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quarta-feira, 13 de maio de 2020

Mês da masturbação ganha novos sentidos durante o confinamento

Diretora e produtora sueca de filmes eróticos, Lust viu o movimento em suas plataformas online de filmes adultos crescer 30% desde o início da pandemia
© Shutterstock
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Maio foi proclamado o mês da masturbação em 1995 em homenagem à médica Joycelyn Elders, a primeira secretária de saúde negra dos EUA.

Demitida em dezembro de 1994 pelo então presidente Bill Clinton depois de defender a inclusão da masturbação na educação sexual escolar, Elders escancarou um velho tabu, que a pandemia parece agora desempacotar.

Vinte e cinco anos depois, maio é o mês em que boa parte do mundo ocidental está em isolamento social devido ao novo coronavírus, e a masturbação vive seus dias de glória: ganhou o apelo pouco sutil da quarentena e a recomendação de organizações médicas e governamentais.

"Um evento sem precedentes como uma pandemia deve afetar profundamente a maneira como pensamos sobre intimidade. E deve influenciar, no longo prazo, a maneira como nos tocamos, amamos os outros e transamos", avalia Erika Lust.

Diretora e produtora sueca de filmes eróticos, Lust viu o movimento em suas plataformas online de filmes adultos crescer 30% desde o início da pandemia.

"Isoladas, as pessoas estão procurando formas de entretenimento, e o autoprazer pode ajudar a aliviar parte das tensões que estamos vivendo com a pandemia, além de também aumentar nossa autoconfiança", diz. "Pesquisas sugerem que a masturbação traz bem-estar, e ainda por cima pode melhorar o sistema imunológico", diz ela.

Há nisso certo exagero. Um estudo alemão de 2004 já apontou maior presença de células de defesa em homens durante excitação sexual e orgasmo, mas especialistas garantem que isso não significa que o sistema imunológico esteja mais ativo ou vigilante por causa da masturbação.

O que autoridades médicas vêm propondo desde o início da pandemia é que a masturbação pode, sim, proteger indivíduos da Covid-19 -mas simplesmente porque os mantém longe de outras pessoas que podem estar contaminadas, mesmo sem saber.

A própria Organização Mundial da Saúde (OMS), que décadas atrás identificava a masturbação como um transtorno da sexualidade em sua Classificação Internacional de Doenças (CID), agora sugere a prática como o tipo de sexo mais seguro possível em face do alastramento da Covid-19.

Autoridades da Colômbia e da cidade de Nova York também sugeriram em documentos oficiais que a masturbação é mais segura que o sexo presencial compartilhado.

"As recomendações de prevenção à disseminação do vírus já aboliram o beijo na boca e restringiram o repertório de casais que não têm segurança total sobre a ausência do vírus no outro", explica a psiquiatra Carmita Abdo, professora da USP e coordenadora do Programa de Estudos da Sexualidade (Prosex) do Hospital das Clínicas.

"Quem mora sozinho acabou ficando restrito à masturbação ou ao sexo virtual, que nada mais é do que uma masturbação com vídeo, o que amplia a participação de sentidos como a visão e a audição", explica ela. "Com isso, a masturbação, que há 40 anos era vilã, mudou de categoria e passou a ser recomendada."

O sexo presencial e compartilhado oferece riscos evidentes, a partir do contato com a saliva de uma pessoa contaminada.

Já se sabe que o coronavírus está presente nas fezes da pessoa infectada, mas não há essa confirmação em relação ao sêmen e aos fluídos vaginais -ainda que um estudo preliminar e de amostragem reduzida tenha apontado para a presenta do novo vírus no esperma de doentes por Covid-19.

Abdo, no entanto, ressalta que a masturbação só apresenta risco zero quando mãos e brinquedos sexuais que entrarem em contato com mucosas da vagina, do pênis e do ânus estiverem adequadamente higienizados.

Para Lust, as pessoas estão usando esse período de confinamento como uma oportunidade de explorar novas formas de viver seus desejos. "Práticas como camming [exibicionismo via webcams] ou sexting [mensagens de conteúdo sexual] se tornarão mais comuns. E aposto que elas não vão diminuir quando a emergência médica acabar", aposta a cineasta sueca, que durante a quarentena dirigiu seu primeiro filme pornô a distância.

