Que confusão! Chega ser irônico. Eu posso? Ou não posso?! Meus momentos giram em torno de situações e vontades, que não são meus. Eu posso estar sempre disposta e arrancar sorrisos e veneração por ter cumprido meus deveres com louvor. Bravo! Senhora faz tudo. É a condição que impus para mim? Sim. Mas, não sabia que estaria matando ou sei lá! Anulando ou quem sabe; fingindo não ligar para este outro eu. Ele existe, e é forte. Fica evidente quando estou só. Meus pensamentos voam. E como voam! Às vezes rio de mim mesma. Oh! Céus. Que quebra cabeças é a vida! A senhora faz tudo, é feliz! Mas esta felicidade ofusca o outro lado. Que coisa! Eu posso ser feliz servindo, mas também posso servir-me é ser feliz. Bom! Muito bom! Quando digo; corpo e desejo, “um turbilhão de sentimentos”, aí está mais um de muitos desejos que às vezes confundem e criam o tal; devo! Ou não devo?! Posso?! Culpa? Pudor?! Que coisa! Ah! Deixa estar. Irônico ou não; O que sei e sinto, é que meus pensamentos estão como um vulcão entrando em erupção. Enquanto não liberto estas vontades contidas! Vou indo, rindo e debochando de mim. Isto eu posso. SÓ EU POSSO RIR. Se cumpro meus deveres, mereço aplausos! Sem muita balela, quando quiser colocar minhas vontades num sorriso que não seja mentiroso. Aí sim! Acaba a confusão dentro de mim. Deixará de ser engraçado. E direi; bravo! Você despertou menina! Aíiiiiiiiiiii! Risos e gargalhadas de prazer.
*Prosa poética de nº. 50. (Rindo de Mim)*
Autoria: Rica Almada
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