Homens bradam ao soar das lâminas forjadas
Em riste, espadas selam tão sucintos destinos
E velam por vidas concisas, em breve ceifadas
E açoitam almas armadas com seus desatinos
Por trás da armadura, guerreiros sem causa
Pais ou filhos, sem filhos, nem pais, nem paz
Que lutam em luto, que fenecem sem pausas
Que rogam por glória, sem a honra que os jaz
No duelo em que apenas mortos sobrevivem
O nome de Deus valida as conquistas em vão
Daqueles que debocham de sua divina origem
No acaso do caos, os peões à pulsão dão vazão
Onde humanos ou bichos sequer se distinguem
Logo o absurdo faz do bárbaro súbita redenção
EM NOME DA HONRA (2009): http://agiripocavaipiar.blogspot.com/2012/08/em-nome-da-honra-2009.html
Pais ou filhos, sem filhos, nem pais, nem paz
Que lutam em luto, que fenecem sem pausas
Que rogam por glória, sem a honra que os jaz
No duelo em que apenas mortos sobrevivem
O nome de Deus valida as conquistas em vão
Daqueles que debocham de sua divina origem
No acaso do caos, os peões à pulsão dão vazão
Onde humanos ou bichos sequer se distinguem
Logo o absurdo faz do bárbaro súbita redenção
EM NOME DA HONRA (2009): http://
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