"Sex and Love in the Time of Quarantine" (sexo e amor nos tempos da quarentena) teve quatro sets de filmagem: a sala de um casal em Barcelona, o sofá de uma atriz em Los Angeles, o quarto de um ator em Nova York e a cama de um casal na Flórida. Combinadas as instruções, eles mesmos se filmaram e mandaram as gravações para Lust e sua equipe editarem.

Lust se notabilizou por criar filmes pornôs ditos feministas, com enredos menos banais, pessoas de corpos normais em cenas que parecem menos forçadas e nas quais a mulher tem tanto protagonismo e atenção quanto o homem.

"Eu tive de reinventar meu jeito de dirigir filmes durante a quarentena. E, diante das circunstâncias, estamos implementando esse tipo de processo para os próximos projetos até que seja seguro para todos voltarmos a gravar em sets de filmagens", explica, sem saber quando isso deve acontecer.

Para respeitar o espírito do tempo de pandemia, dois dos personagens do filme de Lust estão sozinhos em suas casas e, diante das câmeras, seguem o script recomendado pelas autoridades médicas e se masturbam.

"Ainda que muitos países estejam deixando seus regimes mais restritivos de isolamento social, acho que a masturbação vai permanecer por um bom tempo como o tipo mais seguro de sexo que podemos ter", opina ela.

Abdo, coordenadora do Prosex, explica que, mesmo antes da pandemia, já havíamos entrado numa era em que o sexo virtual -leia-se a masturbação com companhia a distância, na maior parte das vezes- vinha ganhando espaço.

"O sexo virtual já vinha aumentando e não é algo novo para muitas pessoas. Quando o isolamento social passar, é algo que deve, em alguma medida, ficar -assim como o home office, a faxina da própria casa e outros hábitos da pandemia", explica a psiquiatra.

"Trata-se de uma prática altamente conveniente: é fácil, é confortável, é barato", pontua Abdo. "E o virtual requer que você agrade apenas a você mesmo e no seu ritmo -enquanto o sexo presencial pede que você se integre e componha com o outro", diz.

"Minha dúvida é se, no final do isolamento, as pessoas vão preferir estar com o outro e se adaptar a ele, ou vão concluir que é muito mais econômico e objetivo resolver seu desejo com o sexo virtual", questiona. "Acho que parte da resposta depende do tempo que durar essa fase de isolamento."
POR NOTÍCIAS AO MINUTO

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Quais são os perigos de andar descalço em casa?

Para algumas pessoas, andar descalço pode ser uma das grandes alegrias sensoriais da vida, principalmente na infância, mas alguns cuidados são necessários.
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Agora que passamos a maior parte dos nossos dias em casa, e as salas de estar transformaram-se em escritórios, temos a tendência a andar mais tempo descalços. Mas quais são os perigos? A Healthy falou com o cirurgião ortopédico Andy Brief para descobrir. 

Segundo o médico, andar descalço em casa aumenta a probabilidade de cortes ou feridas já que está mais sujeito a deixar cair algo no pé, a arranhar os dedos ou a pisar um objeto estranho. Além disso, se estiver de meias, corre maior risco de escorregar e cair. 

Além disso, pode criar problemas nos tecidos moles e nos ossos apenas por estar descalço.

"Andar descalço ou com o uso inadequado de calçado, as pessoas ficam vulneráveis ao desenvolvimento de problemas nos pés, devido à ausência de suporte adequado", explica Andy Brief. "Sem apoios, acolchoamento do calcanhar e almofadas, inevitavelmente surgirão problemas".

Lewandowski autoriza divulgação de exames de Bolsonaro

Na decisão, Lewandowski explicou que a ação deve ser arquivada após a AGU entregar os exames.
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ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou hoje (13) a divulgação dos laudos dos exames de covid-19 realizados pelo presidente Jair Bolsonaro.

A medida foi tomada após a Advocacia-Geral da União (AGU) entregar espontaneamente os exames do presidente, que deram negativo para o novo coronavírus.

