Virar juiz no futebol é algo que precisa de paciência, vocação e saber suportar os gritos e xingamentos à mãe
POR BLOG DO PARCEIRO - Nos próximos dias, a Federação Cearense de Futebol (FCF) vai lançar edital para a criação de um curso de formação de novos árbitros. Mas quem deseja se arriscar no ramo precisa de alguns requisitos: idade mínima de 18 anos, ensino médio completo, não pode ter antecedentes criminais e, obviamente, ser aprovado no curso de formação.terça-feira, 24 de agosto de 2021
Vale a pena ser árbitro?
O que a Dança Ensina? Confira os vídeos
O que a Dança Ensina?
"Reclamar do tédio é fácil, difícil é levantar da cadeira para fazer alguma coisa que nunca se fez. Pois dia desses aceitei um desafio: fiz uma aula de dança de salão. Roxa de vergonha por ter de enfrentar um professor, um espelho enorme, outros alunos e meu total despreparo. Mas a graça da coisa é esta: reconhecer-se virgem. Com soberba não se aprende nada. Entrei na academia rígida feito um membro da guarda real e saí de lá praticamente uma mulata globeleza.
Na verdade o simples prazer de dançar bastaria para justificar a prática, mas vivemos num mundo onde todos se perguntam o tempo todo: “para que serve?”. Para que serve um beijo, para que serve um ler, para que serve um pôr-do-sol? É a síndrome da utilidade. Pois bem, dançar tem sim uma serventia. A dança nos ensina a ter confiança, se é que alguém ainda se lembra o que é isso. Hoje ninguém confia, é verbo em desuso. Você não confia em desconhecidos e também em muitos dos seus conhecidos. Não confia que irão lhe ajudar, não confia que irão chegar na hora marcada, não confia seus segredos, não confia seu dinheiro.
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Então, de repente, o que alguém pede de você? Que diga sim. Que escute atentamente a música. Que apoie seus braços em outro corpo. Que se deixe conduzir. Que não tenha vergonha. Que libere seus movimentos. Que se entregue. Qualquer um pode dançar sozinho. Aliás, deve. Meia hora por dia, quando ninguém estiver olhando, ocupe a sala, aumente o som e esqueça os vizinhos.
Mas dançar com outra pessoa, formar um par, é um ritual que exige uma espécie diferente de sintonia. Olhos nos olhos, acerto de ritmo. Hora de confiar no que o parceiro está propondo, confiar que será possível acompanhá-lo, confiar que não se está sendo ridículo nem submisso, está-se apenas criando uma forma diferente e mágica de convivência.
Se os casais hoje, dedicassem um tempinho para dançar juntos, mesmo em casa - ou principalmente em casa - muitas discussões seriam poupadas. É uma espécie de conexão silenciosa, de pacto, um outro jeito de fazer amor."
Texto: Martha Medeiros
FONTE: https://www.facebook.com/EscolaBaila/posts/1242675945785258/
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