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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

MEC não pode emitir carteira estudantil a partir desta segunda-feira

IDs terão validade até a data de expiração
@José Cruz / Agência Brasil
O Ministério da Educação (MEC) não está emitindo novas identidades estudantis (IDs) – as carteiras digitais de estudante. A suspensão, que começou a vigorar neste domingo (16), deve-se ao fim da validade da Medida Provisória 895/2019, que instituía o aplicativo e, gratuitamente, disponibilizava o documento virtual para estudantes de instituições de ensino brasileiras.

A ID Estudantil dá, ao estudante, direito a meia-entrada em eventos culturais e esportivos. De acordo com o MEC, as 325.746 IDs estudantis já emitidas continuarão valendo, até sua data de expiração. Apesar de o estudante não ter de pagar qualquer taxa pela carteira virtual, cada unidade sai a R$ 0,15, valor arcado pelo governo federal.

Na avaliação do presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão, a criação dessa carteira estudantil “supostamente gratuita, mas paga com dinheiro público” (a um custo de R$0,15 por unidade, de acordo com o governo) pelo MEC foi uma “forma de ameaça e de retaliação do governo federal contra o movimento estudantil”, uma vez que comprometeria a principal fonte de receita das entidades representativas dos estudantes no país.

“Essa MP foi imposta com claro objetivo de perseguir um setor da sociedade que tem feito oposição ao governo", disse Montalvão à Agência Brasil.

De acordo com a UNE, a MP acabou sendo vista com desconfiança pelos parlamentares e por grande parte da opinião pública. “Essa rejeição, associada aos graves ataques feitos por este governo à educação, acabou influenciando o Congresso, a ponto de não conseguir ter o apoio necessário para a aprovação da MP”, acrescentou o representante dos estudantes universitários.

Segundo o MEC, o objetivo da ID Estudantil é oferecer uma alternativa à carteirinha de plástico que continua sendo emitida por entidades estudantis como UNE e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a um custo de R$ 35. À época do lançamento da ID Estudantil, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que o objetivo da medida era "acabar com o monopólio e a exclusividade daqueles que sempre forneceram esse documento".

De acordo com a UNE, estudantes de baixa renda podem receber o documento gratuitamente, desde que comprovem renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio.

Procurado pela Agência Brasil, o MEC informou que não comenta declarações da UNE.

Wolbachia: Campo Grande (MS) terá mosquitos que combatem a dengue

O estado é o segundo do país a participar da estratégia do Ministério da Saúde, que utiliza uma bactéria para reduzir a capacidade do mosquito Aedes aegypti de transmitir o vírus da dengue, zika e chikungunya
Foto: Erasmo Salomão / ASCOM MS
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, assinou nesta segunda-feira (17), em Campo Grande (MS), documento que formaliza a participação do município no “Método Wolbachia”. A estratégia inovadora é do Ministério da Saúde e consiste em infectar o mosquito Aedes aegypti com uma bactéria chamada wolbachia, que reduz a capacidade de o mosquito transmitir a dengue, zika e chikungunya. Para apoiar o projeto, cerca de 2.500 profissionais de saúde, entre agentes de endemias e agentes comunitários de saúde, estão sendo capacitados entre os dias 17 e 18 de fevereiro e vão atuar nas ações de vigilância, incluindo a mobilização da população nesta nova estratégia.

“A Wolbachia é uma tecnologia do SUS. Os primeiros testes foram realizados em Niterói (RJ) e, após os bons resultados, decidimos expandir para outras regiões de diferentes biomas, como Campo Grande. O Ministério da Saúde tem aportado recursos e mudou sua linha de pesquisa. Agora as pesquisas financiadas partem dos problemas que afetam a população e o SUS, a exemplo de soluções para doenças como dengue, malária e leishmaniose”, destacou o ministro Luiz Henrique Mandetta.

A assinatura do Termo de Cooperação entre o Ministério da Saúde, Fiocruz e secretarias de saúde de Mato Grosso do Sul e de Campo Grande ocorre durante a abertura do “Encontro Estadual de Vigilância em Saúde: integração, vigilância e Atenção Primária”, promovido pela Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul. A ideia é apresentar e discutir, neste espaço, ações de imunização, vigilância das arboviroses, tuberculose e o Método Wolbachia, com a participação da equipe do World Mosquito Program (WMP), da Fiocruz, responsável pelo projeto, desde a produção de ovos dos insetos até a preparação para liberação nos locais em que o projeto acontece.

Ainda em Campo Grande, o ministro Mandetta entrega 80 equipamentos (monitores de sinais vitais e desfibriladores) para atendimento à população em unidades de saúde de 42 municípios do estado.
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Sabe o que é a hipocondria digital?

Será uma dor de cabeça ou um tumor? O Dr. Google não tem resposta para tudo
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hipocondria digital é um problema recente, ligado às novas tecnologias e à popularização da internet e dos motores de busca. Trata-se de procurar sintomas na web, o que leva as pessoas a pensar que uma simples dor de cabeça pode ser um tumor no cérebro, ou que uma crise de eczema atópico pode significar cancro da pele. 

De acordo com alguns meios de comunicação espanhóis e brasileiros, este é um fenômeno que preocupa os médicos, porque além dos problemas que podem decorrer de um auto-diagnóstico e da auto-medicação, pode evoluir para ansiedade e pânico.

Procure sempre uma opinião especializada. Uma dor de cabeça pode ser, simplesmente, uma dor de cabeça. 

Rotina de festas no carnaval exige cuidados com a saúde

Veja algumas dicas para curtir os dias de folia da melhor forma
© REUTERS / Paulo Whitaker
Para curtir todos os dias de folia no carnaval, é preciso estar atendo à saúde. O clima é propício para quadros de desidratação, alergias na pele e transmissão de infecções. Mas, com medidas preventivas, a festa segue com muita diversão e sem problemas.

Um dos primeiros alertas é para o consumo abusivo de bebidas alcoólicas e a mistura com energéticos. A nutricionista Luciana Sarmento, do Espaço Stella Torreão, diz que essa combinação aliada ao calor excessivo pode levar à desidratação e outros perigos como intoxicação alcoólica, vômitos e até desmaios. Além de se manter hidratado com água, isotônicos ou água de coco, ela indica uma alimentação adequada e leve.

A doença do beijo é bem comum no carnaval, embora o beijo não seja a única via de contrair o vírus da mononucleose. A contaminação também pode ocorrer por meio de espirro, tosse e saliva em copos e outros utensílios. A melhor prevenção é evitar o contato íntimo com muitas pessoas, já que nunca é possível saber quem está infectado.

E é só falar em carnaval que já pensamos no glitter e no sol que vai iluminar e aquecer a passagem do trio elétrico. "Os cuidados com o sol devem ser redobrados durante as atividades ao ar livre e não esqueça de usar roupas e sapatos confortáveis", alerta Alessandra Romiti, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A dica é moderar na maquiagem, em espumas e sprays para evitar alergias. Além disso, inclua chapéu ou boné de aba larga, óculos de sol com proteção UV e filtro solar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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