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domingo, 18 de agosto de 2013
Evangelho do dia
Anvisa encontra pelos de rato em ketchup da marca Heinz
Anvisa encontra pelos de rato em ketchup da marca Heinz
18 DE AGOSTO DE 2013
ketchup
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou a denúncia da presença de pelos de rato no produto Tomato Ketchup, da marca Heinz. O caso foi denunciado há seis meses pela Associação de Consumidores Proteste.
Após testes, um lote do produto foi retirado do mercado pela Vigilância Sanitária em São Paulo. Um outro lote do produto 2K04, com vencimento em janeiro de 2014, adquirido no Carrefour Taboão, de São Bernardo do Campo, também estava contaminado.
Em fevereiro, a Anvisa considerou que as análises foram feitas por laboratório não oficial. Novos testes foram feitos pelo Instituto Adolfo Lutz, de Santo André. A irregularidade foi detectada pela Proteste no lote 2C30 do produto por exame microscópico em amostras compradas em supermercado de São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, no final de 2012.
O produto foi considerado pela Proteste como impróprio para consumo. Agora a entidade está pedindo inspeção na indústria Quero Alimentos, importadora e distribuidora do produto Heinz no Brasil.
Nota da empresa
Quando a denúncia surgiu, a Heinz Brasil informou que não teve a oportunidade de avaliar o produto ou de validar a precisão do teste do produto. “Com base em nossos rigorosos programas de qualidade e segurança temos razões para questionar o teste e não temos nenhuma evidência de problemas de segurança com o produto”, informou a empresa.
Diante da confirmação da denúncia pela Anvisa, a empresa divulgou nova nota informando que todos os produtos trazidos para o País são produzidos de acordo com as normas sanitárias de seus países de origem, bem como normas internacionais.
A empresa acrescentou que os lotes em questão não estão em circulação e que está analisando os aspectos levantados pelo caso. O produto que apresentou problemas de contaminação é de origem mexicana, fabricado pela Delimex.
Por isso a Proteste informou os resultados das análises à Associação de Consumidores do México. Em 2005, a entidade havia avaliado 16 marcas de ketchup e identificado cinco produtos impróprios para consumo.
Mas somente após cinco anos obteve na Justiça autorização para divulgar o resultado dos testes. Quando saiu a autorização, em 2010, os lotes dos produtos cujas análises indicaram presença de pelos de roedores, pedaços de penas de ave e ácaros nas embalagens não estavam mais no mercado.
18 DE AGOSTO DE 2013
ketchup
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou a denúncia da presença de pelos de rato no produto Tomato Ketchup, da marca Heinz. O caso foi denunciado há seis meses pela Associação de Consumidores Proteste.
Após testes, um lote do produto foi retirado do mercado pela Vigilância Sanitária em São Paulo. Um outro lote do produto 2K04, com vencimento em janeiro de 2014, adquirido no Carrefour Taboão, de São Bernardo do Campo, também estava contaminado.
Em fevereiro, a Anvisa considerou que as análises foram feitas por laboratório não oficial. Novos testes foram feitos pelo Instituto Adolfo Lutz, de Santo André. A irregularidade foi detectada pela Proteste no lote 2C30 do produto por exame microscópico em amostras compradas em supermercado de São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, no final de 2012.
O produto foi considerado pela Proteste como impróprio para consumo. Agora a entidade está pedindo inspeção na indústria Quero Alimentos, importadora e distribuidora do produto Heinz no Brasil.
Nota da empresa
Quando a denúncia surgiu, a Heinz Brasil informou que não teve a oportunidade de avaliar o produto ou de validar a precisão do teste do produto. “Com base em nossos rigorosos programas de qualidade e segurança temos razões para questionar o teste e não temos nenhuma evidência de problemas de segurança com o produto”, informou a empresa.
Diante da confirmação da denúncia pela Anvisa, a empresa divulgou nova nota informando que todos os produtos trazidos para o País são produzidos de acordo com as normas sanitárias de seus países de origem, bem como normas internacionais.
