domingo, 16 de outubro de 2016

O rio da vida


Desse rio tirei muito,
bebi dele sem reclamar,
lavei roupa e tomei banho
corri por dentro a brincar.
O sustento por um tempo
Minha mãe dele veio a tirar,
lavando roupas e muito mais
buscando nos ensinar,
respeitando sempre o curso
das águas a trilhar.
O tempo passou e ele ficou
no meu coração a pulsar,
lavando o que restou
das lembranças a gritar.
Saudades eu tenho agora
por não ser talvez capaz,
esse menino de outrora
para em seu leito estar em paz.
Por isso não sou sagaz
e não quero voltar atrás
achando que lembrar é feio
mas quem se esquece de onde veio,
não sabe pra onde vai.
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Antonio Jose Laureano

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