segunda-feira, 14 de março de 2016

Com atuação aquém da esperada, árbitro chama atenção em Clássico-Rei

Magno Cordeiro apita 1° Clássico-Rei do ano e não demonstra perícia necessária no apito. Assinala pênalti duvidoso que poderia, inclusive, ter mudado história do jogo


Por Fortaleza, CE

Fortaleza x Ceará Campeonato Cearense Castelão Magno Cordeiro (Foto: Bruno Gomes/Agência Diário)
Magno Cordeiro teve atuação aquém da esperada (Foto: Bruno Gomes/Agência Diário)
Clássico é decidido nos detalhes, diz a poesia do futebol. O personagem marcante de um Clássico-Rei, por exemplo, pode vir do ataque, do meio-campo, ou da linha de defesa. São 22 nomes possíveis para decidir o jogo. Pode-se optar, quem sabe, até pelo técnico de alguma das equipes. Uma mudança providencial nos acréscimos pode definir o vencedor. Desta vez, o Fortaleza levou a melhor e bateu o Ceará por 2 a 1 no primeiro Clássico-Rei do ano. Mas quem roubou a cena vestia um uniforme só dele. O cearense Magno Cordeiro, árbitro principal da partida, chamou mais atenção que o jogo em si. Mas não pela convicção com o apito. Infelizmente.

Coitada da mãe de Magno. Se a matriarca de um árbitro de futebol deve terminar um jogo comum com as orelhas vermelhas, avalie em um Clássico-Rei. E imagine ainda se o filho não demonstrar a segurança necessária para conduzir um jogo como foi o deste domingo (13). 

A tensão começou fora do estádio no primeiro Fortaleza x Ceará de 2016. Antes de a bola rolar, confronto entre torcidas. Quando o cronômetro marcou o início da peleja, os jogadores de Ceará e Fortaleza estavam com os ânimos exaltados. Mas Magno Cordeiro não soube controlar a situação. 

Com dez minutos de jogo, pênalti para o Ceará. Em um lance minimamente duvidoso, diga-se. Com a reclamação dos atletas do Tricolor do Pici, Magno distribuiu cartões amarelos a rodo. Edimar, Lima e Bill foram os primeiros a serem advertidos. Ao todo, na partida, foram nove cartões amarelos em lances que poderiam facilmente ser questionados. 

A torcida chiou bastante. Desde o começo. O trio de arbitragem deixou o campo vaiado no intervalo da partida. E a sequência de decisões duvidosas seguiu na etapa complementar. Faltas invertidas, cartões sem critério... Magno mostrou que estava totalmente aquém do desempenho de um árbitro para um Clássico-Rei.

No Campeonato Cearense de 2016, Magno Cordeiro apitou duas partidas envolvendo Ceará e Fortaleza. A vitória do Vovô sobre o Guarani de Juazeiro, por 1 a 0, ainda na 3ª rodada, e o triunfo do Tricolor do Pici contra o Icasa, por 2 a 0, na 7ª rodada. 


FONTE: Globo Esporte

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