"E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece."
(Vinicius de Moraes - 1913/1980)
MOÇO VELHO OU VELHO MOÇO!
Mocidade que se foi tão de repente
Deixando saudades com boas lembranças
De rio cristalino com águas mansas
Que correu para o mar bravio e pungente.
Mocidade onde sonhei com esperança
Uma feliz velhice, um futuro ingente,
Oscilante... Vida que se faz premente,
Mas é dádiva para quem a ela alcança.
Ser sábio sendo velho pra mim não convém
Quando olho no espelho e a velhice me pinta
Um ser estranho, como se eu fosse outro alguém.
Perdão Deus, peço que o meu dolo não sinta...
Bem que poderíamos morrer nos anos cem
Mas como o vigor e o semblante de trinta.
20/08/2010 - D I L S O N - NATAL/RN -
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece."
(Vinicius de Moraes - 1913/1980)
MOÇO VELHO OU VELHO MOÇO!
Mocidade que se foi tão de repente
Deixando saudades com boas lembranças
De rio cristalino com águas mansas
Que correu para o mar bravio e pungente.
Mocidade onde sonhei com esperança
Uma feliz velhice, um futuro ingente,
Oscilante... Vida que se faz premente,
Mas é dádiva para quem a ela alcança.
Ser sábio sendo velho pra mim não convém
Quando olho no espelho e a velhice me pinta
Um ser estranho, como se eu fosse outro alguém.
Perdão Deus, peço que o meu dolo não sinta...
Bem que poderíamos morrer nos anos cem
Mas como o vigor e o semblante de trinta.
20/08/2010 - D I L S O N - NATAL/RN -
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