O Dia do Soldado é um feriado brasileiro instituído em homenagem a Luís Alves de Lima e Silva, patrono do Exército brasileiro, nascido em 25 de agosto de 1803, que se tornou conhecido como "o pacificador" após sufocar muitas rebeliões contra o Império.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_Soldado
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FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_Soldado
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Luís Alves de Lima e Silva
Duque de Caxias
Senador do Brasil pelo Rio Grande do Sul
Mandato 6ª a 17ª Legislatura (senador vitalício)
Primeiro-ministro do Brasil
Mandato 1855-1857, 1861-1862 e 1875-1878
Ministro da Guerra do Brasil
Mandato 1855 a 1858 e 1861 a 1862
Presidente da província do Maranhão
Mandato 1840 a 1841
Presidente da província do Rio Grande do Sul
Mandato 1842 a 1846
Vida
Nascimento 25 de agosto de 1803
Porto da Estrela, Rio de Janeiro
Falecimento 7 de maio de 1880 (76 anos)
Desengano, Rio de Janeiro
Progenitores Mãe: Mariana Cândida de Oliveira Belo
Pai: Francisco de Lima e Silva
Cônjuge Ana Luísa de Loreto Carneiro Viana
Partido Conservador
Profissão militar
Assinatura
Títulos nobiliárquicos
Duque de Caxias 23 de março de 1869
Porto da Estrela, Rio de Janeiro
Desengano, Rio de Janeiro
Pai: Francisco de Lima e Silva
Luís Alves de Lima e Silva
Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias GCNSC (Porto da Estrela, 25 de agosto de 1803 — Desengano, 7 de maiode 1880), alcunhado O Pacificador ou O Marechal de Ferro, foi um dos mais importantes militares e estadistas da história do Império do Brasil.[1]
Filho do brigadeiro e regente do Império brasileiro, Francisco de Lima e Silva, e de Mariana Cândida de Oliveira Belo, Luís Alves de Lima - como assinou seu nome por muitos anos - foi descrito por alguns dos seus biógrafos como um predestinado à carreira das armas que aos cinco anos de idade assentou praça no exército do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves(1808). O que os biógrafos não explicitam é que essa trajetória "apoteótica" é devida às especificidades da carreira militar nessa época. Ter sido cadete aos cinco anos não era um sinal de seu caráter especial: a honraria era concedida aos filhos denobres ou militares e muitos alcançaram o mesmo privilégio, até mesmo com menor idade.[2]
Pertencia a uma tradicional família de militares. De um lado, a família paterna, constituída de oficiais superiores e generais doexército português, e, posteriormente, aquando da independência do Brasil, em 1822, do exército brasileiro. Do lado materno, a família era de oficiais de milícia. Foi com o pai e com os tios que Luís Alves de Lima e Silva aprendeu a ser militar.
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[editar]Biografia
Luís Alves de Lima e Silva desde cedo ingressou na vida militar. Teve intensa carreira profissional no Exército, ascendendo ao posto de marechal-de-campo aos trinta e nove anos de idade.
Cadete desde os cinco anos de idade, ingressou aos 15 anos na Academia Militar, de onde saiu como tenente para ingressar numa unidade de elite do Exército do Rei. Em 1822, organizou a Guarda Imperial de D. Pedro I.O batismo de fogo teve lugar no ano seguinte, ao entrar em campanha para combater os revoltosos na Bahia, no movimento contra a independênciacomandado pelo general Madeira de Melo[1]. Em 1825, o então capitão Luiz Alves deslocou-se para a campanha da Cisplatina, nos pampas gaúchos. Participou do esforço pela manutenção da ordem pública na capital do Império após aabdicação de Pedro I, em 1831.
Voluntariamente se junta as forças do Corpo de Guardas Municipais Permanentes que marcham contra a rebelião de Miguel de Frias (3 de abril de 1832), que tentava derrubar a Regência[3].
Em 20 de Outubro de 1832, após ser promovido a Tenente-Coronel, assume o seu primeiro Comando Militar: o Corpo de Guardas Municipais Permanentes - A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro[4]. A frente dela, implanta várias inovações na Corporação, como as rondas de Cavalaria e o Serviço Médico, além dos Postos de Major e Tenente-Coronel (a oficialidade da Corporação só ia até Capitão).
Em 1833, casou-se com Ana Luisa do Loreto Carneiro Vianna, na época com 16 (dezesseis) anos de idade, membro da aristocrática família Carneiro Leão, sendo neta da Baronesa de São Salvador de Campos[1]. Com ela teve duas filhas, Luisa do Loreto, casada com o Barão de Santa Mônica, e Ana de Loreto, casada com o Visconde de Ururaí, e um varão, Luís Alves de Lima Filho, falecido na adolescência. Suas filhas deixaram conhecida descendência, em sua maioria, estabelecida em Macaé (RJ).
