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terça-feira, 30 de outubro de 2018

Guedes defende aprovação de reforma da Previdência ainda em 2018

Para retomar a votação, será preciso suspender a intervenção federal na área de segurança pública do Rio de Janeiro
Bolsonaro
O economista Paulo Guedes, principal assessor econômico do presidente eleito Jair Bolsonaro, defendeu a aprovação da proposta de reforma da Previdência que está no Congresso Nacional ainda este ano. O economista frisou que apoiava a reforma antes de passar a coordenar o programa econômico de Bolsonaro e não mudaria de ideia. Segundo Guedes, porém, novas reformas serão necessárias no próximo governo.

“Trabalharam dois anos nessa reforma. Passei dois anos dizendo: ‘aprovem a reforma da Previdência’. Evidente que não posso, só agora que passei para o governo, dizer ‘não aprovem a reforma da Previdência’”, afirmou Guedes, em entrevista a jornalistas pouco antes de entrar na casa do empresário Paulo Marinho, no Rio, onde está se reúne com Bolsonaro.

Segundo Guedes, um novo sistema será proposto para as futuras gerações. “Vamos criar uma nova Previdência com regime de capitalização, mas existe uma Previdência antiga que está aí. Então, além do novo regime trabalhista e previdenciário que devemos criar para as futuras gerações, temos que consertar essa que está aí”, disse o economista.

O assessor de Bolsonaro não detalhou negociações com o governo Michel Temer em torno da aprovação da atual proposta de reforma da Previdência como está no Congresso. Para retomar a reforma da Previdência ainda este ano, seria preciso suspender a intervenção federal na área de segurança pública do estado do Rio de Janeiro.

Guedes disse apenas que já se reuniu com o secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, a quem chamou de “excelente técnico”, para examinar a proposta atual.

“Depois tive reuniões com os irmãos (Arthur e Abraham) Weintroub, que estão fazendo uma proposta bastante semelhante a do Chile”, afirmou o assessor, elogiando o modelo do sistema previdenciário chileno, que fomentou a acumulação de capital e o aumento da produtividade.

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Sabia que existem alimentos com ação anabolizante?

Uma dieta adequada pode ajudar o corpo na produção e manutenção dos músculos
Quem costuma frequentar academia de ginástica sabe que os músculos não surgem do dia para noite e dependem, sobretudo, de treino regular, repouso e boa alimentação. Por isso, é preciso ter cuidado para não cair na tentação dos esteroides anabolizantes, substâncias extremamente perigosas, amplamente conhecidas por aumentar a performance e os resultados dos treinos, porém, a um custo bem elevado: o comprometimento da saúde.

Contudo, existem caminhos para o desenvolvimento muscular sem cair em armadilhas. Uma alternativa é fortalecer a dieta com alimentos pró-hormonais, em especial aqueles capazes de aumentar a secreção de testosterona e de GH (hormônio do crescimento). De efeito anabolizante, esses hormônios são indispensáveis para que o corpo consiga progredir no ganho de força e de massa magra.

Embora muitas pessoas associem o termo unicamente às chamadas "bombas", anabolizantes podem ser, na realidade, substâncias variadas, inclusive alimentos. O conceito, na verdade, está ligado ao anabolismo – estado no qual o corpo constrói e/ou aumenta o nível de massa magra. Portanto, anabolizantes são substâncias capazes de beneficiar a construção muscular. Já as controversas "bombas" são, especificamente, esteroides – hormônios anabólicos sintéticos capazes de propiciar um ganho de massa acelerado e eficiente, porém, com efeitos colaterais extremamente danosos, quando usados de maneira indiscriminada.

Conforme explica o nutricionista esportivo William Ribeiro, consultor da Nature Center, nutrientes anabolizantes são indispensáveis no cardápio de quem deseja melhorar os resultados dos treinos "Uma boa dieta é fundamental para qualquer indivíduo que pratica musculação, pois evita que o corpo entre no estado catabólico, ou seja, passe a utilizar a massa magra como energia. Porém, melhorar o estado anabólico vai além: certos nutrientes são capazes de estimular a produção endógena, ou seja, natural, de testosterona, GH e outros hormônios anabólicos, beneficiando o desenvolvimento físico sem oferecer maiores riscos à saúde", afirma o especialista.
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Presidente Eleito, Jair Bolsonaro, concede primeira entrevista na TV.

Por que o Dia de Finados?

É uma antiquíssima tradição da Igreja Católica rezar por todos os fiéis falecidos, no dia 2 de novembro. A todos os que morreram "no sinal da fé" a Igreja reserva um lugar importante na Liturgia: há uma lembrança diária na Missa, com o Momento (= lembrança) dos mortos, e no Ofício divino.
No dia de Finados a Igreja autoriza que cada sacerdote possa celebrar três Missas em sufrágio das almas dos falecidos.

