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terça-feira, 31 de março de 2020

Setor de máquinas e equipamentos tem aumento de 1,5% em fevereiro

Segundo Abimag, setor registrou alta de 0,2% no nível de emprego
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O setor de máquinas e equipamentos teve alta de 1,5% no faturamento de fevereiro em comparação ao mesmo período de 2019, segundo balanço divulgado hoje (31) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). As receitas ficaram em R$ 10 bilhões no mês de fevereiro. No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, os fabricantes de bens de capital registram queda de 0,8%.

As exportações também registraram alta em fevereiro, crescendo 8,8% em comparação ao mesmo mês do ano passado, totalizando US$ 754,87 milhões. No acumulado do primeiro bimestre de 2020, com a retração de 26,6% nas vendas para o exterior observada em janeiro, o setor ainda tem queda de 9,6% nas exportações.
Puxaram a alta das vendas para o exterior os segmentos de fabricantes de máquinas para indústria de transformação e de máquinas para agricultura, ambos com crescimento de 18% no primeiro bimestre do ano.
A expectativa da Abimaq é que as receitas das exportações continuem em expansão nos próximos meses devido às entregas de pedidos já feitos. A associação avalia que com os efeitos do coronavírus na economia mundial novos pedidos devem ser adiados, impactando negativamente as exportações a partir de maio.
Com 306 mil trabalhadores, o setor de máquinas e equipamentos registrou alta de 0,2% no nível de emprego de fevereiro em comparação com o mesmo mês de 2019.

Cinco coisas que podem acontecer se deixar de comer carne vermelha

O seu corpo vai definitivamente mudar
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Seja para salvar animais, proteger o meio ambiente ou ajustar a dieta, deixar de comer carne vermelha terá, certamente, efeitos no seu corpo.
O Lifestyle ao Minuto apresenta-lhe cinco coisas que podem acontecer: 
A carne vermelha é rica em calorias. Corte-a da sua dieta diária e poderá ver um número menor na balança. Um artigo publicado no Journal of General Internal Medicine relatou que pessoas que seguem uma dieta vegetariana perdem mais peso do que as outras.

Pode sentir-se menos inchado
O corpo digere a carne vermelha mais lentamente do que outros alimentos, e é por isso que pode sofrer de prisão de ventre, dor abdominal e gases.

A sua pele pode melhorar
Carregue nas frutas e legumes, que são ricas em vitaminas como A, C e E que são conhecidas por combater os radicais livres que causam manchas na pele.

Os seus níveis de colesterol podem descer
Corte na carne vermelha e reduza a quantidade de gorduras saturadas, que foram associadas a níveis mais altos de colesterol. Embora o colesterol alto possa estar ligado aos seus genes, cortar a carne vermelha ajudará bastante a reduzir os níveis do seu corpo.

Reduzir o risco de certos tipos de câncer
Dietas ricas em gordura saturada têm sido associadas ao aumento da inflamação no corpo, e a inflamação crônica tem sido associada ao desenvolvimento de câncer. Em 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a carne vermelha como um possível agente cancerígeno, estando associado, em particular, a um risco aumentado de câncer do cólon.

'Maju Coutinho é horrível e está lá por causa da cor', diz empresário

Rodrigo Branco teceu comentários racistas contra Maju e Thelma do BBB20
© Divulgação / TV Globo
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O empresário Rodrigo Branco, famoso guia de turismo de celebridades -como Larissa Manoela- em Orlando, surpreendeu amigos e seguidores nesta segunda (30) ao fazer pronunciamentos racistas contra a apresentadora e jornalista Maju Coutunho e a participante Thelma, do Big Brother Brasil 20.

Em conversa via live de Instagram com a influenciadora digital Ju de Paulla, ele disse que "torcer por Thelma é racismo" e que sua torcida existe apenas porque "ela é negra coitada".

"É a mesma coisa que falo da Maju Coutinho. Ela é péssima, é horrível. Eu assisti hoje e ela fala tudo errado. Ela só está lá por causa da cor", afirmou.

"Ela não tem uma carreira, ela nunca foi repórter de campo, ela fala tudo errado e eu, como diretor de TV, vou te falar, ela lê o TP errado."

