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sábado, 18 de agosto de 2018

Sarcopenia pode ser tratada com suplementos e exercícios

Perda de massa muscular afeta 15% dos brasileiros com mais de 60 anos
(foto: Pixabay)
Não tem jeito, com o envelhecimento, as pessoas passam a ter perda progressiva da massa muscular. Estudos revelam que em pessoas saudáveis, a diminuição da massa magra geralmente começa logo após os 30 anos, com perdas que chegam a 2% ao ano. Este processo de diminuição dos músculos é chamado de sarcopenia, afetando a qualidade de vida de muitos idosos.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Gerontologia, a partir dos 60 anos de idade, cerca de 15% dos brasileiros têm sarcopenia e este número se eleva após os 80 anos, chegando a 46%.

Como mostra o nutricionista esportivo Geovanni Sampaio, consultor da Atlhética Nutrition, a perda de massa muscular é uma das mais significantes alterações fisiológicas associadas ao envelhecimento. "Esse processo pode ser desencadeado por diversos fatores que não podemos menosprezar, como alterações hormonais, diminuição de ingestão de proteína e sedentarismo. A sarcopenia causa importantes alterações na mobilidade do idoso, aumentando a prevalência de patologias articulares como artrose e artrites. O treinamento de força vem se mostrado o método de treino mais efetivo para reverter todo esse processo de envelhecimento", diz o especialista.

O nutricionista lembra ainda que um programa alimentar bem elaborado e equilibrado é de suma importância para potencializar os ganhos do treinamento de força, retrocedendo assim a sarcopenia. "Alguns suplementos de destacam nesse auxilio de ganho de massa muscular, os mais promissores são a creatina e o whey protein [proteína do soro do leite]. A creatina é um dos suplementos mais evidenciados na literatura científica, diversos estudos demostram que a suplementação de creatina associada ao treino de força resulta na hipertrofia muscular", comenta Giovanni Sampaio.

Vale ressaltar que os mecanismos responsáveis pelo desenvolvimento da sarcopenia não são totalmente compreendidos, mas evidências sugerem que é uma condição multifatorial. Ainda assim, o déficit no consumo energético, de proteínas e outros nutrientes pode levar à desnutrição, que é um problema comum na população idosa. "São diversas as alterações que ocorrem no organismo no processo de envelhecimento que contribuem para essa situação, como a perda de apetite, redução do esvaziamento gástrico, saciedade precoce, menor absorção, alteração de paladar e olfato e doenças associadas. Além de comer menos, incluindo menos proteínas, os idosos têm maior necessidade de proteínas por inúmeros fatores: diminuição da resposta anabólica à proteína, catabolismo proteico relacionado a doenças, baixa disponibilidade de aminoácidos, diminuição da perfusão muscular e alterações hormonais", explica a nutricionista Juliana Guerrero.


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