O caso envolveu uma ação do jornal O Estado de S.Paulo para que Bolsonaro fosse obrigado a entregar os laudos ao jornal. Em março, o presidente informou que testou negativo nos dois exames que realizou.

Na decisão. Lewandowski explicou que a ação deve ser arquivada após a AGU entregar os exames.

“A União, antes mesmo de ser intimada, entregou espontaneamente em meu gabinete os laudos dos exames que a reclamante buscava obter por meio da mencionada ação ordinária, para que estes, uma vez juntados aos autos, como consequência lógica e jurídica, fossem conhecidos não apenas por aquela, mas também por todos os que neles tivessem algum interesse”, diz a decisão.

Antes da decisão do ministro do STF, a Justiça Federal em São Paulo determinou a entrega dos exames ao jornal, mas o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, suspendeu a decisão. Noronha entendeu que deve ser assegurado ao presidente e a todos os cidadãos a proteção à intimidade.

Com informação: Agência Brasil

Exames de Bolsonaro entregues ao STF deram negativo para coronavírus, apontam laudos

Laudos têm codinomes; jornal 'O Estado de S. Paulo' foi à Justiça para garantir acesso. Presidente chegou a anunciar resultados, mas se recusou a mostrar documentos por dois meses.
ASSISTA O VÍDEO AQUI
Laudos entregues pelo governo ao Supremo Tribunal Federal (STF) indicam que o presidente Jair Bolsonaro teve resultado negativo nos exames para o novo coronavírus. Os exames foram abertos ao público nesta quarta-feira (13).
Os documentos só foram divulgados após o jornal "O Estado de S. Paulo" entrar na Justiça pedindo acesso.
Antes, o presidente já tinha anunciado os resultados negativos em redes sociais, mas se recusava a mostrar os laudos em si.
Os três exames usaram o método PCR, considerado mais eficaz porque rastreia o material genético do coronavírus. Ele identifica bem a Covid-19 a partir dos primeiros três dias de sintomas – diferentemente do teste rápido, que tem eficácia maior após o 10º dia de sintomas.
Segundo ofícios anexados pela AGU no Supremo, foram utilizados nos laudos nomes de terceiros para preservação da imagem e privacidade do presidente da República e por questões de segurança. O CPF e a data de nascimento nos papéis são, de fato, de Bolsonaro.
"Para a realização dos exames foram utilizados no cadastro junto ao laboratório conveniado Sabin os nomes fictícios Airton Guedes e Rafael Augusto Alves da Costa Ferraz, sendo preservados todos dados pessoais de registro civil junto aos órgãos oficiais", afirma o ofício do Comandante Logístico do Hospital das Forças Armadas, Rui Yutaka Matsuda.
O processo chegou ao Supremo Tribunal Federal e, na noite desta terça (12), a Advocacia-Geral da União (AGU) forneceu os laudos ao ministro relator, Ricardo Lewandowski. Os papéis foram mantidos em envelope lacrado e, no início da tarde, Lewandowski determinou a inclusão nos autos, sem sigilo.
"Determino a juntada aos autos eletrônicos de todos os laudos e documentos entregues pela União em meu gabinete, aos quais se dará ampla publicidade", afirmou o ministro na decisão.
A ação movida pelo "Estadão" foi marcada por idas e vindas. O jornal chegou a receber decisões favoráveis, com a determinação de que o exame fosse entregue em 48 horas, mas o governo conseguiu reverter a ordem no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3).
O jornal recorreu, então, ao Supremo. Nesta terça, a AGU decidiu entregar os laudos antes mesmo de uma decisão do ministro Lewandowski.
Confira, abaixo, os detalhes de cada teste apresentado pelo governo ao STF.

Primeiro exame


Primeiro exame entregue ao Supremo Tribunal Federal, em processo sobre testagem de Jair Bolsonaro — Foto:STF/Reprodução
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https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/05/13/laudos-atestam-que-bolsonaro-teve-resultado-negativo-nos-tres-testes-para-o-novo-coronavirus.ghtml

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