RIO DE JANEIRO
Projeção indica que recordes de Cesar Cielo cairão na Olimpíada de 2016
Folhapress | 14h40 | 24.09.2014
Atualmente, o recorde de Cielo é de 46s91
Estudo divulgado no início deste mês pela federação norte-americana de natação prevê que todos os atuais recordes mundiais masculinos serão insuficientes para conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio-2016.
Inclusive, os detidos pelo brasileiro Cesar Cielo nos 50 m e 100 m livre.
Inclusive, os detidos pelo brasileiro Cesar Cielo nos 50 m e 100 m livre.
Segundo a projeção feita pelo departamento técnico da entidade, para ganhar a prova dos 100 m livre em 2016 será necessária uma marca de 46s29. Atualmente, o recorde de Cielo, obtido em 2009, durante a vigência dos trajes tecnológicos, é de 46s91.
A bem da verdade, o recorde do brasileiro não asseguraria nem o bronze. A expectativa é de que a marca de 46s89 dê o terceiro lugar do pódio.
Nos 50 m, o ouro seria obtido com a marca de 20s89, dois centésimos melhor que a de Cielo. A federação americana prevê que, das 26 provas individuais masculinas e femininas, 24 terão marcas superiores aos recordes mundiais atuais. Ou seja, apenas duas das marcas vigentes hoje seriam suficientes para um ouro olímpico daqui a dois anos. São elas: os 800 m livre feminino, em poder da americana Katie Ledecky (8min11s00), e os 200 m borboleta feminino, em poder da chinesa Liu Zige (2min01s81). Além de apontar os tempos necessários para o ouro, o estudo também indica marcas para ao menos ir ao pódio. A projeção não lista revezamentos.
Para chegar aos resultados, o departamento técnico da federação americana analisa a evolução histórica dos recordes mundiais de cada prova e os desempenhos nas Olimpíadas passadas e outras competições. Os 100m livre masculino, por exemplo, foram vencidos pelo americano Nathan Adrian em Londres-2012 com 47s52. Oito anos antes, em Atenas-2004, o holandês Pieter van den Hoogenband triunfou com 48s17. O recorde de Cielo, cravado com um traje tecnológico que rendia ao nadador mais estabilidade e flutuação na água, já foi ameaçado em 2012.
Na seletiva australiana para os Jogos de Londres, James Magnussen nadou a prova para 47s10. A partir daí, a federação americana traça uma linha evolutiva e chega às indicações do número.
FONTE: DN
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