O assunto da vez é o ESTUPRO daí pensei em postar uma poesia que fiz um tempo atrás.
MARCAS DO SILÊNCIO.
Uma criança chora
no silencio da noite.
Ela se retrai
aos toques não permitidos.
Em posição fetal,
ela se cala e chama por Deus.
Falta-lhe força.
Imobilizada
ouve impropérios, ameaças.
Sente a força bruta
a superar sua fragilidade,
a macular sua pureza.
Num murmúrio silencioso,
a criança clama:
-- Deixou-me só, Mãe?
-- Não me escutou, Ò Deus?
no silencio da noite.
Ela se retrai
aos toques não permitidos.
Em posição fetal,
ela se cala e chama por Deus.
Falta-lhe força.
Imobilizada
ouve impropérios, ameaças.
Sente a força bruta
a superar sua fragilidade,
a macular sua pureza.
Num murmúrio silencioso,
a criança clama:
-- Deixou-me só, Mãe?
-- Não me escutou, Ò Deus?
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