A repercussão das falas foi negativa, e, momentos depois, o empresário recorreu ao seu perfil no Instagram para se desculpar. Por meio de um vídeo, ele diz que "várias vezes já falei besteiras e já falei de coisas que mudei de ideia. [...] É ignorante não mudar de ideia, não ouvir e não conversar".

"Falei um monte de merda. Não falei nada como eu penso, queria explicar o que queria falar. Queria falar uma coisa e falei totalmente outra coisa, fui totalmente racista", continuou. "Recebi ligações de amigos meus, principalmente. Por isso é bom ter amigos. [...] Eu sei escutar".

A influenciadora Ju de Paula, por sua vez, publicou um texto em seu Instagram em que conta o ocorrido. "O racismo se apresentou exatamente do jeito que ele faz, sem pedir licença. Eu fiquei sem acreditar no que eu estava ouvindo, eu até tentei explicar pro Rodrigo e para os seguidores o quão racista é aquela fala dele, mas fui interrompida algumas vezes. Fiquei muito nervosa e confesso que fiquei sem saber como agir", diz ela. "Obviamente não compactuo com nada do que foi dito sobre Thelma e Maju."

Johnson & Johnson pode ter vacina para Covid-19 no início de 2021 com capacidade de produzir até um bilhão de doses

Produção será feita nos EUA, que financiou em US$ 421 milhões a expansão na produção da empresa. Testes em humanos serão realizados em setembro - e se der certo, vacina estará pronta em 2021
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POR OLHAR DIGITAL
Com um investimento que chega a US$ 1 bilhão, a Johnson & Johnson anunciou que pretende ampliar sua capacidade de fabricação para produzir mais de 1 bilhão de doses de uma vacina que está sendo testada para interromper a pandemia novo coronavírus.
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LEIA TAMBÉM:Coronavírus: A vacina brasileira

segunda-feira, 30 de março de 2020

Senado aprova benefício de R$ 600 a autônomos e informais

Projeto vai à sanção presidencial
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O Senado aprovou hoje (30) o pagamento de um auxílio emergencial por três meses, no valor de R$ 600, destinado aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa. Chamado de “coronavoucher”, a ajuda vem para reparar as perdas de renda para algumas fatias da sociedade durante o período de isolamento, quando as oportunidades de trabalho para essas categorias estão escassas.


A aprovação foi unânime, com 79 votos favoráveis e apoio dos senadores da oposição e do governo. O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), foi um dos vários parlamentares que se manifestaram. “Estamos precisando de tais iniciativas de injetar na veia o dinheiro para o cidadão comprar comida e sobreviver a essa calamidade. A primeira vez que o dinheiro vai chegar na mão do povo vai ser nesse projeto. É calamidade, as pessoas estão precisando”.

LEIA TAMBÉM: Auxílio Emergencial: Quanto é? Quem pode? Recebo Bolsa Família, tenho direito?
O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) destacou que o projeto é um consenso entre Congresso Nacional e governo federal. Já o líder do governo na Casa, Fernando Bezerra (MDB-PE), afirmou que mais de 30 milhões de brasileiros serão beneficiados com essa medida.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que, graças a um ajuste de redação, o benefício também contemplará inscritos no Cadastro Único após o dia 20 de março. Em seguida, o líder da oposição afirmou que esse não é o momento de priorizar as finanças do Estado. “Não cabe se pensar em gasto público. Esse é um momento emergencial, que temos que atender as necessidades das pessoas”.
Logo após a aprovação, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, usou o Twitter para pedir ao presidente da República a sanção imediata do projeto. Alcolumbre está afastado de suas atividades após ter sido diagnosticado com o novo coronavírus.
Em nome dos brasileiros que passam dificuldades financeiras neste momento de pandemia do Covid-19, solicito ao presidente da República @jairbolsonaro a sanção imediata do projeto de lei,que garante auxílio de R$600aos trabalhadores autônomos, aprovado há pouco pelo @SenadoFederal

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Inclusão de outras categorias

Outro projeto já ganha forma no Senado, para incluir outras categorias, como motoristas de táxi ou de aplicativo e pescadores sazonais, dentre outros a serem definidos. Weverton Rocha (PDT-MA) lembrou dos músicos, que perderam trabalhos durante o isolamento. Essa pode ser outra categoria a entrar no novo projeto. Esse texto, previsto para ser votado amanhã (30), será de autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e tem relatoria de Esperidião Amin (PP-SC).
Vieira foi o relator do projeto aprovado hoje. Seu nome foi escolhido justamente por conhecer bem o tema e já discutir a inclusão de novas categorias a partir das emendas que recebeu para análise. As emendas não foram acatadas para evitar que mudanças de mérito do projeto o fizessem voltar à Câmara.