A empresa acrescentou que os lotes em questão não estão em circulação e que está analisando os aspectos levantados pelo caso. O produto que apresentou problemas de contaminação é de origem mexicana, fabricado pela Delimex.
Por isso a Proteste informou os resultados das análises à Associação de Consumidores do México. Em 2005, a entidade havia avaliado 16 marcas de ketchup e identificado cinco produtos impróprios para consumo.
Mas somente após cinco anos obteve na Justiça autorização para divulgar o resultado dos testes. Quando saiu a autorização, em 2010, os lotes dos produtos cujas análises indicaram presença de pelos de roedores, pedaços de penas de ave e ácaros nas embalagens não estavam mais no mercado.
Trabalho em mutirão no Santuário
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Publicado em 17/08/2013
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FONTE:
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Bolt leva o ouro nos 200 m e se aproxima de recorde de americanos
Bolt leva o ouro nos 200 m e se aproxima de recorde de americanos
Folhapress | 14h25 | 17.08.2013
Bolt terá a chance no próximo domingo, quando acontecerá a prova de revezamento 4 x 100 m.
Usain Bolt voltou a brilhar. Depois vencer no último domingo os 100 m do Mundial de Moscou, ojamaicano levou neste sábado a medalha de ouro dos 200 m da competição.
O jamaicano é o dono da menor marca registrada na história dos 200 m (19s19, feito em Berlim-2009). FOTO: AGENCIA REUTERS
Ele cravou o tempo de 19s66. Agora, Bolt está perto de um recorde de Carls Lewis e Michael Johnson. Com 7 ouros em Mundiais, o jamaicano ficou a um triunfo de igualar a marca de vitórias dos dois norte-americanos.
Como tem mais duas pratas, ele se tornará o principal medalhista da história neste tipo de competição se voltar a vencer. E Bolt terá a chance no próximo domingo, quando acontecerá a prova derevezamento 4 x 100 m.
O jamaicano é o dono da menor marca registrada na história dos 200 m (19s19, feito em Berlim-2009). Também ostenta o recorde dos 100 m (9s58 também em Berlim-2009).
FONTE:
http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=364840
PAUÊ AAGAARD- Esporte, uma fonte de vida
PAUÊ AAGAARD
Esporte, uma fonte de vida
18.08.2013
Atleta biamputado veio a Fortaleza participar de fórum de acessibilidade e provar que com a força de vontade, tudo vence
Você já se imaginou "domando" ondas sobre uma prancha? Ou já passou pela sua cabeça encarar uma competição de triathlon, onde você nada, pedala e corre? E praticar a canoagem oceânica? Pois tais esportes fazem parte do cotidiano do paulista, de Santos, Paulo Eduardo Chieffi Aagaard, o Pauê. Só que há um detalhe, esse superatleta é biamputado, ou seja, não tem as duas pernas.
Pauê Aagaard sofreu um acidente com um trem há 13 anos. Perdeu parte das duas pernas, mas com o apoio da família, superou o trauma FOTO: TUNO VIEIRA
Na terça-feira, 13, Pauê Aagaard esteve em Fortaleza e falou do acidente que levou parte das suas pernas. O atleta discorreu sobre seu amor ao esporte. Foi ele que lhe deu suficiente força para voltar a "caminhar com as próprias pernas".
"Vim a Fortaleza com o intuito de participar de um fórum sobre acessibilidade e tecnologia", explica Pauê, que é exatamente personagem do livro "Caminhando com as próprias pernas", lançado em 2008, e do filme "Pauê, o passo do vencedor", baseado na obra escrita.
"A minha participação nesse fórum é trazer minha história como instrumento para as pessoas entenderem como é que é uma pessoa que passa por uma provação, uma mudança, e teve que se reposicionar perante a sociedade", acrescenta Pauê.
História
O único surfista biamputado do mundo conta que em sua palestra traz sua história de uma forma lúdica. "Conto sobre a mudança que aconteceu após um acidente que sofri há 13 anos (8/6/2000), quando fui atropelado numa linha férrea por uma locomotiva que estava desativada e perdi parte das pernas".