Em 1839, segue para o Rio Grande do Sul com uma força de 200 Permanentes, para lutar na Revolução Farroupilha. Em dezembro de 1839 passa o comando dos Permanentes, por ter sido nomeado presidente da Província do Maranhão.
Caxias tomou parte nas ações militares da Balaiada, na Província do Maranhão, em 1839. Foi nomeado para Presidente (governador) da Província do Maranhão e Comandante Geral das Forças Militares em operação, num esforço de união civil e militar. O papel que desempenhou, na resolução do conflito, valeu-lhe seu primeiro título de nobreza, o de Barão de Caxias, outorgado em1841. O título faz referência à cidade maranhense de Caxias, palco de batalhas decisivas para a vitória das forças imperiais. Neste mesmo ano, foi eleito deputado à Assembléia Legislativa pela Província do Maranhão.
Dominou os movimentos revoltosos dos liberais em Minas Gerais e São Paulo (1842). Em 1845, quando decorria a Guerra dos Farrapos, recebeu o título de Marechal de Campo. Passou a ocupar o cargo de Presidente (governador) do Rio Grande do Sul. A sua ação militar e diplomática levou à assinatura da Paz de Ponche Verde em 1845, que pôs fim ao conflito. Sua atuação aliou ação militar com habilidade política, respeitando os vencidos. Contribuiu, assim, para a consolidação da unidade nacional brasileira e para o fortalecimento do poder central. Foi feito Conde de Caxias.[1]
No plano externo, participou de todas as campanhas platinas do Brasil independente, como a campanha da Cisplatina (1825-1828), contra as Províncias Unidas do Rio da Prata. Comandante-chefe do Exército do Sul (1851), dirigiu as campanhas vitoriosas contraOribe, no Uruguai, e Juan Manuel de Rosas, na Argentina (1851 - 1852). Comandante-geral das forças brasileiras (1866) e, pouco depois, comandante-geral dos exércitos da Tríplice Aliança (1867), na Guerra do Paraguai (1864-1870), Caxias, que já havia atuado como conselheiro no começo da guerra, assumiu o treinamento e a reorganização das tropas. Instituiu o avanço de flancos gerais, o contorno de trincheiras e o uso de balões cativos para espionagem. Finalmente, depois da célebre batalha de Itororó seguiu-se a campanha final, a Dezembrada, uma fase de vitórias, como as batalhas do Avaí e Lomas Valentinas, em dezembro de 1868, conduzindo à ocupação da cidade de Assunção.
Após a ocupação da capital paraguaia, ainda antes do término do conflito, por motivos de saúde retornou a Corte, o comando das tropas foi mais tarde passado ao Conde D'Eu. [5] Seu retorno a Corte, foi polêmico, seus opositores, partidários do Conde D'Eu, o acusavam de ter abandonado uma guerra ainda em curso, por outro lado, seus partidários defendiam que a tomada de Assunção encerrava a guerra, com o Paraguai sem recursos e Solano Lopez isolado e liderando um bando de maltrapilhos.[5]
Na vida política do Império seu papel foi, também, significativo, como um dos líderes do Partido Conservador. Tornando-se senadorvitalício desde 1845, foi presidente (governador) das províncias do Maranhão e Rio Grande do Sul, por ocasião dos movimentos revolucionários que venceu, e vice-presidente da província de São Paulo. Ministro da Guerra e presidente do Conselho por três vezes na segunda metade do século XIX (1855-1857, 1861-1862 e 1875-1878), procurou modernizar os regulamentos militares, substituindo as normas de origem colonial.[1]
Na terceira vez em que ocupou a presidência do Conselho apaziguou os conservadores, divididos no que dizia respeito à questão daescravatura, encerrou o conflito entre o Estado e os bispos ("questão religiosa") e iniciou o aperfeiçoamento do sistema eleitoral. Em reconhecimento aos seus serviços, o Imperador Pedro II agraciou-o, sucessivamente, com os títulos de Barão, Conde, Marquês eDuque de Caxias.
Retirou-se, por motivos de saúde, para a fazenda de Santa Mônica, em Desengano (hoje Juparanã, Rio de Janeiro) em 1878, onde morreu dois anos depois, em 7 de maio. Foi enterrado no jazigo de sua esposa, no Cemitério do Catumbi, onde repousou até 1949, quando seus restos foram exumados e trasladados para o Panteão Duque de Caxias.
Para culto de sua memória, o governo federal proclamou-o, em 1962, "patrono do Exército brasileiro". O dia do seu nascimento, 25 de agosto, é considerado o Dia do Soldado. Seu nome está inscrito no "Livro dos Heróis da Pátria".
