A capa da invisibilidade do Harry Potter ainda está longe de ser real, mas pesquisadores deram um passo importante em direção a ela (Foto: Reprodução) |
Alguns dos conceitos de capas de invisibilidade testados até hoje funcionam basicamente de uma mesma forma: eles alteram a forma como um raio de luz se espalha depois que é refletido por um objeto ou superfície. O problema é que, ao fazer isso, as soluções “forçam componentes com frequências diferentes em uma mesma onda de luz [...] a passar por variações diferentes de fase”, como explica um resumo do estudo, de autoria dos pesquisadores Luis Romero Cortés, Mohamed Seghilani, Reza Maram e José Azaña.
Na prática, isso significa que as ondas de luz são distorcidas, o que faz com que as capas de invisibilidade não tornem um objeto realmente imperceptível. Além disso, ao ter que lidar com a luz natural, as soluções podem simplesmente não funcionar – a luz do sol tem em seu espectro de faixas visível todas as cores possíveis, como explicou o pesquisador Josu Hernández-García em um artigo sobre o estudo, publicado no El País.
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