Mas com o apoio da família, o esporte e a fé, Pauê superou o trauma. Surfista desde os 11 anos, ele recorreu à fisioterapia, natação, musculação e, após três meses de muita persistência, não só voltou a andar com auxílio das próteses, mas a surfar.
"Em menos de dois anos eu havia voltado a surfar, comecei a praticar triathlon e fui campeão mundial na modalidade biamputado. A partir dali passei a ter mais confiança na minha maneira de ser, lidar com tudo isso".
Com essas conquistas no currículo, Pauê começou a ser convidado para contar sua história. "E paralelamente aos treinos e competições, vieram os convites para palestras e durante dez anos foram quase mil empresas, falando para funcionários, numa linguagem mais simples, até as altas cúpulas de empresas".
Segundo Pauê, "o que mais me estimula é fazer esse trabalho (palestras) com fins humanos, onde muitas vezes o feedback é de mudança comportamental de uma pessoa que está precisando para se reerguer, se restabelecer ante um acontecimento. Pessoas que passam por situações como eu, de amputação".
Canoagem
O surfista biamputado defende o esporte como "um meio de comunicação". "Em junho passado, realizei a expedição Superágua, de canoagem oceânica. Remei, num caiaque, da cidade de Parati (RJ), até Santos. Foram dez dias remando, cerca de 400km. Essa viagem foi gravada em vídeo para levar aos jovens a importância de eles estarem sintonizados com o esporte", diz.
MOACIR FÉLIXREPÓRTER
FONTE:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1305781
Mais uma alternativa para salvar o sertanejo da estiagem
AINDA É CARO
Mais uma alternativa para salvar o sertanejo da estiagem
18.08.2013
Ainda com custo muito alto, trabalhadores rurais optam pouco pelo seguro, seja para salvar a lavoura ou o rebanhoUm dos desafios do poder público, a resistência de grande parte dos trabalhadores rurais cearenses à adoção de novas práticas ou tecnologias que minimizem os prejuízos causados pela seca também se reflete na contratação de seguros. Do total de R$ 2,6 bilhões pagos pelos cearenses às seguradoras em 2012, apenas cerca de R$ 1,5 milhão - 0,06% do total - destinou-se a seguros rurais.
Mais do que desinteresse ou desinformação por parte dos agricultores e pecuaristas, a baixa contratação reflete a necessidade de se aperfeiçoar o modelo de oferta desse ramo, que poderia ter minimizado perdas Foto: Wellington Macedo
Mais do que desinteresse ou desinformação por parte dos agricultores e pecuaristas, o número reflete a necessidade de ser aperfeiçoado o modelo atual de oferta desse ramo, que poderia ter minimizado as perdas causadas, desde 2011, com a estiagem que ainda hoje afeta o Ceará e outros estados.
Preço elevado afasta
Para o professor da Escola Nacional de Seguros Bruno Kelly, um dos motivos para a baixa contratação do seguro rural é seu preço elevado, em comparação com outros ramos - a exemplo do seguro de automóveis -, o que desestimula sobretudo pequenos produtores.
Outra razão para os números pouco expressivos, complementa, é o pouco número de empresas, em todo o País, que atuam nesse segmento, uma vez que os riscos da atividade agrícola são maiores do que em outros ramos. "Se você tem um acidente de carro, não quer dizer que o seu vizinho também vai ter. Agora, na atividade agrícola, quando um agricultor tem perdas por conta do clima, por exemplo, muitos outros provavelmente também terão", justifica.
Mesmo entre os corretores, complementa, são relativamente poucos os que se destinam realmente a esse ramo, já que há maior procura por outros tipos de seguro. Conforme Bruno Kelly, um dos anseios do setor é a regulamentação do Fundo de Catástrofe, que consiste em uma reserva de recursos que poderia ser utilizada - em situações como a estiagem que hoje afeta o Nordeste - para evitar perdas e falências e reduzir os riscos às empresas de seguro agrícola, ampliando sua atuação.