Forças Armadas ampliam produção de álcool em gel e cloroquina

Laboratórios atuam em parceria com Ministério da Saúde
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O Ministério da Defesa anunciou que os laboratórios químicos das Forças Armadas aumentaram a produção de álcool em gel e de cloroquina. A produção em caráter emergencial acontece de forma conjunta no Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM), no Laboratório Químico Farmacêutico do Exército (LQFEx) e no Laboratório Químico Farmacêutico da Força Aérea (LAQFA), todos localizados no Rio de Janeiro.

“Temos 10 mil bisnagas de álcool gel em embalagens de 85ml em estoque. A ideia é produzir 180 mil bisnagas”, declarou a coronel médica do Exército Carla Clausi, subdiretora de Saúde Operacional do Exército.
A Aeronáutica também vai ampliar a produção a partir de hoje (30). O Laboratório Químico da Força Aérea produzirá mais de 1.200 litros de álcool em gel. Após essa data, a expectativa, de acordo com o Ministério da Defesa, é aumentar a produção para 8 mil litros desse produto para limpeza das mãos.
“Nós também adquirimos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como macacão, touca e luva, para distribuir aos hospitais da FAB. Vamos enviar esses produtos, de forma emergencial, para uso dos médicos e enfermeiros que estão enfrentando o Coronavírus”, afirmou a tenente-coronel farmacêutica Andreia Brum, diretora interina do LAQFA.
O laboratório da Marinha também faz parte da força-tarefa. “O setor de pesquisa e desenvolvimento iniciou árduo trabalho para formular e adequar a estrutura fabril, a fim de permitir a produção de sanitizantes como o álcool em gel 70%. Na segunda-feira passada (20), foi prontificado o primeiro lote em escala industrial do referido produto”, informou o capitão de Mar e Guerra André Hammen, diretor do LFM.

Cloroquina 

Além da produção de álcool em gel, os três laboratórios estão unindo forças para ampliar a produção de cloroquina, medicamento recentemente autorizado pelo Ministério da Saúde para ser utilizado no tratamento de pacientes acometidos por coronavírus em estado grave. O laboratório do Exército é detentor do registro desse medicamento e iniciou a produção na segunda-feira passada (23).
Assim que a produção for concluída, cabe aos laboratórios da Força Aérea e da Marinha as etapas de embalagem e rotulagem. “As ações conjuntas permitirão acelerar a produção, de forma que sejam concluídos dois lotes por semana, o que representa cerca de 500 mil comprimidos”, explicou o Capitão de Mar e Guerra André Hammen.

Laboratórios químico-farmacêuticos

Os laboratórios químico-farmacêuticos das Forças Armadas atuam em parceria com o Ministério da Saúde, reduzindo o custo de produção e a compra de medicamentos importantes de alto custo e complexidade. Ao todo, são 21 laboratórios oficiais no país, que, juntos, produzem cerca de 30% dos medicamentos utilizados no Sistema Único de Saúde (SUS).

Químico alerta para cuidados no uso do álcool em gel

Depois de passar o produto nas mãos, é preciso ter cuidado com fogo
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A falta de álcool gel no mercado tem levado muitas pessoas, no desespero de conseguir o produto, a comprá-lo sem os devidos cuidados quanto à procedência. Caseiro, falsificado ou legalizado, o produto pode representar um risco alto de queimaduras. O alerta foi feito pelo gerente de fiscalização do Conselho Regional de de São Paulo, Wagner Contrera, que é também conselheiro suplente do Conselho Federal de Química.

