terça-feira, 22 de maio de 2018

WhatsApp é o meio favorito para disseminação de "fake news", aponta relatório

(Foto: Pexels / Olhar Digital)
POR OLHAR DIGITAL - As "fake news" já impactaram 8,8 milhões de pessoas no Brasil só no primeiro trimestre de 2018 — e o principal culpado disso parece ser o WhatsApp, segundo o Relatório de Segurança Digital do dfndr lab, laboratório de cibercrime da PSafe. O estudo, compartilhado em primeira mão com o Olhar Digital, aponta que 95,7% das notícias falsas detectadas pelo sistema da empresa no período de janeiro a março deste ano tiveram como meio de disseminação o app de mensagens.

Em comparação com o quarto trimestre de 2017, os primeiros meses deste ano tiveram um crescimento de quase 12% na propagação de conteúdos falsos. O tema favorito dessas notícias enganosas é saúde, pauta de 41% dos artigos encontrados pelo laboratório. Política, um assunto que deve ficar ainda mais em evidência em 2018, vem em seguida (38%), com celebridades aparecendo logo atrás (18%).

Já em termos demográficos, o relatório do dfndr lab mostra que a maioria dos usuários que acessaram notícias falsas estão no sudeste (47%) e no nordeste (28%) do Brasil. Só os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco são responsáveis por mais da metade desse volume de acessos bloqueados por uma ferramenta da empresa.

Pode ficar pior

Com Copa do Mundo e eleições acontecendo em breve, a expectativa é de que o volume de "fake news" aumente ainda mais no decorrer dos próximos meses. Diretor do laboratório, Emilio Simoni prevê "um crescimento de mais de 50% no número de bloqueios a acessos" feitos pelo sistema do laboratório só no próximo trimestre.


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