Falta informação
O professor destaca ainda que grande parte dos produtores rurais são pouco informados quanto à possibilidade de fazer um seguro. "Muitos confundem os seguros com o Proagro (Programa de Garantia da Atividade Agropecuária)", afirma.
Apesar dos obstáculos para o crescimento desse ramo, Bruno Kelly diz acreditar que o seguro rural é uma opção viável mesmo ao pequeno produtor, "desde que ele tenha a assessoria necessária para se informar". "O mercado tem capacidade de absorver o risco e tem interesse em fazer essa operação. A questão seria realmente fazer as informações chegarem ao agricultor e sanar uma série de dúvidas que ainda existem", observa.
Neste momento de estiagem, complementa, as seguradoras podem ser um pouco mais conservadoras com novos segurados. Entretanto, frisa, as companhias tiveram poucas perdas com a seca, devido ao número reduzido de contratações no Estado, o que as torna mais abertas a novos clientes.
Condições
O professor destaca que o preço do seguro varia conforme as condições - climáticas e de infraestrutura - do local, além do tipo de cultura cultivada. Desse modo, complementa, em um mesmo Estado, o preço pode variar significativamente dependendo do município do segurado.
O presidente da comissão de seguro rural da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Luiz Roberto Foz, salienta que, no Semiárido, o seguro não serve apenas para as situações de seca, mas também para outros eventos que podem vir a ser ainda mais prejudiciais ao trabalhador rural, a exemplo do excesso de chuvas também.
Foz ressalta ainda que, além do seguro, são necessárias diversas ações para garantir uma melhor convivência com o Semiárido no Nordeste. "A seca nunca vai acabar, é preciso tem que conviver com isso. O seguro é fundamental, mas não é somente o seguro que vai ser a solução quando houver seca", aponta, destacando a necessidade de se aprimorar a gestão de recursos hídricos e orientar melhor o produtor rural. (JM)
Criação de cobertura para forragem seria uma saída
Embora cenas que décadas atrás eram comuns em períodos de seca no Estado, como migrações em massa e saques a mercados, já não aconteçam mesmo em longos períodos de estiagem, a falta de chuvas tem mostrado o quanto o cearense ainda é vulnerável à falta de chuvas. Principal reflexo desse fato, o endividamento dos pecuaristas e as perdas de milhares de cabeças de gado têm na criação de um seguro específico para forragem uma das soluções hoje propostas.
Flávio Saboya, presidente da Faec, sugere a criação de um seguro voltado à produção do insumo, que pudesse ser usado para alimentar o rebanho durante as secas, estimulando a formação de reserva do alimento no Estado FOTO: SILVANIA CLAUDINO
"Não temos mais a fome como problema, porque temos seguro para isso, como o Garantia Safra. Mas não temos ainda o seguro voltado para as atividades econômicas", afirma o presidente da presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Flávio Saboya.
Para Saboya, a criação de um seguro voltado à produção de forragem, que pudesse ser usado para alimentar o rebanho durante as secas, incentivaria a formação de reserva do alimento no Estado. Quando houvesse estiagem, explica, o produtor que pagou o seguro poderia então acioná-lo e comprar a forragem de quem a produziu nos meses anteriores. "Essa teria sido grande alternativa para que fosse resolvida a problemática atual. Se acontecer agora, da próxima vez (que houver seca), o produtor vai ver que quem fez o seguro está bem e está comprando o gado de quem não fez", defende.
O presidente da Faec ressalta a produção de reserva em outros países onde, apesar das situações adversas, os pecuaristas conseguem evitar as perdas. "No Canadá, por exemplo, o clima lá é pior do que aqui (no Semiárido cearense). A única diferença é lá o produtor não é resistente às inovações tecnológicas".
Participação
Outra iniciativa que pode incentivar a contratação de seguros rurais no Ceará, afirma o presidente da comissão de seguro rural da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Luiz Roberto Foz, é a participação das administrações estaduais e municipais no pagamento do seguro, assim como já faz o Governo Federal.
