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segunda-feira, 12 de março de 2012

HEMODIÁLISE

1,6 mil depende de hemodiálise na Capital

Especialistas aproveitam a comemoração do Dia Internacional do Rim, hoje, para fazer um alerta sobre a epidemia de doenças crônicas ligadas ao órgão, por conta do crescimento do número de casos nos últimos anos.

Atualmente, cerca de 1.600 pacientes renais dependem de hemodiálise em Fortaleza. No Ceará, cerca de 3.500 pessoas precisam do tratamento. Estima-se que 12 milhões de brasileiros têm alguma doença renal crônica. O mais alarmante é que cerca de 70% deles não sabem que são portadores e o diagnóstico das enfermidades no País é tardio.

O problema se agrava mais nos municípios do Interior, onde o atendimento médico é mais precário. As informações são do nefrologista Paulo Rossas Mota, presidente da Fundação do Rim em Fortaleza. O médico explica que, além de ser responsável pela filtração do sangue e eliminação de toxinas, os rins também regulam a pressão arterial, controlam a quantidade de sal e água no corpo e ainda produzem hormônios responsáveis pela produção do sangue e pelo fortalecimento dos ossos.

A insuficiência renal crônica é a perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. O mal funcionamento do órgão pode causar o comprometimento de todo o organismo, resultando em anemia, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, predisposições a infecções e doenças ósseas. Se o problema não for tratado a tempo, o quadro pode evoluir para a morte.

Segundo a Fundação do Rim em Fortaleza, 12 milhões de brasileiros têm algum problema renal, mas 70% deles ainda não sabem disso
FOTO: ELIZÂNGELA SANTOS
Especialistas aproveitam a comemoração do Dia Internacional do Rim, hoje, para fazer um alerta sobre a epidemia de doenças crônicas ligadas ao órgão, por conta do crescimento do número de casos nos últimos anos.

Atualmente, cerca de 1.600 pacientes renais dependem de hemodiálise em Fortaleza. No Ceará, cerca de 3.500 pessoas precisam do tratamento. Estima-se que 12 milhões de brasileiros têm alguma doença renal crônica. O mais alarmante é que cerca de 70% deles não sabem que são portadores e o diagnóstico das enfermidades no País é tardio.

O problema se agrava mais nos municípios do Interior, onde o atendimento médico é mais precário. As informações são do nefrologista Paulo Rossas Mota, presidente da Fundação do Rim em Fortaleza. O médico explica que, além de ser responsável pela filtração do sangue e eliminação de toxinas, os rins também regulam a pressão arterial, controlam a quantidade de sal e água no corpo e ainda produzem hormônios responsáveis pela produção do sangue e pelo fortalecimento dos ossos.

A insuficiência renal crônica é a perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. O mal funcionamento do órgão pode causar o comprometimento de todo o organismo, resultando em anemia, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, predisposições a infecções e doenças ósseas. Se o problema não for tratado a tempo, o quadro pode evoluir para a morte.

Abandono

A artesã Helena Faustino, 44, aos 29 anos sentia fortes dores de cabeça e nas costas, cansaço e percebia um inchaço nas pernas. Ela sabia que era hipertensa, mas não procurava tratamento médico. "Eu não me importava. Eu tinha abandonado meu corpo, daí o meu corpo me abandonou", lembra.

Depois de dias sentindo o incomodo, passou a ficar totalmente dependente da família já que não conseguia comer ou tomar banho. Um dia, ela acabou sendo levada às pressas ao hospital em estado grave. Helena perdeu a consciência e só se recuperou após ser submetida a sessões de hemodiálise. Seus rins haviam parado totalmente de funcionar. Foram oito anos em tratamento contínuo, quatro horas por dia, três vezes por semana, para recuperar uma melhor condição de vida. Em 2012, ela completa seis anos de transplantada.

Doença silenciosa

As doenças renais crônicas podem evoluir silenciosamente. Em alguns casos, os sintomas só aparecem quando o órgão já está com 70% do funcionamento comprometido. "A doença pode evoluir até a perda completa da função renal e a ocorrência de problemas cardiovasculares", orienta Rossas. Por isso, a recomendação é a de sempre pedir exames de urina, sangue e de pressão arterial, para a verificação de sinais das doenças, principalmente para os hipertensos, diabéticos e pessoas com casos do mal na família.

Segundo o especialista, as doenças renais crônicas acontecem por condições hereditárias, inflamações e infecções, mas, na maioria das vezes, estão ligadas a complicações da diabetes e da hipertensão arterial.

Medidas preventivas devem ser adotadas por todos. O grande inimigo dos rins é o sal. Sendo assim, boas práticas alimentares são indispensáveis. A prática de exercícios, o controle do peso, da glicemia e da pressão sempre são indicados.

Sintomas

1. Pressão alta
2. Inchaço (principalmente no rosto e nas pernas)
3. Sangue na urina
4. Cólica renal causada por cálculos (pedras)
5. Indícios de infecção urinária
6. Palidez cutânea e fraqueza

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