentar,” ressalta a pediatra neonatologista e consultora do Ministério da Saúde Zeni Lamy. Segundo a especialista, que é uma das precursoras da introdução da prática no Brasil, estudos demonstram que, a longo prazo, ela leva a uma melhor escolaridade e a menos comportamentos de desvios, como o uso de álcool e outras drogas, além da violência.

No Brasil, o Método Canguru é adotado há 20 anos e hoje é utilizado por 200 unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). A mãe fica em um leito próximo ao do bebê e pode ficar com a criança no colo quanto tempo quiser. No mundo, a metodologia está presente em cinco continentes e é uma ferramenta para ajudar os 20 milhões de bebês prematuros que nascem todos os anos.

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