Desde os primeiros séculos a Igreja reza pelos falecidos. No segundo livro de Macabeus, da Bíblia, encontramos esta recomendação: “É coisa santa e salutar lembrar-se de orar pelos defuntos, para que fiquem livres de seus pecados”. (2Mac 12,46)

Com a lembrança dos falecidos a Igreja quer lembrar a grande verdade, baseada na Revelação: a existência da Igreja triunfante no Céu; padecente no Purgatório e a militante na terra. O Purgatório é o estado intermediário, mas temporário “onde o espírito humano se purifica e se torna apto ao céu”.

O nosso Catecismo explica que: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu. A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados”.(n. 1030 -1031)

A Tradição da Igreja está repleta de ensinamentos sobre a oração pelos mortos. S. João Crisóstomo (349-407), bispo e doutor da Igreja, já no século IV recomendava orar pelos falecidos: “Levemos-lhe socorro e celebremos a sua memória… Porque duvidar que as nossas oferendas em favor dos mortos lhes leva alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer as nossas orações por eles” (Hom. 1Cor 41,15).

“Os Apóstolos instituíram a oração pelos mortos e esta lhes presta grande auxílio e real (In Philipp. III 4, PG 62, 204).

Que significa rezar pelos mortos?

Tertuliano (†220) – Bispo de Cartago, diz: “A esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágio todos os dias aniversários de sua morte” (De monogamia, 10).

Tertuliano atesta o uso de sufrágios na liturgia oficial de Cartago, que era um dos principais centros do cristianismo no século III: “Durante a morte e o sepultamento de um fiel, este fora beneficiado com a oração do sacerdote da Igreja”. (De anima 51; PR, ibidem)

São Cipriano (†258), bispo de Cartago, refere-se à oferta do sacrifício eucarístico em sufrágio dos defuntos como costume recebido da herança dos bispos seus antecessores (cf. epist. 1,2). Nas suas epístolas é comum encontrar a expressão: “oferecer o sacrifício por alguém ou por ocasião dos funerais de alguém”. (Revista PR, 264, 1982, pag. 50 e 51; PR ibidem)

Devemos rezar pelos mortos?

São Cirilo, bispo de Jerusalém (†386), disse: “Enfim, também rezamos pelos santos padres e bispos e defuntos e por todos em geral que entre nós viveram; crendo que este será o maior auxílio para aquelas almas, por quem se reza, enquanto jaz diante de nós a santa e tremenda vítima”(Catequeses. Mistagógicas. 5, 9, 10, Ed. Vozes, 1977, pg. 38).

No dia de Finados, não festejamos a morte, mas a vida após a morte, a ressurreição que Cristo nos conquistou com sua morte e Ressurreição. O Catecismo da Igreja lembra que: “Reconhecendo cabalmente esta comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, a Igreja terrestre, desde os tempos primeiros da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos…”(CIC, § 958)

Algo muito importante, as almas também rezam por nós, afirma o Catecismo: “A nossa oração por eles [no Purgatório] pode não somente ajudá-los, mas também torna eficaz a sua intercessão por nós”. (n. 958)

Falando dos falecidos disse um dia o Papa João Paulo II: “Numa misteriosa troca de dons, eles [no Purgatório] intercedem por nós e nós oferecemos por eles a nossa oração de sufrágio.” ( L´Osservatore Romano de 08/11/92, p. 11)

“A tradição da Igreja exortou sempre a rezar pelos mortos. O fundamento da oração de sufrágio encontra-se na comunhão do Corpo Místico… Por conseguinte, recomenda a visita aos cemitérios, o adorno dos sepulcros e o sufrágio, como testemunho de esperança confiante, apesar dos sofrimentos pela separação dos entes queridos” (LR, n. 45, de 10/11/91)

A Igreja ensina que as almas em purificação no Purgatório, não podem mais fazer nada por elas mesmas, porque a morte põe fim ao tempo de conquistar méritos diante de Deus; então, quem as socorre são os santos e o fiéis na terra. Por isso, é grande obra de caridade para com as almas oferecer para sufrágio delas a santa Missa, o Terço, as indulgências, as orações, penitências e esmolas.

Papa Francisco: “A memória dos defuntos, o cuidado pelas sepulturas e os sufrágios são o testemunho de uma confiante esperança, enraizada na certeza de que a morte não é a última palavra sobre o destino do ser humano, porque o homem está destinado a uma vida sem limites, que tem sua raiz e sua realização em Deus” (Oração do Ângelus, 02/11/2014).

Por Professor Felipe Aquino

Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno,

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