Depois de passar o produto nas mãos é preciso ter cuidado ao acender um cigarro ou o fogão da cozinha.
Contrera disse já ter recebido relatos sobre o uso exagerado do produto. “Neste momento de tensão, em que todos estão com medo da covid-19, muitas pessoas cometem excessos. Usam máscaras até quando dirigem sozinhas no carro. No caso do álcool gel, as pessoas usam em grande quantidade e a todo momento. Aí esquecem e vão acender um cigarro ou mesmo o fogão, para preparar as refeições. É um verdadeiro perigo”, disse o gerente do conselho de química.
Segundo o químico, entidades ligadas a tratamentos de queimaduras relatam casos de pessoas que se queimam ao se aproximar de fontes de calor logo após passar  álcool gel nas mãos. “O gel também é inflamável e, conforme mostram as embalagens, não pode ser deixado ao alcance de crianças nem de animais domésticos."
“Se o produto industrializado já é perigoso, o que dizer do falsificado?”, alertou o gerente. 
No caso do álcool em gel falsificado – ou mesmo dos caseiros, que seguem receitas" disponibilizadas na internet – os riscos são ainda maiores, colocando em perigo não só a vida do consumidor como as do fabricante e do vendedor
“Mesmo que a pessoa tenha a receita, há que se considerar vários outros fatores, inclusive a matéria-prima utilizada. Se elas não são fáceis de ser compradas por empresas legalizadas, imagina por leigos. Isso de misturar álcool líquido com gelatina ou gel para cabelo é tudo conversa fiada de pessoas que, infelizmente, se acham geniais por inventar isso em cinco minutos de reflexão. A manipulação por pessoas não preparadas é de extremo perigo”, disse à Agência Brasil.

Efeito oposto

Segundo o químico, dependendo do caso pode, em vez de propiciar assepsia, os produtos podem ter efeito oposto, por desenvolver microrganismos, mesmo que tenham mesma aparência e consistência.
“O álcool gel é produzido a partir de álcool com alta concentração, uma mistura que fica em 70%. Quando feito por processo industrial, há todo um cuidado. Mas, se feito em casa ou de forma improvisada, é extremamente perigoso, por se tratar de um produto altamente inflamável. Não à toa, a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] publicou há quase 20 anos uma resolução proibindo a venda de álcool líquido acima de 54 graus nos mercados”, argumentou.
Ele explicou que é muito difícil identificar a "olho nu” as diferenças entre o produto legal e o falsificado. “Em alguns casos, quando a falsificação é grosseira, dá para se notar na embalagem, mas, em outros casos, e já vimos isso até mesmo em shampoos e produtos de limpeza, a embalagem é tão bem feita que o consumidor acaba não percebendo.”
Coordenador da Divisão de Química Tecnológica do Instituto de Química, da Universidade de Brasília, o professor Floriano Pastore afirma que, normalmente, ao se colocar gelatina em uma solução aquosa, ela fica mais viscosa. “E se essa solução tiver um pouco de álcool, vai ter cheiro típico de álcool gel. No entanto, não terá a principal característica, que é o porcentual aproximado de 70% de etanol, para proporcionar a qualidade bactericida e desinfetante ao produto.”.
Uma boa dica é levar em consideração o local  onde o álcool em gel está à venda.O ideal é comprar em farmácias e supermercados, ou estabelecimentos similares, que respondem pela garantia do produto, evitando adquiri-lo no mercado informal..

Crime contra a saúde pública

Além de representar riscos para quem o manipula, fabricar e comercializar álcool gel falsificado é crime, passível de punição tanto pela autoridade sanitária como, administrativamente, pelos conselhos regionais e federal de química.
“Tanto quem fabrica como quem comercializa está praticando crime contra a saúde pública, e respondem por isso. E se houver envolvimento de um profissional de química, nosso conselho abre processo administrativo paralelo ao criminal. Se ele for conivente, poderá ser suspenso ou impedido de exercer a profissão”, disseContrera.
Segundo o químico, só empresas registradas junto à Anvisa, e tendo profissional responsável técnico, têm autorização para fabricar álcool gel. As empresas são fiscalizadas pelos conselhos regional e federal de química, que verificam se os profissionais são habilitados. Já a vigilância sanitária é responsável por verificar se as boas práticas de fabricação são seguidas e se o estabelecimentos está de acordo com o que a legislação sanitária determina.

Senado aprova distribuição de merenda escolar aos estudantes sem aulas

Proposta segue para a sanção do presidente da República
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O Senado aprovou hoje (30) o projeto de lei que prevê a distribuição dos alimentos da merenda escolar aos estudantes que estão com as aulas suspensas. De autoria do deputado Hildo Rocha (MDB-MA), a matéria foi aprovada na Câmara na semana passada, e no Senado foi relatada pelo senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL). O projeto segue agora para sanção presidencial.

