Para inibir fraudes digitais, a Polícia Civil de São Paulo preparou um relatório com dicas para o consumidor se proteger de crimes eletrônicos
Por Notícias ao Minuto - SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O isolamento social causado pela pandemia do coronavírus impulsionou o uso da internet para os mais diversos tipos de operação, de compras no supermercado a pagamentos de contas -o que também ampliou o espaço para hackers atuarem.Um tipo de golpe que cresceu em tempos de Covid foi a chamada engenharia social: uma manipulação psicológica em que o criminoso entra em contato direto com a vítima, faz ela acreditar que se trata de um contato do banco, e o incita a passar informações confidenciais, a baixar algum aplicativo ou a realizar transações financeiras em seu nome, por exemplo.
Para inibir essas e outras fraudes digitais, a Polícia Civil de São Paulo recorreu a informação. Preparou um relatório com dicas para o consumidor se proteger de crimes eletrônicos.
Além disso, o governo também iniciou uma campanha, em parceria com entidades privadas, para informar às pessoas sobre como evitar golpes no mundo digital. Durante o período da iniciativa serão apresentadas, mensalmente, dicas relacionadas aos problemas mais comuns e às medidas de prevenção que podem ser tomadas para evitá-los.
O consumidor pode receber as medicas por meio da hashtag #FiqueEsperto e de mensagens de textos e emails enviados aos usuários de serviços de telecomunicações.
Confira abaixo os principais golpes praticados por criminosos e como se proteger em cada situação.
Entre os golpes mais aplicados está a clonagem ou roubo da conta do WhatsApp por parte dos criminosos, que se fazem passar pela vítima para tentar extorquir seus conhecidos.
Para conseguir o acesso à conta, normalmente, o criminoso liga ou envia uma mensagem para o número da vítima, se passando por um funcionário de uma empresa ou de um banco. Neste primeiro contato, ele afirma que encaminhará um código de confirmação - que, na verdade, é o código de verificação do WhatsApp.
Para evitar cair no golpe, a Polícia Civil afirmou ser necessário ativar a confirmação e duas etapas do aplicativo de mensagens -recurso opcional do WhatsApp que adiciona uma camada extra de segurança à conta.
O órgão também avisa ao consumidor para que nunca forneça o código verificador que receber via SMS em seu celular e, também, para não instalar aplicativos de terceiros ou compartilhar informações pessoais a pedido de ninguém pelo WhatsApp.
A Polícia Civil recomenda: desconfie de situações em que a pessoa solicita a realização de transferências e pagamentos em caráter de urgência. Ligue para a pessoa que solicitou o dinheiro e verifique se realmente é ela quem está solicitação a transação.
Caso a pessoa tenha caído no golpe e tenha tido o celular clonado, o órgão afirma que a pessoa precisa entrar em contato com o email de suporte do WhatsApp (support@whatsapp.com).
Também será necessário pedir para amigos e familiares excluírem o telefone clonado de grupos e alertarem contatos.
De posse de todas as informações, procure a Delegacia de Polícia mais próxima de sua casa ou registre um boletim de ocorrência eletrônico.
Para as vítimas que fizeram o pagamento para o criminoso, a dica da Polícia Civil é para que o consumidor entre em contato com o banco o quanto antes para tentar bloquear o valor transferido.
As autoridades também avisam que é importante providenciar cópia ou prints das conversas realizadas, bem como do comprovante de pagamento. Com essas informações, procure uma Delegacia de Polícia para o registro de boletim de ocorrência.
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