quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

ECOS DO PASSADO



ECOS DO PASSADO

Ecoa do passado, dentro em mim
Ainda a voz sublime de um desejo,
E quanto mais distante, ao longe, vejo,
Percebo que este encanto teve fim...

Atrelo o pensamento e sigo assim;
Por mares navegando, ainda almejo,
Um manso ancoradouro onde prevejo
A doce placidez de um querubim...

Porém, pura ilusão; não voltarás,
Jamais descansarei em plena paz,
A vida é um turbilhão interminável...

Olhando as tuas fotos, percebi
O quanto necessito; amor de ti...
Além do que julgara ponderável...

Rita de Cássia Tiradentes Reis.

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