A votação foi rápida, com a leitura do parecer pelo relator e, em seguida, a votação simbólica. Desde o dia 20 de março as sessões são realizadas de forma remota. Apenas o presidente da sessão, senador Antonio Anastasia (PSD-MG), e o senador Weverton Rocha (PDT-MA) estavam nas dependências do Senado.
O texto aprovado determina que, em situações de emergência ou calamidade pública, “fica autorizada, em todo o território nacional, em caráter excepcional, a distribuição imediata aos pais ou responsáveis dos estudantes nelas matriculados, com acompanhamento pelo [Conselho de Alimentação Escolar] CAE, dos gêneros alimentícios adquiridos com recursos financeiros recebidos, nos termos desta Lei, à conta do [Programa Nacional de Alimentação Escolar] Pnae.”
“Muitos dos estudantes que dependem da merenda escolar como fonte de nutrientes diários, com as escolas fechadas, podem ficar sem comer, especialmente se consideramos a queda da renda familiar de grande parte da população”, disse Cunha em seu relatório.

Coronavírus: A vacina brasileira


FONTE DO VÍDEO:
Em movimento inédito, cientistas do mundo, inclusive do Brasil, buscam a vacina para a Covid-19
Liderado pelo imunologista Jorge Kalil, coordenador do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor) da Universidade de São Paulo (USP), estudo desenvolve uma vacina com as chamadas “cascas virais”, sem material genético, e, portanto, não infecciosas, para induzir respostas do sistema imune. “Esse mecanismo deverá se mostrar ainda mais forte que outras propostas que têm surgido, que injetam uma porção sintética de material genético do vírus no organismo, diz Kalil. A busca por uma vacina é uma das frentes da corrida global contra o novo coronavírus. Mais de trinta empresas e instituições acadêmicas também estão na corrida para criar um imunizante. Dessas, ao menos quatro encontram-se na fase de testes em animais, necessária para garantir uma proteção química capaz de gerar anticorpos contra o vírus, e duas — uma nos Estados Unidos e a outra na China — já iniciaram os testes em humanos. #Coronavírus #Vacina

Diante de pandemia, população deve estar alerta sobre notícias falsas

Entidades se mobilizam para desmentir as fake news
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POR AGÊNCIA BRASIL
A pandemia do novo coronavírus e as medidas de isolamento social vêm sendo acompanhadas pela ampla profusão de conteúdos sobre o tema. Com isso crescem também as notícias falsas, prática difundida no Brasil e no mundo nos últimos anos. Nesse momento,a população deve tomar ainda mais cuidado tanto para não acreditar em mentiras quanto para não repassá-las.
Notícias bombástica, prometendo remédios ou saídas milagrosas têm circulado no ambiente online, em redes como Whatsapp, Facebook, Instagram e Youtube. Pessoas sem qualquer qualificação divulgam providências sem embasamento que tratariam a covid-19, como pequenas doses “shots” de imunidade ou a atribuição de poder de cura à hidroxicloroquina, mesmo contra determinação do Ministério da Saúde.  
As notícias falsas espalham desinformação e dificultam a divulgação de informações e orientações pelas autoridades à população. Diante da preocupação com a pandemia, o cuidado com a verificação para o repasse muitas vezes pode diminuir, aumentando a circulação desses conteúdos enganosos.
Um exemplo é a foto de supostos saques na cidade de São Vicente, no litoral Paulista. O episódio ocorreu, mas em 2013, e não agora. A imagem ganhou milhares de cliques e compartilhamentos em redes sociais. Ela foi desmentida por agências de checagem, como a Aos Fatos.

Checar informações

Entre as orientações estão duvidar de fontes desconhecidas, buscar orientações nos sites oficiais das autoridades de área, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Organização Pan-Americana da Saúde, braço regional da OMS, o Ministério da Saúde e as secretarias municipais e estaduais e evitar repassar informações sem certeza, mesmo que venham de amigos ou familiares. É possível também checar em diversas agências ou projetos, como LupaAos Fatos e Comprova.
O Ministério da Saúde lançou uma página direcionada a desmentir os boatos. O site desmente inúmeras mensagens falsas, como orientações do órgãos que nunca foram dadas, anúncios de vacinas, formas de prevenção que não funcionam (como gargarejo com água morna, sal e vinagre) e alegações sobre o vírus, como o fato de ele morrer em temperaturas partir de 26º .

