sábado, 23 de maio de 2020

Lives de 2020 são dominadas por brasileiros, com sete das 10 maiores audiências no mundo

Se boa parte do planeta também está em isolamento social, entenda o que nos torna campeões nesse fenômeno durante a pandemia
Rainha: Marília Mendonça estabeleceu recorde que
 dificilmente será quebrado, com mais de 3,3 milhões 

deacessos simultâneos Foto: Reprodução
POR O GLOBO
RIO — Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite, sabemos. Mas, em tempos de quarentena, a máxima depende muito da grade de lives do dia. Neste sábado, por exemplo, podemos esperar shows caseiros da cantora Lexa (abrindo a programação já à tarde, às 16h), do grupo de pagode Pixote (17h), das duplas sertanejas Zé Neto & Cristiano e Bruno & Marrone (18h e 21h, respectivamente), do DJ e produtor Rennan da Penha (21h) e da turma da produtora Furacão 2000 (22h). O som varia, mas o endereço é o mesmo: a sala de casa, com olhos e ouvidos na tela e na live da vez.

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Tem sido assim desde março, com o isolamento para frear a pandemia. Mas o que começou em versão voz, violão e redes sociais, com festivais como o #tamojunto, do GLOBO, ganhou ares de superprodução com artistas populares no YouTube. Eles trouxeram recordes de audiência e, de quebra, revelaram uma preferência nacional: das dez maiores lives da história do YouTube, todas realizadas desde abril deste ano, sete são brasileiras. Pode comemorar, torcedor canarinho: a taça da live é nossa.

Sertanejos lideram
O ranking é liderado por sertanejos: Marília Mendonça, que amealhou 3,3 milhões de acessos em 8 de abril, é seguida de Jorge & Mateus, com 3,2 milhões quatro dias antes. Somente a transmissão de Andrea Bocelli de Páscoa (3º lugar) e duas “lives” com shows antigos do fenômeno do k-pop BTS (7º e 10º) destoam na supremacia brasileira.

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Live Marília Mendonça - #WORKSHOWLIVE

A dupla Jorge & Mateus tem a segunda maior live da história do YouTube Foto: Reprodução
Mas se todos os grandes mercados do YouTube também estão enfrentando isolamento, por que dominamos de forma avassaladora o interesse pelas lives?

— Não temos uma resposta, mas cremos em algumas hipóteses — diz Sandra Jimenez, diretora de parcerias de música do YouTube para a América Latina. — A primeira é a popularidade e capacidade de mobilização que esses artistas têm no Brasil. Outro ponto é o formato intimista e espontâneo, que aproxima audiência e artistas. Eles erram, brincam com o público, e isso é comentado em tempo real nas redes. Além disso, as lives ocorrem após o horário comercial ou no fim de semana, o que impulsiona recordes. As lives musicais no YouTube são o novo prime time dos brasileiros.
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https://oglobo.globo.com/cultura/lives-de-2020-sao-dominadas-por-brasileiros-com-sete-das-10-maiores-audiencias-no-mundo-24430222

'Paciência', do Windows, completa 30 anos

O jogo 'Solitaire' foi lançado pela Microsoft na versão 3.0 do sistema operacional em 1990, como uma forma de ensinar os usuários a usar o mouse
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Poucos games têm números tão impressionantes. "Solitaire", o famoso "Paciência" da Microsoft, chega aos seus 30 anos nesta sexta-feira (22) com mais de 35 milhões de jogadores mensais e mais de 100 milhões de partidas diárias. Talvez só "Tetris" tenha uma popularidade desse nível.
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https://olhardigital.com.br/games-e-consoles/noticia/-paciencia-do-windows-completa-30-anos/101151

Pesquisadores brasileiros desvendam o mecanismo que torna a Covid-19 mais grave em diabéticos

Os cientistas utilizaram ferramentas de bioinformática para analisar células pulmonares de pacientes com quadros médios e severos da doença
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Um grupo de pesquisadores brasileiros desvendou um dos fatores que tornam a Covid-19 mais grave em pacientes diabéticos. Como mostram os experimentos feitos em laboratório, o teor mais alto de glicose no sangue é captado por um tipo de célula de defesa chamado de monócito e serve como uma fonte de energia extra, que permite que o novo coronavírus se replique em maior escala do que em um organismo saudável.
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https://olhardigital.com.br/coronavirus/noticia/pesquisadores-brasileiros-desvendam-o-mecanismo-que-torna-a-covid-19-mais-grave-em-diabeticos/101157