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sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Saúde discute ações para combater a obesidade no Brasil

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta
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Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Ministério da Saúde pretende atacar o problema da crescente obesidade no Brasil, principalmente a obesidade infantil, com muita informação sobre a alimentação saudável, mais atividade física dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) e incentivo à rotulagem informativa, disse o ministro Henrique Mandetta.

O ministro tratou do assunto com representantes do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), durante reunião em Brasília, nessa quinta-feira (5).

A Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, divulgada no fim de julho pelo do Ministério da Saúde, registrou crescimento considerável de excesso de peso entre a população brasileira.

Segundo o levantamento, no Brasil, mais da metade da população, 55,7% tem excesso de peso. Um aumento de 30,8% quando comparado com percentual de 42,6% no ano de 2006. O aumento da prevalência foi maior entre as faixas etárias de 18 a 24 anos, com 55,7%. Quando verificado o sexo, os homens apresentam crescimento de 21,7% e as mulheres 40%.

Mandetta ressaltou que o combate à obesidade é uma aposta do Ministério da Saúde e considera essencial o apoio das sociedades médicas. “Nós vamos atacar a obesidade com muita informação sobre alimentação saudável, atividade física e rotulagem informativa. Tem que ser um desafio geracional e uma política sustentável ao longo do tempo, assim como foi com o tabaco. O apoio das entidades médicas é essencial”, disse.

“Compartilhamos com ele o fato que isso é uma informação que tem que entrar na Atenção Primária. Programa de Família, é lá que a gente tem que começar a como tratar alguém para que não tenha excesso de peso na vida. Obesidade é uma doença crônica, não é transmissível, ela não tem cura, tem controle”, acrescentou o presidente da Abeso, Mário Carra.
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