Guia

O Comitê Gestor da Internet lançou um guia com dicas para manter um uso seguro da Internet, que aborda, entre outros temas, o cuidado com boatos e mensagens. Uma cartilha específica sobre como evitar e combater boatos foi publicada juntamente com o material.
Conforme a publicação, em geral os boatos difundidos apresentam uma série de características:

Coronavírus: trabalho expõe motociclistas a risco de contágio

Sem autorização para quarentena, muitos saem às ruas sem proteção
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POR AGÊNCIA BRASIL
Durante a pandemia de Covid-19, motociclistas que fazem entrega de produtos têm ficado expostos ao contágio da doença. Parte deles não foi liberada pelos empregadores para permanecer em casa, para cumprir medidas de isolamento e quarentena, e uma parcela daqueles que têm saído às ruas realiza as atividades desprotegida, conforme apurou a Agência Brasil
Com a situação, os profissionais também podem acabar transmitindo o coronavírus para suas famílias e clientes. Em muitos casos, a contaminação pode ocorrer sem que se saiba, já que existem pessoas assintomáticas, aquelas que têm a doença e não apresentam sintomas.
Na página do Facebook do Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas Intermunicipal do Estado de São Paulo (SindimotoSP), mais conhecido como Sindicato dos Motoboys, há inúmeros relatos sobre o assunto. Em uma postagem, um deles aponta a omissão do dono do restaurante onde trabalha, por não ter buscado orientar os empregados sobre os cuidados necessários durante o exercício de suas funções.
Pela página do sindicato, também se observa que profissionais da categoria têm improvisado diante da falta de fornecimento de itens capazes de protegê-los, como álcool em gel. Um deles, por exemplo, sugere que os colegas que não encontrarem as máscaras respiratórias para comprar façam como ele e sobreponham folhas de lenço umedecido, no lugar das máscaras. A substituição, no entanto, é inadequada, já que as máscaras realmente eficazes na proteção têm características específicas, conforme cita o Protocolo de Tratamento do Novo Coronavírus, do Ministério da Saúde.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, destaca que pessoas com suspeita da doença devem usar máscara cirúrgica e que as de pano e as de algodão ou gaze não são recomendadas para essa finalidade.
O SindimotoSP, inclusive, promoveu uma ação para distribuir kits com uma embalagem de 50 gramas de álcool em gel 70% e outra para limpeza do aparelho celular. No total, mais de mil motoboys foram retirar seus kits.

Perspectiva do trabalhador

Há cinco meses prestando serviço a aplicativos de delivery, Kennedy de Oliveira tem trabalhado sob risco de contaminação por coronavírus. Ele diz que não recebeu, até o momento, álcool em gel e que tem limpado as mãos apenas quando faz alguma parada onde o produto seja disponibilizado. "Eu uso álcool em gel quando eu chego ao estabelecimento [onde retira o produto para entrega] e está disponível para a gente usar", explicou o motoboy à reportagem, em um intervalo entre uma entrega e outra.
Perguntado sobre quantas entregas faz a cada dia, Kennedy responde que a quantidade varia bastante, mas que "motoboys mais dedicados e com tempo livre" completam 22, em média. Isso indica que uma eventual transmissão do coronavírus iniciada nesse meio poderia avançar rapidamente.
O iFood, empresa em que Oliveira está cadastrado, tem encaminhado aos entregadores mensagens que orientam a limpar as bolsas de armazenamento dos alimentos e a entregar as encomendas sem ter contato físico com os clientes, deixando-as em locais como caixas de correio.
Os clientes, por sua vez, são estimulados a efetuar pagamento pelo aplicativo. "O mês de março continua com muitos pedidos! Se tiver algum problema com o pedido ou desejar fazer a entrega sem contato físico, use o chat ou telefone para falar com o seu cliente", diz uma das mensagens endereçadas aos entregadores.
Sobre os entregadores cadastrados em aplicativos, o presidente do Sindicato das Empresas de Distribuição das Entregas Rápidas do Estado de SP (Sedersp), Fernando Souza, ressalta que, como muitos deles cumprem jornada de trabalho extensa, podem já estar com a saúde fragilizada. Tais condições de trabalho podem representar um risco ainda maior à sua saúde, caso contraiam coronavírus, diz Souza,. 
"Eles não têm nenhum tipo de higienização. E tem outra coisa: eles não se alimentam direito. Imagina como deve estar a resistência [imunológica] desses profissionais", destaca Souza. Ele ressalta que o Sedersp não responde por empresas que fazem pedidos e entregas por meio online.