Esse tipo de iniciativa, afirma, já existe em São Paulo, onde o governo ajuda o produtor a pagar o seguro. "Isso incentiva os agricultores a fazer o seguro. E o município sabe o efeito danoso à arrecadação de uma catástrofe", destaca Foz. (JM)
FONTE:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1305802
DDM prende dois agressores por dia
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
DDM prende dois agressores por dia
18.08.2013
Somente neste ano, cerca de 700 homens foram detidos por terem espancado ou ameaçado suas companheirasA Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) prende, todos os dias, pelo menos, dois autores de agressões contra mulheres, cerca de 60 durante o mês. Somente neste ano, foram cerca de 700 agressores. Após a regulamentação da Lei Maria da Penha, em 2006, até agora, mais de cinco mil prisões.
Delegada Rena Moura comanda a Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza. Segundo ela, a Lei Maria da Penha aumentou em 40% o número de queixas FOTO: JL ROSA
De acordo com a titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), de Fortaleza, delegada Rena Gomes, após a vigência da Lei Maria da Penha, a delegacia alcançou um aumento de 40% de denúncias e, após sete anos, o número se mantem. "Para nós, é uma vitória, pois a violência contra mulher é mais difícil de ser denunciada. Observamos que, agora, a mulher está denunciando antes de sofre lesão corporal, ameaça e violência psicológica", ressalta a titular.
Vontade
A delegada explica que existe uma diferença nos procedimentos, no caso do crime de lesão corporal não depende da denúncia da mulher a instauração de inquérito, diferente dos delitos de ameaça, difamação e injúria, em que há necessidade da denúncia. Rena ressalta que um grande problema da violência doméstica é que a mulher normalmente denuncia, mas não dá segmento ao procedimento policial por uma série de razões, que vão desde a questão da submissão financeira até a afetividade com o agressor. "Denunciar o marido não é a mesma coisa que denunciar uma pessoa que furtou seu celular", exemplifica a delegada Rena Gomes.
Ela lembra que, na maioria dos casos, a mulher tem uma família desestruturada em razão da violência. Mas, em muitos episódios, mesmo após a agressão e a denúncia à Polícia, o casal entra novamente numa fase de ´lua de Mel´ com o agressor afirmando que vai mudar de comportamento e que a violência não vai mais acontecer, fazendo com que a mulher retire a denúncia.
"Na verdade, o que acontece é que a violência é gradativa. O homem vai continuar com as agressões e a tendência é que ela aumente", alerta.
A delegada explica que, quando o procedimento policial é levado adiante, a violência regride em 90% dos casos. Mas uma parcela mínima, cerca de 10%, quando o agressor já possui uma psicopatia e está disposto a matar, ele comete o crime mesmo após o procedimento.
A titular da DDM Fortaleza explica que, violência contra a mulher afeta também os filhos e que o homem que agride a esposa geralmente também agride os filhos. Só o fato de a criança estar presente no momento da agressão, já é um crime, previsto no artigo 232, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Um caso especifico que chama a atenção da DDM, em relação ao aumento dos registros, é o de jovens que maltratam e agridem as mães por causa do vício das drogas, em destaque para o crack. "Os filhos obrigam as mães a dar-lhes dinheiro para comprar a droga", explica.
Hospitais
A DDM trabalha em parceria com a Rede de Proteção à Mulher, composta por várias entidades empenhadas na solução de conflitos. Um exemplo disso é o Instituto Doutor José Frota (IJF) que dispõe de um setor de Assistência Social que detecta os casos de violência contra a mulher e aciona a delegacia.
De acordo com Rena, o homem que pratica a violência vai ao hospital e acompanha a mulher durante o atendimento médico, muitas vezes fica junto à maca para evitar que a mulher se manifeste sobre a agressão. "Muitas prisões realizadas no IJF apresentaram o mesmo perfil de violência", ressalta.
Segundo a delegada Rena, existe um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Estado para a construção de um centro de reabilitação do agressor.
FONTE:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1305818
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