quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Chefe de arbitragem da Fifa discorda de conceito de "mão na bola" da CBF

CAMPEONATO BRASILEIRO

Chefe de arbitragem da Fifa discorda de conceito de "mão na bola" da CBF

Folhapress | 15h07 | 24.09.2014

Toque do jogador com a mão (ou o braço) que altere a trajetória da bola seja considerado falta virou polêmica no Brasil


O conceito de "mão na bola" adotado pela CBF no Campeonato Brasileiro foi criticado nesta quarta-feira (24) pelo chefe de arbitragem da Fifa, Massimo Bussaca. Segundo ele, os árbitros precisam avaliar se o gesto do jogador foi ou não intencional para interromper a jogada.
O tema virou polêmica no Brasil porque, segundo a CBF, a própria Fifa teria orientado que o toque do jogador com a mão (ou o braço) que altere a trajetória da bola seja considerado falta, mesmo que ocorra sem intenção.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, publicada nesta quarta-feira (24), o chefe da comissão de arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa. afirma que "há novo conceito com relação à mão deliberada e a naturalidade do toque".
"Toda vez que o jogador tiver uma ação de impedir ou bloquear a bola, mesmo tendo naturalidade, a tendência é o árbitro marcar infração", disse Corrêa. Em entrevista a jornalistas brasileiros em Zurique, Bussaca negou que haja qualquer recomendação nesse sentido. "O árbitro precisa avaliar quando um jogador faz o gesto (de mão na bola) para ampliar o corpo no movimento", afirmou.
De acordo com ele, não deve ser marcada infração quando a bola atinge a mão colada ao corpo do atleta. "Há um movimento natural de pular e correr, e isso não é falta. A mão faz parte do corpo, não tem como jogar sem elas", ressaltou. Bussaca deu como exemplo quando um jogador dá um carrinho para interromper um cruzamento na área: "Se ele levanta a mão, é falta".

FONTE: DN

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