Responsabilidade do empregador

domingo, 29 de março de 2020

"Se eu tiver que errar, que seja pelo excesso e não pela omissão", diz Camilo sobre renovação de quarentena

Camilo teve encontros virtuais com representantes do setor produtivo, que pressionam o governador a autorizar a retomada dos trabalhos
Governador deu entrevista exclusiva ao O POVO
 neste sábado, 28 (Foto: REPRODUÇÃO)
Em entrevista exclusiva ao O POVO neste sábado, 28, após reunião com autoridades de saúde do Ceará, o governador Camilo Santana (PT) falou que as decisões que serão tomadas no Estado “levarão em conta aspectos econômicos”, “mas, em primeiro lugar, será considerada a saúde das pessoas”.

Questionado se deve renovar o decreto de quarentena que suspendeu as atividades do comércio e o transporte intermunicipal, o chefe do Executivo respondeu: “Não podemos aumentar o risco da nossa população. Ela precisa ser protegida. E disso não abrirei mão. Se tiver que errar, que seja pelo excesso e não pela omissão”.

De ontem para hoje, Camilo teve encontros virtuais com representantes do setor produtivo, que pressionam o governador a autorizar a retomada dos trabalhos a partir desta segunda-feira, 30. Nessa sexta-feira, o presidente da República Jair Bolsonaro afirmou que eventual responsabilidade por danos financeiros seria dos gestores estaduais.

O governador deve decidir amanhã se prorroga ou não a validade do documento que determinou isolamento e suspensão temporária por dez dias, publicado no dia 20/3. O prazo expira na segunda.

Sobre a postura de Bolsonaro diante das ações de combate ao novo coronavírus no País, o petista declarou: “Eu diria que tem havido graves equívocos na condução dessa crise. Defendo uma coordenação nacional das ações por parte do Governo Federal. Na ausência disso, cada estado age de forma diferente e toma medidas diferentes tentando proteger a população do seu estado”.

Apenas no Ceará, já são 282 casos confirmados da infecção. Três pessoas morreram. O estado tem o maior número de contágios do Nordeste e o terceiro do Brasil.

Leia abaixo a íntegra da entrevista com o governador Camilo Santana:

Com famílias em isolamento, saiba como evitar acidentes domésticos

Ambiente físico é determinante em fatores relacionados a acidentes
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O distanciamento social, que vem sendo adotado em muitas cidades do Brasil para tentar frear o avanço dos casos de covid-19 no país, mantém famílias inteiras em casa o tempo todo. Com isso, aumentam as chances de acidentes domésticos ocorrerem, principalmente com crianças e idosos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), dentre os fatores relacionados a acidentes domésticos está o ambiente físico.

Assim, casas pequenas com cozinhas e quartos apertadas são um fator que pode aumentar o risco de acidente. Mais ainda são as casas mal conservadas, com fiação, tubulação ou gás em mau estado, que representam o maior perigo. Segundo a entidade, os locais de acidentes mais frequentes são, nesta ordem: cozinha, banheiro, corredor, escada, quarto e sala.

A cozinha é perigosa porque é lá que queimaduras, cortes e intoxicações podem acontecer. A SBP recomenda que o botijão de gás fique do lado de fora da casa, que tomadas elétricas sejam protegidas e os fios presos, materiais de limpeza devem estar fora do alcance das crianças, assim como objetos cortantes, tais como facas, garfos, pratos e copos de vidro, saca rolhas e espetos. Esses utensílios devem ser guardados em gavetas ou armários com travas.