Os cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras prestam o seguinte juramento durante a cerimônia de graduação:
"Recebo o sabre de Caxias como o próprio símbolo da Honra Militar!" [[6]]
[editar]Gabinete de 3 de setembro de 1856
Foi Presidente do Conselho de Ministro e simultaneamente ministro da Guerra
- Ministro da Fazenda: João Maurício Wanderley
- Ministro do Império: Luís Pedreira do Couto Ferraz
- Ministro da Justiça: José Tomás Nabuco de Araújo Filho
- Ministro dos Estrangeiros: José Maria da Silva Paranhos
- Ministro da Marinha: José Maria da Silva Paranhos
[editar]Gabinete de 2 de março de 1861
Foi Presidente do Conselho de Ministro e simultaneamente ministro da Guerra
- Ministro da Fazenda: José Maria da Silva Paranhos
- Ministro do Império: Francisco de Paula Negreiros de Saião Lobato, José Antônio Saraiva, José Ildefonso de Sousa Ramos
- Ministro da Justiça: Francisco de Paula Negreiros de Saião Lobato
- Ministro dos Estrangeiros: José Maria da Silva Paranhos, Antônio Coelho de Sá e Albuquerque, Benevenuto Augusto Magalhães Taques
- Ministro da Marinha: Joaquim José Inácio de Barros
[editar]Gabinete de 25 de junho de 1875
Foi Presidente do Conselho de Ministro e simultaneamente ministro da Guerra
- Ministro da Fazenda: João Maurício Wanderley
- Ministro do Império: José Bento da Cunha Figueiredo
- Ministro da Justiça: Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque
- Ministro dos Estrangeiros: João Maurício Wanderley
- Ministro da Marinha: Luís Antônio Pereira Franco
- Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas: Tomás José Coelho de Almeida
[editar]Representações na arte e espetáculos
O Duque de Caxias já foi retratado como personagem na televisão, interpretado por Sérgio Britto na minissérie Chiquinha Gonzaga (1999) e Nelson Diniz na minissérie A Casa das Sete Mulheres (2003).
Também teve sua efígie impressa nas notas de Cr$ 2 (dois cruzeiros) emitida entre 1944 e 1958 e nas de Cr$ 100,00 (cem cruzeiros) emitidas de 1981 a 1984.
[editar]Homenagens
- Em sua homenagem o Palácio Duque de Caxias na Cidade do Rio de Janeiro, antiga sede do Ministério do Exército, atual sede do Comando Militar do Leste.
- Em frente ao Palácio Duque de Caxias há o Panteão Duque de Caxias, com uma estátua eqüestre do patrono do Exército, monumento onde estão sepultados seus restos mortais e de sua esposa.
- Em 14 de março de 1931, a antiga Porto da Estrela, onde nasceu, foi nomeada Distrito de Caxias. Em 31 de dezembro de 1943, através do Decreto-Lei 1.055, elevou-se à categoria de município, recebendo o nome de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro.
- Em sua homenagem, foi dado o nome de 25 de agosto, data de seu nascimento, a um dos principais bairros do município de Duque de Caxias.
- O 15º (responsável pela cidade de Duque de Caxias) e o 17º Batalhões (responsável pela Ilha do Governador) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro recebem o nome de "Batalhão Duque de Caxias", haja vista cada terem recebido tal denominação quando o primeiro pertencia a PM do antigo estado do Rio de Janeiro e o segundo, a PM do antigo estado da Guanabara. Além disso, o militar também foi comandante-geral daquela corporação, em seus primórdios.
[editar]Títulos e condecorações
- Títulos nobiliárquicos
- Barão por decreto de 18 de julho de 1841;
- Visconde por decreto de 15 de agosto de 1843;[7]
- Conde por decreto de 25 de março de 1845;
- Marquês por decreto de 20 de junho de 1852;
- Duque por decreto de 23 de março de 1869.
- Títulos agremiativos
- Membro honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro;
- Presidente de Honra do Institut D'Afrique;
- Sócio honorário do Instituto Politécnico do Brasileiro;
- Sócio efetivo da Sociedade dos veteranos da Independência da Bahia;
- Sócio honorário do Instituto Literário Luisense.
- Condecorações
- Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro;
- Medalha de Ouro da Independência;
- Comendador da Ordem de São Bento de Avis;
- Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa;
- Grã-cruz da Ordem Militar de Avis;
- Medalha de Ouro da Campanha do Uruguai;
- Grã-cruz efetivo da Imperial Ordem da Rosa;
- Medalha de Ouro Comemorativa da Rendição de Uruguaiana;
- Grã-cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro;
- Grã-cruz da Imperial Ordem de D. Pedro I;
- Medalha do Mérito Militar;
- Medalha Comemorativa do término da Guerra do Paraguai.
[editar]Campanhas pacificadoras
- Primeiro reinado
- Período regencial
- Balaiada (Maranhão/Piauí) - 1841
- Revolução Liberal em São Paulo - 1842
- Revolução Liberal em Minas Gerais - 1842
- Segundo Reinado
- Revolução Farroupilha - 1835 a 1845
[editar]Construção de cidades
Luís Alves de Lima e Silva, junto com Domingos José de Almeida, foi responsável pela reformulação do povoado de Santana do Uruguai, e a posterior demarcação das divisas e dos traçados belos e uniformes que após tornou-se a cidade de Uruguaiana.[carece de fontes]
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