Estudos recentes têm apontado alguns malefícios do uso exagerado dos dispositivos móveis
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Já parou para pensar quanto tempo do dia você passa olhando para o celular? Segundo levantamento realizado pela empresa de estatísticas Statista, o tempo de uso do aparelho pelos brasileiros dobrou entre os anos de 2012, onde a média era inferior a duas horas diárias, e 2016, quando chegou a quatro horas e 48 minutos, a média mais alta do mundo.
Os dados chamam atenção, pois o uso excessivo do celular, além de causar distúrbios psicológicos e do sono, também pode ocasionar problemas relacionados aos ossos, articulações e até mesmo à pele. Por exemplo, o hábito de realizar sempre o mesmo movimento com os dedos para digitar, ou até mesmo segurar constantemente o dispositivo com uma das mãos, pode favorecer o aparecimento de uma série de complicações.
Dores articulares nas mãos – De acordo com um estudo conduzido pela Universidade de Gothenburg*, na Suécia, e publicado em março deste ano, movimentos altamente repetitivos com o polegar têm sido identificados como um potencial fator de risco para distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao uso de telefones celulares, pois esta repetição excessiva de um único movimento pode ocasionar um efeito inflamatório e, posteriormente, degenerativo nas articulações e tendões das mãos, dedos e pulsos. Mas o problema pode ser evitado através de alguns cuidados básicos, sendo o principal deles a redução do uso do celular. Porém, caso isso não seja possível, devido ao trabalho ou funções do dia-a-dia, é importante que você descanse por pelo menos 10 minutos após duas horas trabalhadas, aproveitando este período para alongar e mobilizar os tendões e articulações da região dos punhos e das mãos.
Caso o problema persista, o ideal é buscar um fisioterapeuta que verificará formas de diminuir o estresse nessas regiões, além de auxiliar na redução das dores e no fortalecimento dos músculos e articulações. Uma das novidades no tratamento, e que pode ser usado até mesmo em casa, fica por conta de equipamentos que agem através da fotobiomodulação, ou seja, utilizam da estimulação fotodinâmica para promover efeitos fisiológicos, como o Sportllux. “Quando ocorre a interação dos LEDs do Sportllux com os tecidos, há um aumento de ATP (energia) mitocondrial e óxido nítrico. O ATP auxilia na contração muscular e o óxido nítrico tem efeito analgésico, por isso essa tecnologia é tão interessante para esse tipo de dor. Dessa forma, o equipamento atua no reparo tecidual das lesões em nervos periféricos, além de aliviar a dor e atrasar o aparecimento da fadiga muscular, podendo ainda ter uma ação protetora sobre o desenvolvimento do dano induzido pelo uso excessivo do celular”, afirma o médico angiologista Dr. Álvaro Pereira de Oliveira.
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