Nos banheiros, os cosméticos, medicamentos e aparelhos elétricos devem ser mantidos longe do alcance das crianças. O piso deve ser mantido seco e com tapetes antiderrapantes. A fiação do chuveiro deve estar em bom estado e presas no alto. No quarto das crianças, as tomadas devem ter protetores, os móveis não devem ter cantos pontiagudos e os brinquedos devem ser guardados em ordem, para evitar quedas. As janelas devem ter proteção, como telas.

Idosos

Uma casa com pessoas acima de 65 anos requer ainda mais cuidados para evitar acidentes. As quedas são mais frequente. Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), um terço dos idosos acima dos 65 anos sofre, a cada ano, pelo menos uma queda. E quanto mais o tempo passa, maior o risco de queda.

Um estudo realizado pela doutora em gerontologia biomédica Iride Caberlon e divulgado pela SBGG mostra que alguns fatores podem causar ou aumentar o risco de quedas dentro de casa. Iluminação insuficiente nos cômodos, superfícies irregulares, pisos escorregadios, objetos espalhados na área de circulação, tapetes soltos, móveis instáveis, camas altas, sofás, cadeiras e vaso sanitário baixo e prateleiras de difícil alcance.

Além disso, o uso de calçados ou chinelos em más condições ou mal adaptados aos pés e solado escorregadio, bem como bengalas e andadores inadequados ou mal adaptados também podem provocar quedas. “Para a prevenção relativa a estes fatores o mais importante é adequar e manter uma casa segura, a qual deve sofrer adequações continuas, conforme as alterações das condições de saúde da pessoa idosa ao longo do período da longevidade”, diz o estudo.
POR AGÊNCIA BRASIL

Sertanejo 2020 - Sertanejo Bruto 2020 - Seleção dos Melhores

É #FAKE mensagem que fala em cadastro para receber de R$ 600 a R$ 1.200 de auxílio emergencial por causa do coronavírus

Texto que circula em redes sociais coloca link para que a pessoa clique e fique vulnerável a golpes. Auxilio ainda depende de aprovação e atende a público específico.
Foto: G1
Por Roney Domingos, POR G1
Circula pelas redes sociais uma mensagem que diz que o governo acaba de liberar o cadastramento do auxílio emergencial no valor de R$ 600 a R$ 1.200. O texto afirma que o agendamento deve ser feito no app oficial e ordena ao leitor que "faça o agendamento" apontando um link que não tem nenhuma relação com o governo federal. Também afirma que o cadastramento deve ser feito até o dia 28 de março. É #FAKE.

LEIA TAMBÉM:Auxílio Emergencial: Quanto é? Quem pode? Recebo Bolsa Família, tenho direito?

Foto: G1
O governo federal não está fazendo nenhum cadastramento para que as pessoas recebam auxílio emergencial. O link apontado na mensagem pode fazer com que as pessoas caiam em golpes. Procurado, o Ministério da Economia diz que a medida anunciada precisa passar pela aprovação do Senado, para então serem viabilizados os processos de transferência de recursos.

O governo federal enviou ao Congresso uma proposta de auxílio de R$ 200. Nesta quinta (26), a Câmara aprovou um auxílio no valor de R$ 600 a trabalhadores informais por três meses em razão da pandemia do coronavírus. A mulher que for mãe e chefe de família poderá receber R$ 1,2 mil.
Com a aprovação, o texto segue para votação no Senado. Ainda não há data definida para a análise. Se for aprovado pelo Senado, o auxílio ainda dependerá de um decreto do presidente Jair Bolsonaro determinando como será o pagamento.
O pagamento do auxílio emergencial é limitado a duas pessoas da mesma família. Pela proposta aprovada na Câmara, poderá receber o montante o autônomo que não receber benefícios previdenciários, seguro desemprego nem participar de programas de transferência de renda do governo federal, com exceção do Bolsa Família.
O boato é uma nova versão de uma mensagem falsa anterior, também uma tentativa de golpe, checada pelo Fato ou Fake e amplamente desmentida pelo governo. A versão anterior falava em cadastro para receber os R$ 200 de auxílio-cidadão. A nova versão do boato apenas muda o valor, mas continua igualmente falsa.

Entenda o projeto
O projeto altera uma lei de 1993 que trata da organização da assistência social no Brasil. De acordo com o texto, o dinheiro será concedido a título de “auxílio emergencial” por três meses ao trabalhador que cumprir os seguintes requisitos:
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